O tamoxifeno é um agente antiestrogênico que atua diretamente nas mamas, se ligando com receptores dos estrógenos e impedindo assim a sua ligação com o hormônio em questão, e é usado amplamente no tratamento do câncer de mama estrogênio positivo. Apesar de sua eficácia e baixos índices de efeitos colaterais, essa droga possui a capacidade de induzir toxicidade ocular em pacientes que fazem o seu uso diário, mesmo que em baixas doses. O objetivo desse estudo foi analisar quais são os principais efeitos colaterais oculares induzidos pelo tamoxifeno, bem como sua incidência e manejo. Para a confecção desse estudo, foram realizadas buscas em bases de dados e selecionados inicialmente 29 artigos, dentre os quais 17 se enquadraram nos critérios pré-estabelecidos. Como justificativa para a realização da pesquisa, destaca-se a escassez de estudos acerca desse tema na literatura mundial – sendo este estudo um dos poucos realizados por pesquisadores brasileiros – e a relevância clínica do problema em questão. O uso do tamoxifeno está relacionado diretamente com a toxicidade ocular, sendo a principal manifestação a retinopatia, seguida por alterações na córnea e neurite óptica. Apesar de rara, a potencial toxicidade ocular do tamoxifeno pode levar a eventos graves como diminuição irreversível da acuidade visual e até perda da visão.
A degeneração macular relacionada à idade é um importante problema de saúde pública mundial, sendo o principal distúrbio ocular causador de cegueira entre a população idosa. O objetivo desse estudo foi analisar de forma geral os principais aspectos atuais relacionados à degeneração macular relacionada à idade e para a sua confecção, foram realizadas buscas em bases de dados e selecionados inicialmente 22 artigos, dentre os quais 13 se enquadraram nos critérios pré-estabelecidos. A doença afeta a mácula, região central da retina, responsável pela acuidade visual e pela visão em cores, e seu desenvolvimento está associado a fatores ambientais, genéticos e metabólicos. A degeneração macular relacionada à idade se divide em forma seca ou atrófica e úmida ou exsudativa ou neovascular. Para a forma seca, ainda não há consenso de manejo terapêutico, visto que uma vez instalada a atrofia observada na doença, não há reversão, sendo seu manejo focado principalmente no retardo da progressão para a forma úmida da doença. Agentes anti-VEGF foram amplamente estudados no tratamento da forma exsudativa, sendo que sua aplicação mensal, a cada dois ou a cada três meses demonstrou resultados positivos na melhora da acuidade visual. Novos estudos clínicos ainda estão sendo conduzidos e espera-se obter novas formas de terapias para um melhor prognóstico da doença num futuro próximo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.