Introdução: Na pandemia causada pelo COVID 19 se torna cada vez mais importante o diagnóstico correto dos casos. Apesar do RT-PCR ainda ser o padrão ouro para diagnóstico de COVID-19, testes sorológicos que detectam anticorpos vêm ganhando cada vez mais importância por serem mais disponíveis, ter resultados liberados mais rápidos e não depender nem de estrutura ou equipe especializada para coleta ou análise. Objetivo: Analisar as propriedades, limitações, indicações de uso e interpretação de resultados dos diferentes testes sorológicos disponíveis para COVID-19. Métodos: Revisão da literatura disponível na plataforma PubMed através dos termos “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “testes sorológicos”, e dados fornecidos pelas diretrizes do Ministério da saúde, aliando conceitos epidemiológicos à esses dados. Resultados: Temos diversos métodos utilizados para identificar anticorpos de maneira quantitativa ou qualitativa. Mais de 60 testes diagnósticos para a COVID-19 estão registrados no Brasil, sendo que a maior parte são testes sorológicos e, dentre estes, a maioria são testes imunocromatográficos. Testes que detectam anticorpos contra o núcleocapsídeo tendem a ser mais sensíveis, enquanto anticorpos anti proteína spike tendem a ser mais específicos. Já existem testes no mercado que detectam ambos, sendo capazes de possuir tanto sensibilidade com especificidade elevadas. Conclusão: Os testes sorológicos para SARS-CoV-2 estão em alta demanda e são vários os tipos de testes em circulação. É necessário conhecimento das propriedades intrínsecas dos testes e valor preditivo associado, levando em consideração o tempo de curso clínico da doença ao pedir o teste e interpretar seus resultados. Palavras chave: SARS- CoV - 2; COVID -19; testes sorológicos; acurácia
Resumo: Introdução: Como os profissionais da área médica terão que lidar com a questão da morte, este trabalho teve como objetivos identificar os sentimentos dos estudantes de Medicina e dos médicos residentes do Brasil ante o morrer e a morte, e compreender como eles vivenciam a própria formação durante a graduação e a especialização para esse enfrentamento. Método: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura feita com base na metodologia PRISMA. A revisão foi conduzida entre agosto e dezembro de 2019 com os descritores “estudantes de medicina”, “medical students”, “morte” e “death”, pesquisados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados: Dos 372 artigos identificados na busca, 18 estudos publicados atendiam a todos os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Quanto à análise dos artigos em relação aos sentimentos dos estudantes de Medicina e dos médicos residentes perante situações de morte, percebeu-se que a maioria dos estudos relatou experiências negativas, como medo, insegurança, tristeza, raiva e culpa. Apesar de ainda serem incipientes as disciplinas e estratégias institucionalizadas, parece que, com o decorrer do curso e da prática profissional, os sentimentos negativos são amenizados, porque se vivenciam com mais frequência contextos de terminalidade e morte, oportunizando, assim, o aprendizado por meio da observação e postura perante essas situações práticas, visto que a morte e suas interfaces fazem parte do cotidiano médico. Conclusões: Os estudantes de Medicina e os médicos residentes do Brasil apresentam desconforto e dificuldade em lidar com os processos de morte e do morrer. Para modificar esse cenário de despreparo, é consenso entre eles a necessidade de incluir disciplinas teórico-práticas de Tanatologia, Cuidados Paliativos e Psicologia Médica no currículo das faculdades de Medicina e reformular o conteúdo delas de forma a abordar mais profundamente o processo de morte no contexto prático.
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