O que aproxima duas figuras políticas como Recep Tayyip Erdogan, atual Presidente da República da Turquia, e Marcelo Crivella, Prefeito do Rio de Janeiro, eleito em 2016? Buscar respostas para esta pergunta pode ajudar a compreender a atualidade política do Rio de Janeiro. Certamente não é a religião que os aproximam, mas as trajetórias políticas que foram forjadas para além de uma estética religiosa. Observar a trajetória de Erdogan pode ajudar na visualização dos aspectos que identificam uma Democracia Encurralada. Através dessa observação é possível verificar semelhanças que auxiliam na análise sobre as transformações sofridas pela cidade do Rio de Janeiro, durante a última década, que refletem na vida política brasileira. Este artigo pretende demonstrar que a fé é capaz de transformar a percepção social, provocando um movimento de abertura ou fechamento do sistema social; uma estética de fé que pode ser capaz de modificar radicalmente as formas do estado.
Resumo Este artigo busca apresentar o olhar estético do afeto como possibilidade para sensibilizar e reprogramar a percepção social no Rio de Janeiro a partir do olhar da Favela. Uma técnica para “fazer ver”, “transformar o ver em olhar” e “fazer agir sobre” através da experiência fotográfica. Uma alternativa para reimaginar a cidade sob outra perspectiva e poder reconfigurar a imagem do Rio de Janeiro e suas relações a partir da virtualização e projeção das imagens fotográficas produzidas na favela, ou seja, um recurso para reterritorializar a cidade. Uma proposta construída a partir do conceito de desterritorialização de Pierre Lévy e na teoria de imagem complexa de Josep Català Domènech, tendo como referência metodológica a Fenomenologia da percepção , de Maurice Merleau-Ponty.
Resumo Este artigo busca apresentar o olhar estético do afeto como possibilidade para sensibilizar e reprogramar a percepção social no Rio de Janeiro a partir do olhar da Favela. Uma técnica para “fazer ver”, “transformar o ver em olhar” e “fazer agir sobre” através da experiência fotográfica. Uma alternativa para reimaginar a cidade sob outra perspectiva e poder reconfigurar a imagem do Rio de Janeiro e suas relações a partir da virtualização e projeção das imagens fotográficas produzidas na favela, ou seja, um recurso para reterritorializar a cidade. Uma proposta construída a partir do conceito de desterritorialização de Pierre Lévy e na teoria de imagem complexa de Josep Català Domènech, tendo como referência metodológica a Fenomenologia da percepção , de Maurice Merleau-Ponty.
O olhar estético do afeto foi desenvolvido durante o curso de doutorado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD UFRJ), buscando oferecer uma alternativa no enfrentamento da violência no Rio de Janeiro a partir da hipótese que esta violência é a projeção de uma dinâmica circular de comunicação, sendo possível alterá-la através da estética. É a possibilidade de transformar o ver em olhar a partir da experiência perceptiva em uma cidade cuja projeção de imagens rotuladas instauram um fluxo permanente de manifestações de violência entre dois territórios, entre morro e asfalto. Uma técnica que pretende não só fazer visível as formas dessa violência, mas transformar a percepção sobre aquilo que é comunicado como violência. É o afeto que faz possível desfocar-me para focar no outro através do olhar do outro, tal como Maurice Merleau-Ponty apontou em sua Fenomenologia da Percepção, adotada como metodologia de pesquisa. A Fotografia pode ser o medium desta técnica que “faz ver” e “faz agir sobre”, tendo o afeto como lente. A partir da pesquisa empírica junto ao Projeto Olhar Complexo, criado e dirigido pelo Fotógrafo Bruno Itan, sediado no Complexo do Alemão, o curso de Fotografia materializou-se como possibilidade de um olhar estético do afeto, um meio para reterreritorializar a cidade através do afeto e construir outro real, outra imagem.
O olhar estético do afeto foi desenvolvido durante o curso de doutorado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD UFRJ), buscando oferecer uma alternativa no enfrentamento da violência no Rio de Janeiro a partir da hipótese que esta violência é a projeção de uma dinâmica circular de comunicação, sendo possível alterá-la através da estética. É a possibilidade de transformar o ver em olhar a partir da experiência perceptiva em uma cidade cuja projeção de imagens rotuladas instauram um fluxo permanente de manifestações de violência entre dois territórios, entre morro e asfalto. Uma técnica que pretende não só fazer visível as formas dessa violência, mas transformar a percepção sobre aquilo que é comunicado como violência. É o afeto que faz possível desfocar-me para focar no outro através do olhar do outro, tal como Maurice Merleau-Ponty apontou em sua Fenomenologia da Percepção, adotada como metodologia de pesquisa. A Fotografia pode ser o medium desta técnica que “faz ver” e “faz agir sobre”, tendo o afeto como lente. A partir da pesquisa empírica junto ao Projeto Olhar Complexo, criado e dirigido pelo Fotógrafo Bruno Itan, sediado no Complexo do Alemão, o curso de Fotografia materializou-se como possibilidade de um olhar estético do afeto, um meio para reterreritorializar a cidade através do afeto e construir outro real, outra imagem.
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