O objetivo deste estudo é discutir sobre a saúde mental dos profissionais da educação, de duas escolas da rede pública, da cidade de Iguatu-CE, frente os desafios encontrados durante a pandemia da COVID-19, com a adoção do ensino remoto emergencial (ERE). A metodologia foi exploratória e descritiva, com uso de questionários aplicados com professores. Dentre os resultados, identificou-se os principais sintomas de esgotamento emocional relatados pelos docentes foram medo de lidar com o desconhecido, insegurança, insatisfação e ansiedade por ter que se adaptar a uma nova rotina. A relação trabalho e família, a necessidade de adaptação rápida e contínua, a centralidade do conteúdo e o ensino para as famílias que se tornam avaliadores da prática docente também pode causar fadiga. Quanto a utilização de ferramentas digitais, todos (as) os (as) professores (as) relataram que tiveram dificuldades para a adaptação as novas tecnologias. Uma das maiores preocupações dos (as) professores (as) também incluiu a defasagem na aprendizagem dos alunos, pois grande parte desses estudantes não tinham acesso à internet, não participavam das aulas remotas por diversos motivos. Concluímos reafirmando a importância de se pensar sobre ações que promovam saúde mental do professor, nesses novos tempos que ainda exigem adaptação e reinvenção.
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Catalogação na publicação Elaborada por RFB Editora
P474Pesquisas em temas de educação / Ednilson Sergio Ramalho de Souza (Editor) -Belém: RFB, 2022.(Pesquisas em temas de educação, V.6) Livro em PDF 3.600 KB., il.
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