ResumoSurgido nos anos 80, o crack tornou-se rapidamente temido e perigoso, sendo a adolescência o grupo vulnerável ao envolvimento. Este estudo investigou as representações da imprensa sobre o crack e adolescência. A coleta ocorreu no Jornal do Commercio-PE entre julho/2009 a junho/2010, resultando em 117 matérias. Os dados foram analisados pelo sofware Alceste, que apontou seis classes agrupadas em dois eixos: ações de enfrentamento -políticas públicas, ações sociais, busca pelo tratamento e, consumo de outras drogas. O segundo criminalidade e droga -marcados pela prisão e morte. O crack é representado como uma pedra, e a morte como elemento de objetivação. A associação entre crack e adolescência resulta na dependência, mortes e prisões, sendo o tratamento uma alternativa buscada, mas quase nunca alcançada. Palavras-chave:Representação social, adolescente, crack. AbstractAppeared in the 80s, the crack quickly became feared and dangerous, adolescence appears as a vulnerable group because of its involvement. This study aimed to observe the representations of the media from Pernambuco referring to the relationship between crack and adolescence. The search was conducted in
O objetivo foi investigar como homossexuais masculinos idosos interpretaram e se portaram em situações nas quais se perceberam alvo de preconceito. Foram entrevistados seis senhores contatados a partir da técnica “bola de neve”, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Para coleta de dados utilizou-se entrevista semi-estruturada apoiada em roteiro contendo questões sócio-demográficas e abertas versando sobre situações possíveis de preconceito e discriminação sofridos, bem como as estratégias utilizadas pelos entrevistados para lidarem com as ocasiões nas quais acreditam terem sido discriminados nas relações familiares, amorosas, profissionais e de amizades, podendo incluir qualquer etapa da vida deles. Após a coleta, as entrevistas foram transcritas na íntegra e tratadas segundo a análise de conteúdo categorial. Os resultados apontaram que metade dos participantes sente-se apoiados igualmente a um heterossexual no que diz respeito aos direitos sociais garantidos por lei. Sobre episódios preconceituosos vivenciados em seus locais de trabalho ou seleções de emprego, a maioria disse que não havia sofrido. Contudo, há elementos ambivalentes na fala de alguns, revelando implicitamente situações as quais já passaram, sendo ainda apelidados ou ofendidos com palavras pejorativas em relação à homossexualidade, inclusive por familiares no decorrer da vida. Houve casos de agressões físicas sofridas. Então, procuram se resguardarem como maneira de proteção e diante dos resultados foi possível obter uma compreensão mais clara sobre o preconceito no contexto de vida dos participantes, podendo contribuir e ampliar as discussões acerca do fenômeno e da temática da homossexualidade e envelhecimento.
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