Introdução: A amputação consiste na remoção de um membro ou um segmento dele, podendo ser maior ou menor dependendo do local acometido, e a presença de comorbidades como diabetes e hipertensão arterial são consideradas fatores de risco para sua realização. Objetivo: Conhecer quais as características clínicas de saúde mais prevalentes em idosos submetidos a amputações em um serviço de referência, com o intuito de ajudar na elaboração de ações de saúde para melhor atender essa população. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, retrospectivo de corte transversal, realizado com 418 idosos amputados em um hospital de grande porte localizado na cidade de Recife (PE). Resultado: As comorbidades mais prevalentes na amostra estudada foram Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (83,7%), Diabetes Mellitus (DM) (83,3%), ex-tabagismo (37,0%), tabagismo (28,5%) e doença renal (28,1%). A Isquemia Crítica de Membro Inferior Direito (ICMID) (31,5%), a Isquemia Crítica de Membro Inferior Esquerdo (ICMIE) (28,3%) e gangrena úmida (14,4%) foram as principais causas de amputação. Conclusão: Espera-se que o estudo possa corroborar para a elaboração de estratégias educativas e preventivas, bem como contribuir para que ações possam ser direcionadas para esse público a fim de manter uma assistência adequada com foco no controle e tratamento dos fatores causais das amputações, objetivando melhoria da qualidade de vida.
Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública e sua prevalência corresponde a 17,9% na faixa etária de 60 a 74 anos e 15,8% para os com 75 anos ou mais. Pessoas com obesidade são mais propensas a infecções, pois esta condição prejudica a imunidade ao causar uma inflamação crônica do tecido adiposo, influenciando a atividade das células da imunidade inata e adaptativa, além de perturbar o equilíbrio hormonal do organismo. Além disso, devido ao aumento de tecido adiposo, há alta expressão de receptores ACE2, responsáveis pela entrada do vírus SARS-Cov-2 nas células. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Pubmed, utilizando a combinação dos descritores “obesity“, “elderly” e “COVID-19”. 161 artigos foram encontrados no total, dos quais 23 foram pré-selecionados e, após aplicação dos critérios de elegibilidade, 11 artigos foram incluídos. Resultados: Evidenciou-se que a obesidade é um fator de risco forte e independente para maior gravidade da COVID-19 em idosos, bem como para maior necessidade de suporte respiratório avançado, diminuição da eliminação do vírus e para mortalidade. Níveis mais elevados de índice de massa corporal (IMC) têm relação diretamente proporcional a piores desfechos da doença. Conclusão: A obesidade é um fator de risco para mortalidade em idosos com COVID-19, portanto uma atenção especial deve ser dada na prevenção e controle dessa comorbidade e suas complicações para proteção desta população.
Introduction: During the puerperal period the woman becomes more sensitive, requiring more emotional support, attention and affection, as it becomes more susceptible to hormonal, psychological and social changes due to the need to adjust to the new role, that of being a mother, which can lead to internal and external conflicts that can directly influence your mental health. Thus, nursing care for puerperal women is of fundamental importance so that they can understand the emotions and changes experienced in this phase, as well as for the identification and monitoring of these cases. Objective: To analyze what the current literature evidences about nursing care for women with puerperal Blues. Methodology: Literature review in MEDLINE, BDENF, LILACS and PubMed databases. A total of 96 articles were found, of which 23 were pre-selected and after the inclusion criteria were applied, 16 remained. A reading of these in full with peer review was performed, and they were subsequently crossed to discuss the divergences found in order to reduce interpretation errors. Results: According to the literature, about 50% of women present puerperal Blues in up to two weeks postpartum, that if there is no necessary therapy, more than 20% of these women tend to develop postpartum depression (PPD). Conclusion: Therefore, an appropriate approach and performed by trained professionals is paramount to identify the factors associated with puerperal blues during puerperium consultations, so that there is the ideal management to promote a better Quality of life, avoiding mental distress.
