Introdução: O conhecimento do perfil físico/funcional dos pacientes em cuidados paliativos é essencial para adequação e elaboração do plano de tratamento fisioterapêutico e de condutas específicas à essa população. Objetivos: Caracterizar a condição física e funcional dos pacientes em cuidados paliativos do Hospital Universitário de Juiz de Fora, unidade Santa Catarina. Material e Métodos: Estudo transversal. Foram inicialmente triados 31 pacientes e 27 pacientes concluíram o estudo. Todos foram submetidos às seguintes avaliações: nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow); sintomas (Edmonton Symptom Assessment System); proteção de vias aéreas (Peak Flow); força muscular periférica (handgrip e Medical Research Council) e respiratória (pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima); mobilidade funcional e status de performance (Functional Status Score scale; Palliative Performance Scale e Karnofsky Performance Status). Resultados: Fraqueza muscular inspiratória e expiratória foram identificadas, respectivamente, em 69% e 85% dos pacientes e fraqueza muscular periférica em 63% da amostra. Prejuízo na proteção de vias aéreas ocorreu em 79% dos pacientes. Prejuízo da mobilidade funcional foi identificada em 64% da amostra, enquanto 63% (Palliative Performance Scale) e 67% (Karnofsky Performance Status) apresentaram status de performance reduzida. Algum sintoma de dor, fadiga e dispneia foi relatado por 100% dos pacientes que responderam ao Edmonton Symptom Assessment System. Observou-se correlação muito forte entre medidas de avaliação do status de performance e avaliação de mobilidade funcional. As avaliações de status de performance e mobilidade funcional foram correlacionadas fortemente e/ou muito fortemente com a força muscular periférica, força muscular respiratória e proteção de vias aéreas. Conclusão: Grande parte dos pacientes tiveram status de performance reduzida nos testes. Os pacientes apresentaram, ainda, graves prejuízos na proteção de vias aéreas; perda de força muscular respiratória e periférica; acentuados déficits funcionais; e presença de sintomatologia física.
Introdução: Os pilares do tratamento do Diabetes Mellitus (DM) são a associação de tratamento medicamentoso, adoção de alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos. Apesar dos diversos benefícios descritos para pacientes com DM, a prática regular de exercício físico permanece sendo um desafio. Objetivo: Identificar e caracterizar a orientação para prática de exercícios físicos entregue à pacientes com DM ou pré-DM acompanhados em um serviço ambulatorial para tratamento ou prevenção do DM. Material e Métodos: Estudo observacional transversal. Entre novembro de 2018 e abril de 2019 realizou-se coleta de dados por busca ativa nos prontuários de pacientes em acompanhamento no Ambulatório Multidisciplinar de Diabetes do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, sendo incluídos neste estudo pacientes com diagnóstico de DM tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2) ou pré-DM. Foram excluídos prontuários de pacientes com mais de um atendimento no período da coleta de dados ou que não foram atendidos até o momento da coleta. Foi realizada análise estatística descritiva por meio do cálculo de frequências simples e percentuais para todas as variáveis e média e desvio padrão para as variáveis numéricas. Resultados: Dos 192 prontuários, 169 foram considerados para análise. Noventa e dois por cento da amostra foi caracterizada com diagnóstico de DM2 (57±11 anos) e o sexo feminino foi o mais prevalente (66%). Setenta e oito por cento da amostra que continha informações sobre atividade física em seus prontuários era sedentária. Em 83% dos prontuários, não havia recomendação de exercício físico documentado, e os 17% que apresentavam a descrição eram prontuários de pacientes com DM2. As indicações de “atividade física”, “mudança do estilo de vida” e “hidroginástica” foram os termos mais documentados para recomendação. Conclusão: Este estudo revelou a baixa taxa de registro sobre a orientação para prática de exercícios físicos de pacientes com DM.
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