RESUMOO desenvolvimento industrial e os avanços tecnológicos fomentaram a produção em larga escala de diversos equipamentos eletroeletrônicos facilitando o cotidiano das pessoas. Porém, isto veio acompanhado de uma péssima perspectiva ambiental, com ciclos de consumo cada vez mais acelerados e substituídos na mesma velocidade em que novos aparelhos e tecnologias surgem, contribuindo para o aumento dos denominados resíduos eletroeletrônicos. Diante desse cenário, a regulamentação deste tipo de resíduos é de extrema necessidade para que se tenha um descarte adequado, visto seu potencial de poluição e contaminação. Objetivou-se com este trabalho verificar a legislação de alguns países, prospectando-se o volume de resíduos eletroeletrônicos gerados, sua destinação e consequências ambientais, com destaque para os números do Brasil. Todos os anos são gerados milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no mundo. Os principais produtores de resíduos eletroeletrônicos situam-se na Ásia, Europa, América do Norte e na América Latina. Na América Latina, o Brasil é o maior gerador, porém, os maiores geradores per capita são Chile (9,9 kg/habitante), Uruguai (9,5 kg/habitante), Suriname (8,5kg/habitante), Panamá e México com (8,2 kg/habitante), estando o Brasil em oitavo lugar com 7 kg/habitante. No que se refere à legislação, apenas o México, Costa Rica e Brasil possuem normatização para resíduos eletroeletrônicos, o que se revela preocupante, pois o impacto ao meio ambiente deste tipo de resíduo é grande devido à sua periculosidade Palavras-chave: Consumismo; Resíduos Sólidos Perigosos; Legislações; Destinação; Ambiente e Saúde.