A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, bacteriana, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um bastonete delgado ácido-álcool resistente, aeróbio obrigatório e com crescimento lento em meio de cultura, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. Possui elevada taxa de mortalidade, apesar de ser uma doença prevenível e curável continua fazendo inúmeras vítimas em pleno século XXI. Sendo assim, o estudo procurou descrever a incidência de tuberculose na Bahia de 2008 a 2018 através das variáveis sexo e idade e discutir com base em publicações atuais que tratam da temática ao longo de 10 anos. Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter epidemiológico, com abordagem descritiva e quantitativa. Os dados, selecionados por novos casos de Tuberculose, diagnosticados e cadastrados de 2008 a 2018, foram obtidos por meio do banco de dados SINAN, disponível para consulta no DATASUS. A taxa de incidência de tuberculose nesta década foram de 65.509 casos novos de TB na Bahia, com faixa etária de 20 a 39 anos de ambos os sexos (26.423 casos), sendo as maiores proporções da população masculina que possui maior prevalência dentro do período estudado (42.540 casos). A população baiana masculina e adulta apresenta maior probabilidade de infecção por tuberculose devido à exposição. Sendo este um importante agravo em saúde pública, de grande magnitude, transcendência e vulnerabilidade, merece atenção especial dos profissionais de saúde e da sociedade no que tange ao diagnóstico precoce porém, no momento, ainda não há perspectiva de sua total eliminação como problema de saúde pública.
A população negra é discriminada nas unidades de saúde, tanto como usuários quanto como profissionais de saúde. Tais ações aumentam a vulnerabilidade desses grupos, alargam a distância ao acesso, levam à evasão e favorecem para que o racismo institucional se manifeste por meio de impedimentos aos benefícios preventivos ou curativos dos tratamentos e medicamentos possibilitados pelas políticas públicas de saúde. Com base neste cenário, foi realizada uma revisão narrativa, bibliográfica e não sistemática, a fim de evidenciar os momentos principais dessa trajetória, no que concerne ao estabelecimento de políticas públicas, legislações e reflexões de pesquisadores decoloniais e, principalmente, à implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. A revisão consistiu na busca de documentos técnicos e institucionais da área em base de dados nacionais, além de documentos legais, assim como os não convencionais e não comerciais ou semipublicados (literatura cinza). Este estudo destaca a necessidade de garantias concretas de participação da população negra, possibilitando dar visibilidade às iniquidades. Busca cooperar no sentido de propor mudanças na qualidade da gestão da saúde integral da população negra e outras medidas reparadoras dessa situação na luta pela conquista e garantia de direitos.
Introdução: O HIV/Aids tem se elevado à condição de doença crônica e houve uma drástica redução de mortalidade em comparação com os anos iniciais da epidemia. No Brasil, apesar dos casos em geral estarem apresentando tendências de queda, alguns estados e grupos populacionais causam preocupação por estarem indo na contramão. Objetivo: Analisar a mortalidade de pessoas vivendo com HIV/Aids no Estado de Sergipe, Brasil. Metodologia:Estudo com abordagem temporal para analisar a mortalidade por HIV/Aids no período de 2010-2019 no estado de Sergipe, Brasil. Foram utilizados dados secundários do Sistema
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.