Review Article AJPRR (2020) 3:14 REPERCUSSIONS OF MENTAL DISORDERS IN THE FAMILY CONTEXT Introduction: With the change in the care environment, the family came to be seen as an ally in treating the person with mental disorders, beginning to experience the home, as a new environment full of emotions, responsibilities and changes. Thus, it is important to know by health professionals of the repercussions that mental disorders cause in the family, so that it enables planning focused on holistic action, centered on the resolution of problems that lead to the illness of the family environment. Objective: to identify the repercussions of mental disorders in the family context. Methodology: Literature review in the databases SCOPUS, CINAHL, LILACS, CUIDEN and SCIELO. The selected articles were classified as to the level of evidence and data analysis was constructed in Microsoft Excel containing the main information of the articles. Results:1,400 articles were found, of which 234 articles were selected to read the abstracts, 41included the theme. Then, 27 articles were selected to answer the guiding question. However, after the application of methodological criteria, an article was excluded, totaling a final sample of 26 articles. Conclusion: the experience of having a family member with mental disorders was seen, as a difficult and overloading experience, but this coexistence has made it possible to search for the breakdown of paradigm of mental illness, the approximation of the family with treatment and health services, in addition to contributing to the reintegration of it into society.
Introdução: O Brasil é campeão nas estatísticas de ansiedade, afetando cerca de 9,3% da população. Esses dados são mais alarmantes quando nos deparamos com a população senil do país. O Brasil é o sexto país do mundo em número de idosos, em 2020. Conforme a população brasileira envelhece, torna-se vulnerável às comorbidades psíquicas e fisiológicas. O impacto causado pela depressão está relacionado aos piores desfechos em saúde, aumento da fragilidade física, do risco de morte e na maior utilização de serviços de saúde. Objetivo: Revisar artigos que discutem os fatores associados a sintomas depressivos em idosos institucionalizados. Métodos: Revisão integrativa, com recorte temporal de 5 anos, nas bases de dados PubMed, Scielo, e Lilacs, utilizando a combinação dos descritores, em português, “Envelhecimento”, “Idoso”, “Depressão” e “Institucionalização”. A partir dessa busca foram encontrados 10 estudos. Após a leitura, 5 estudos foram excluídos por não ser artigo, indisponibilidade na íntegra e repetição na base de dados, sendo selecionados 5 estudos. Resultados: A revisão categorizou os artigos em três temáticas: fatores associados aos sintomas depressivos, relação idoso-família e prevalência de fragilidade física. Observou-se que a visão negativa sobre a própria saúde se associou à sintomatologia depressiva. A autopercepção da saúde tem caráter multidimensional e determinará o comportamento do indivíduo. A perda das funções cognitiva, sexual, laboral e diminuição das relações socioculturais acarretam no aumento dos sintomas depressivos. Conclusão: A prevalência dos fatores associados aos sintomas depressivos identificados entre idosos institucionalizados alerta para a necessidade de maiores cuidados com a população idosa.
Introdução: Nos últimos anos houve um aumento do número de longevos no Brasil. Com a mudança no perfil epidemiológico do país, registra-se um aumento do número de doenças não transmissíveis (DNT), como a obesidade e a hipertensão. O descontrole glicêmico e hábitos de vida indesejáveis implicam no surgimento dessas doenças. Na velhice, o Diabetes Mellitus (DM) se associa ao aumento da mortalidade e na diminuição da qualidade de vida. Assim, é necessário estudar a correlação das DNTs supracitadas visando minimizar seus efeitos durante o envelhecimento. Objetivo: Revisar artigos que discutem os fatores associados ao controle glicêmico adequado em idosos não institucionalizados. Métodos: Revisão integrativa, com recorte temporal de 10 anos, nas plataformas de pesquisa PubMed, Scielo, e Lilacs, utilizando a combinação dos descritores em português “Diabetes”, “Idoso” e “Glicemia”. Foram encontrados 323 estudos. Após a leitura, 318 estudos foram excluídos por não abordarem a temática, indisponibilidade na íntegra e por repetição, sendo selecionados 40 estudos. Resultados: Os fatores biológicos, socioeconômicos, patológicos e temporais são elementos significativos no controle glicêmico eficaz. Há uma necessidade de monitorização regular dos pacientes com DM e a criação de um plano de cuidado individualizado. Concomitante a isso, os exercícios físicos e uma alimentação saudável proporcionará um bem-estar íntegro, afinal, esses hábitos agem positivamente, principalmente quando empregados coletivamente. Conclusão: O conhecimento dos fatores que se relacionam com o controle glicêmico eficaz e sua atuação como barreira ou facilitador da terapêutica acrescenta positivamente na elaboração de linhas de cuidado individualizados, melhorando a qualidade de vida dos longevos.
