Resumo O Aedes aegypti é um importante agente transmissor de afecções na atualidade, sendo o responsável por enfermidades como Zika, Chikungunya e os quatro sorotipos do Dengue. Por ocasião da relevância desse mosquito para o corpo social atual, investigações em Ecossaúde se tornam prementes, já que essa abordagem visa articular diferentes campos teóricos para entender as conexões históricas entre a natureza, a sociedade e a saúde. Partindo de uma premissa etnográfica, este estudo considerou as condições de desigualdade e injustiça que tornam vulneráveis a saúde de mulheres em torno do dengue, analisando práticas e percepções destas acerca dos potencias criadouros existentes no espaço público. Para compor o estudo, utilizou-se a entrevista semiestruturada e a observação participante, com uso de diário de campo. A pesquisa contou com a participação de dez mulheres moradoras de um bairro periférico da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, tendo ocorrido no período de janeiro a agosto de 2014. Da Análise de Conteúdo emergiu a categoria “Iniquidade social, contexto e práticas no espaço público”. A partir das narrativas, constatou-se que condições precárias de vida e evidente iniquidade social poderão influenciar em um contexto permeado por lixo, com grande potencial para a proliferação do mosquito causador da dengue.
Há um avanço na quantidade de surdos com acesso ao ensino superior. Na sua maioria, são jovens que, com uma cultura diferente, enfrentam dificuldades de comunicação, inter-relação e aprendizagem na cultura ouvinte, pois assumem uma língua diferente dos demais, a Língua Brasileira de Sinais-Libras. Objetivo: A pesquisa buscou identificar as formas de comunicação utilizadas entre acadêmicos surdos e ouvintes, verificando como essas podem interferir no processo de aprendizagem. Procedimentos metodológicos: O estudo, de natureza qualitativa, utilizou o espaço de uma universidade particular no município de Fortaleza, Ceará, no período de fevereiro a abril de 2009. Foram efetivadas entrevistas semiestruturadas com três acadêmicos surdos, três professores, três intérpretes e três acadêmicos ouvintes. O conteúdo das falas foi categorizado e organizado pelo método Análise Temática. Resultados: Constatou-se que as formas de comunicação utilizadas vão desde a mímica e gestos até a escrita e o desenho, porém, a mais aceita pelo surdo é a Libras. Essa, como método de comunicação, é favorável à aprendizagem do acadêmico surdo e, com a mediação do intérprete, dá condições ao surdo de se estabelecer em suas zonas de desenvolvimento, segundo os preceitos de Vygotsky. Conclusão: Por fim, é reconhecida a relevância da Libras como língua majoritária e fundamental ao pleno desempenho acadêmico do surdo, porém o esforço e dedicação dele, assim como o interesse da instituição e de professores quanto à cultura surda também são importantes à formação do futuro profissional.
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