Resumo: Introdução: A instrução entre pares baseia-se na aquisição de conhecimento e habilidade por meio de cooperação entre estudantes com status e habilidades semelhantes. Assim, faz-se necessário buscar na literatura evidências científicas sobre a utilização, a eficácia, as potencialidades e as fragilidades desse tipo de instrução no processo ensino-aprendizagem referente ao ensino superior na área da saúde. Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar na literatura as evidências científicas sobre a metodologia ativa instrução entre pares aplicadas no ensino superior na área da saúde. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo revisão integrativa, que teve como pergunta norteadora: ¨Quais evidências científicas existem na literatura sobre a metodologia ativa instrução entre pares aplicadas no ensino superior na área da saúde?¨. Realizou-se a pesquisa no período de junho e julho de 2020 nas bases de dados LILACS, MEDLINE (PubMed) e SciELO. Resultado: Foram analisados 12 artigos. Os resultados apontam que a aprendizagem em pares é uma ferramenta de ensino eficaz que contribui para o processo ensino-aprendizagem, pois proporciona aos alunos (tutores e tutoreanos) a oportunidade de revisar os conhecimentos e as habilidades adquiridos e refletir sobre eles. A maioria dos estudos foi realizada com alunos da graduação em Medicina de diversos países. Conclusão: A instrução entre pares se apresenta como potencial significativo em desenvolver o processo de autorreflexão e autoconhecimento, em diferentes estágios da formação superior. Professores, estudantes e instituições podem se beneficiar da implementação sistematizada dessa metodologia para aprimorar a aquisição de conhecimento e intensificar as relações interpessoais e práticas colaborativas de ensino-aprendizagem.
Objetivo: investigar na literatura as evidências científicas sobre os efeitos do Ácido Ascórbico em desfechos bioquímicos tais como hemoglobina, ferritina e saturação de transferrina em pacientes com doença renal crônica submetidos à terapia renal substitutiva. Métodos: Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa da Literatura com abordagem qualitativa. Utilizaram-se as bases de dados; Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature and Retrieval System on Line (Medline), Excerpta Médica dataBASE (EMBASE), Cochrane Library. Foram incluídos 11 estudos, apenas ensaios clínicos que utilizaram o ácido ascórbico em pacientes sob hemodiálise e analisaram seus efeitos. Resultados: Os achados corroboram para a eficácia do Ácido Ascórbico como adjuvante no tratamento da anemia em pacientes submetidos em tratamento de hemodiálise, uma vez que aumenta a hemoglobina sérica e reduz a necessidade da Eritropoetina Recombinante Humana. Alé disso, retratam a redução dos níveis de ferritina sérica e a elevação da saturação de transferrina, fato que eleva sua biodisponibilidade e ser útil na deficiência funcional de ferro. Conclusão: Embora os estudos sejam limitados pelo pequeno número de participantes, curta duração do seguimento após a intervenção e variabilidade de qualidade, o Ácido Ascórbico se apresenta como eficaz como coadjuvante no controle da anemia. Estudos mais prolongados são necessários para confirmar estes resultados, relatar eventos adversos e determinar o impacto nos desfechos a longo prazo.
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