RESUMO:Os sistemas agrosilvipastoris estão ampliando os espaços ocupados e ganhando novos adeptos, tendo em vista ampliações produtivas nas mesmas áreas. Porém algumas questões, como efeitos alelopáticos de algumas culturas, nesse caso o pinus, ainda são pouco conhecidas. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito alelopático do extrato aquoso de acículas de Pinus taeda na germinação e no desenvolvimento de plântulas de alface, picão-preto e milho. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em um bifatorial (2x5), onde: condições das acículas (verdes e secas) x concentrações dos extratos (0, 25, 50, 75 e 100%), em quatro repetições sob condições de temperatura, umidade e luminosidade controladas. As avaliações foram realizadas no tempo em intervalos regulares de 24 horas, de 0 a 144 horas. Avaliou-se a germinação, velocidade média da germinação, comprimento das radículas e epicótilos da alface, picão-preto e milho. Extratos a base de acícula verde afetou significativamente as variáveis, onde o efeito aumentava conforme aumentava a concentração, sendo o efeito mais perceptível no picão-preto. Já no extrato a base de acículas seca de pínus, houve resultados mínimos quando comparados a testemunha. PALAVRA-CHAVE: Bidens pilosa. Lactuca sativa. Pinus taeda. Zea mays. INTRODUÇÃOA eminente necessidade de se aumentar a produção de alimentos, visto a demanda com aumento da população, traz consigo a característica de atividades agrícolas mais sustentáveis, especialmente em relação ao ambiente. A fim de maximizar a produção por área, crescem os incentivos de sistemas de produção integrada, como os sistemas agroflorestais, onde é cultivando espécies arbóreas em conjunto à produção de grãos (milho, soja, feijão).Nesse Em um dossel de plantas cultivadas é interessante verificarmos a redução da velocidade de germinação das plantas daninhas em relação às plantas cultivadas. Nesse sentido, a cultura, milho, por exemplo, poderia estabelecer-se mais rapidamente no ambiente, reduzindo-se assim o poder competitivo das plantas daninhas (Urochloa plantaginea, por exemplo).Da mesma forma, partes da planta como folha, casca e galhos podem apresentar diferentes efeitos alelopáticos, dependendo da planta receptora, como demonstra o trabalho de Souza Filho et al. (2010) ao avaliar extratos de espécies de Copaifera (Leguminosae -Caesalpinioideae) sobre plantas daninhas. Também, o estágio vegetativo com que se encontra a planta ou a concentração do componente alelopático, tem apresentado diferença
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