CONTEXT AND OBJECTIVE: Frailty is a multifactorial syndrome. The aim of this study was to determine the prevalence and characteristics of frailty syndrome in an elderly urban population. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study carried out at the homes of a randomized sample representing the independent elderly individuals of Ribeirão Preto, Brazil. METHODS: Sociodemographic characteristics, clinical data and criteria of the frailty phenotype were obtained at the subjects' homes; 385 individuals were evaluated. Frailty was defined based on detection of weight loss, exhaustion, weakness, slowness and low physical activity level. Individuals with three or more of these characteristics were classified as frail and those with one or two as pre-frail. Specific cutoff points for weakness, slowness and low physical activity level were calculated. RESULTS: The participants' mean age was 73.9 ± 6.5 years, and 64.7% were women. 12.5% had lost weight over the last year; 20.5% showed exhaustion, 17.1% slowness, 24.4% low physical activity level and 20.5% weakness. 9.1% were considered frail and 49.6% pre-frail. Frail subjects were older, attended more medical visits, had a higher chance of hospitalization within the last 12 months and had more cerebrovascular events, diabetes, neoplasms, osteoporosis and urinary and fecal incontinence. CONCLUSION: In this independent elderly population, there were numerous frail and pre-frail individuals. Frailty syndrome was associated with high morbidity. Cutoff points for weakness, slowness and low physical activity level should be adjusted for the population under study. It is essential to identify frail and pre-frail older individuals for appropriate interventions. RESUMO
Este foi um estudo populacional de caráter transversal, com o objetivo de determinar a prevalência da síndrome da fragilidade entre idosos em Ribeirão Preto e o perfil sócio demográfico e clínico desta população, além de avaliar associações entre fragilidade e alterações metabólicas. A amostra foi obtida de forma casualizada por conglomerados por área. Foram excluídos indivíduos com déficit cognitivo grave, acamados, em uso de cadeira de roda, portadores de sequelas grave de Acidente Vascular Cerebral, com Doença de Parkinson grave, idosos que estavam em estágio terminal ou em tratamento para câncer, exceto o de pele. Um instrumento padrão de avaliação foi elaborado incluindo várias características. Este estudo adotou critérios de fragilidade de acordo com a definição de Fried e colaboradores. Foram realizadas medidas do peso, altura, circunferência abdominal e da pressão arterial. As variáveis analisadas neste projeto são relativas às características sócio-demográficas, medidas antropométricas, pressão arterial e dados clínicos, além dos critérios do fenótipo da fragilidade. Ao total, 385 voluntários foram selecionados, sendo 64,7% do sexo feminino. A idade média dos participantes foi 73,9 ± 6,5 anos. Houve predominância da etnia branca, nível de escolaridade de 1 a 4 anos, estado civil casado, possuir quatro ou mais filhos. Treze por cento das mulheres referiu viver só. Entre os homens, 96,4% referiram ainda trabalhar e 77,9% referiram representar o principal sustento da casa. A renda familiar média foi de R$ 1.749,00. Hipertensão arterial sistêmica foi a doença auto-referida mais prevalente. Trinta por cento dos voluntários ingeriam dois ou três medicamentos ao dia. Mulheres utilizavam mais medicamentos que os homens (p=0,004). Não se observou diferença entre os níveis de pressão arterial sistólica ou diastólica e pressão arterial sistólica e diastólica ortostática entre os sexos. Idosos apresentaram maior média de circunferência abdominal (p<0,01), porém, 74,3% das mulheres encontravam-se com a circunferência abdominal acima do valor considerado como normal. A média do índice de massa corpórea dos homens foi de 26,6 ± 4,5 Kg/m 2 e das mulheres foi de 27, 7± 5,3 Kg/m 2 (p=0,03), No presente estudo, foram considerados como frágeis 9,1% da amostra, 49,6% como pré-frágeis e 41,3% como não-frágeis. Quanto aos critérios da síndrome da fragilidade 12,5% dos participantes apresentaram perda de peso no último ano; 20,5% fadiga; 17,1% lentidão; 24,4% baixo nível de atividade física e 20,5% baixa força de preensão palmar. O grupo dos frágeis apresentou maior média de idade (p<0,01). Quanto mais idoso o indivíduo, mais critérios ele pontuou para fragilidade. Idosos frágeis foram em mais consultas médicas (p=0,03) e tiveram maior chance de internação (p<0,001) no período de 12 meses. A circunferência abdominal e o índice de massa corpórea foram semelhantes em todos os níveis de fragilidade. Não foi observada diferença em relação à pressão arterial sistólica e diastólica nos três grupos de fragilidade. Ao comparar-se a pre...
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