O presente artigo contrasta dados linguísticos extraídos de cinco livros didáticos para trazer contribuições à Lexicografia Pedagógica. Tendo em vista que o PNLD orienta que o dicionário Tipo 2 deve cobrir o 2º, 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental, procuramos mostrar que essa homogeneidade linguística não é verificada nos livros didáticos. De acordo com os dados, o ideal é que o dicionário Tipo 2 seja voltado para o 4º e 5º ano. Além disso, os resultados indicaram que paráfrases explanatórias de dicionários Tipo 2 não deveriam ultrapassar 14 palavras. Os dados foram obtidos através da ferramenta computacional Coh-Metrix-Port.PALAVRAS-CHAVE: Lexicografia Pedagógica. Paráfrase Explanatória. Livros Didáticos.
ABSTRACTThis paper contrasts linguistic data obtained from five didactic books on Portuguese language in order to contribute to Pedagogical Lexicography. Bearing in mind that the most recent version of PNLD suggests that Type-2 dictionary should be used during the 2nd, 3rd, 4th and 5th years of elementary education, we point out that this linguistic homogeneity is not verified in didactic books. According to data, Type-2 dictionaries should be adopted during the 4th and 5th years of school life. Moreover, data also showed that an explanatory paraphrase of a Type-2 dictionary should not have more than 14 words. Data were obtained through the Coh-Metrix-Port computational tool.KEYWORDS: Pedagogical Lexicography. Explanatory Paraphrase. Didactic Books.
O presente artigo discute possíveis contribuições da semântica cognitiva para a otimização de definições lexicográficas do tipo whole-sentence. Nos últimos anos, as whole-sentence definitions têm ganhado reconhecimento nas obras lexicográficas pedagógicas em razão de sua maneira diferenciada de explicar o significado das palavras para o consulente. Apesar de apresentar uma notória aproximação com os postulados da semântica cognitiva, muito pouco se tem teorizado sobre esse tipo de definição, de modo que a sua elaboração ainda é feita de maneira bastante intuitiva pelos lexicógrafos. Desta forma, com o intuito de fornecer subsídios de base teórica para o aprimoramento das definições whole-sentence, o presente artigo discute pontos de contato entre as whole-sentence definitions e a semântica cognitiva, estreitando, assim, as relações entre a teoria semântica e a prática lexicográfica. Além disso, o artigo também apresenta uma proposta prática de aplicação da semântica cognitiva na elaboração das definições whole-sentence, tomando como base os princípios da semântica de frames e a base de dados da FrameNet.
As definições de cores encontradas nos dicionários do português estão passíveis a uma série de críticas. A análise dos verbetes de cores dos dicionários AuE (2004), HouE (2001), MiE (2001) e AnMS (1813) revelou que nenhuma destas obras apresentam verbetes de cores satisfatórios no que diz respeito à elucidação do significado de uma cor. Além disso, foi constatado que poucas foram as modificações sofridas nas definições de cores das obras do século XXI quando comparadas à obra do século XIX. O fato de os verbetes de cores dos dias atuais apresentarem falhas semelhantes às dos verbetes de cores de obras editadas há quase 200 anos parece indicar uma lacuna nos estudos lexicográficos que trate das cores nos dicionários. O presente trabalho se dispõe a apresentar e discutir os problemas encontrados nos verbetes de cores. Para tanto, se procurou estabelecer uma relação entre os problemas encontrados nos verbetes de cores e a teoria lexicográfica, a fim de explicar o problema e, assim, melhor entendê-lo.
Even though English pedagogical lexicography has been essentially focused on dictionaries to non-native speakers (the so-called learner's dictionaries), it is possible to find a very restricted group of pedagogical reference works concerned with the teaching of English to young native speakers, known as school dictionaries. This review evaluates one of those rare works-the Oxford Primary Dictionary (OPD, 2011), an English dictionary compiled to primary school students aged nine or more. This analysis contemplates the four component parts of any semasiological dictionary: the outside matter, the macrostructure, the mediostructure and the microstructure (Landau, 2001; Hartmann & James, 2002). The first component part to be analysed is the outside matter. This component consists of external texts which do not belong to dictionary entries. The outside matter can be divided into three different parts according to its position in the dictionaryfront matter, middle matter and back matter.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.