Introdução: O envelhecimento é uma fase da vida que traz alterações fisiológicas como a diminuição do tônus muscular e instabilidade postural, deixando os idosos susceptíveis à queda. Por causa da fragilidade, as fraturas, lesões e óbitos são comuns nesses eventos, representando perigo ao idoso. Assim, é importante que estudos sejam feitos para identificar os fatores associados ao risco de queda e fomentar a elaboração de cuidado e prevenção eficazes. Objetivo: Identificar quais fatores estão associados ao risco de queda em idosos. Métodos: Foi feita uma revisão integrativa sob pergunta norteadora “quais fatores estão associados ao risco de queda em idosos?”. A busca foi feita nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, com as palavras-chave “idoso” e “risco de queda. Os critérios de inclusão são: textos completos, em português, publicados de 2015 a 2020 e com temática principal sobre risco de queda em idosos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, incompletos e que não focavam tema abordado. Foram encontrados 126 artigos e, após leitura, foram escolhidos 23 para essa revisão. Resultados: Os idosos mais caidores são mulheres com idade avançada (65-80 anos), casadas, de baixa escolaridade e histórico de quedas anteriores. Os fatores associados mais prevalentes são a polifarmácia, comorbidades associadas (principalmente hipertensão e diabetes mellitus), alterações visuais e residência com obstáculos (degraus, pisos irregulares e tapetes), com predomínio de quedas no quarto. Conclusão: Os fatores predominantes estão relacionados à falta de acessibilidade na moradia, uso excessivo de medicamentos e presença de comorbidades.
Analisar as últimas 48h de vida de idosos com demência avançada hospitalizados e o perfil de cuidados ao longo dos 5 anos analisados. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, através da análise de prontuários eletrônicos dos pacientes participantes do estudo, e que foram a óbito entre 01 janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2017. Foram analisados 328 prontuários no período definido e 97 preencheram os critérios de inclusão. Noventa e três pacientes (95,9%) tiveram registro de diretrizes antecipadas de vontade, 73,2% eram do sexo feminino, com idade média de 88,7 anos, 52,6% dos óbitos ocorreram em apartamento ou enfermaria, nas últimas 48h de vida, 64,9% estavam com dieta por sonda, 28,9% respirando com assistência ventilatória mecânica, 51% usando antibiótico, 86,6% com prescrição de analgesia fixa, contudo 19% tinham registro de dor não controlada. Ao longo dos 5 anos de observação, houve mudanças nos seguintes aspectos: redução de óbitos na unidade de terapia intensiva (60% x 36,4%), diminuição do uso de dieta por sondas (87% x 32%), do uso de assistência ventilatória mecânica (53% x 18%); do uso de cateter venoso central (47% x 27%); do uso de sonda vesical de demora (27% x 5%), e da presença de lesão por pressão (87% x 45%). Conclui-se que nos 5 anos de análise, uma tendência paliativista na assistência, caracterizada pela redução de procedimentos considerados invasivos, nas últimas 48h de vida, em pacientes com demência avançada.
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