Pombos que partilham o mesmo espaço dos humanos aparentam serem seres inofensivos a saúde, todavia, estas aves representam um agravo para saúde pública, tendo em vista que possuem a capacidade de disseminar doenças através de suas fezes, sendo uma delas a criptococose, da espécie Columba livia. Por motivos de ter contato com as pessoas, para se alimentarem pode aumentar a disseminação de agentes patogênicos para os humanos. Diante desta pesquisa, o presente estudo tem como objetivo fazer um levantamento bibliográfico sobre algumas doenças propagadas por pombos e uma analise da presença de patógenos em fezes de pombos urbanos presentes na cidade de Campina Grande – PB, através de investigação laboratorial, com finalidade de sugestões e de despertar à população a respeito de riscos á saúde e prejuízos, objetivando a adoção de padrões eficazes de controle. Foram coletadas quatro amostras de excretas de pombos e enviadas para análise laboratorial. A coleta foi conduzida em dois pontos que apresentam grande infestação de pombos, toda a coleta foi realizada com o uso de materiais descartáveis e higienizados, por conseguinte devidamente refrigerados para manter a integridade das amostras. Não foram encontradas presença de agentes patogênicos na amostra investigada, porém, esta quantidade de amostra foi bastante limitada, sendo necessários estudos futuros com um maior número de excretas deste tipo de ave.
A aplicação de novas tecnologias e pesquisas em tratamento de águas são os caminhos para minimizar os impactos causados ao meio ambiente e melhoria dos recursos hídricos e, consequentemente, econômico e social de uma região. Dentre as tecnologias, se destacam os processos oxidativos avançados (POA’s), os quais são baseados na utilização de espécies altamente oxidantes para promover uma degradação mais eficaz do poluente a ser tratado. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão dos POA’s, sendo eles: a fotocatálise com dióxido de titânio (TiO2)/ultravioleta (UV), foto-fenton e o peróxido de hidrogênio (H2O2)/UV, identificando os processos mais adequados de acordo com o poluente a ser tratado. Os POA’s se apresentam como uma opção para degradar os poluentes orgânicos que possuem elevada estabilidade química, devido à ineficiência de métodos comuns de tratamento de efluentes de difícil degradação. Além disso, os POA’s surgem como uma tecnologia onde apresenta uma maior eficiência no tratamento de efluentes a um baixo custo operacional. Portanto, os POA’s possuem um grande potencial para serem aplicados no tratamento de diversos efluentes obtidos a partir dos solventes utilizados na produção de membranas.
Dessalinizador solar é um equipamento ancorado em tecnologia viável e de baixo custo por utilizar a energia proveniente do sol. Além disso, apresenta resistência a altas temperaturas, podendo obter água potável. O objetivo deste trabalho é estudar a influência dos parâmetros construtivos do desempenho térmico de dessalinizador solar. Para atender este objetivo, optou-se por uma descrição sequencial dos fatores que interferem no processo de destilação solar. Os resultados desta revisão indicaram que a dessalinização solar é afetada pela área de evaporação, profundidade da lâmina da água e do ângulo da cobertura do dessalinizador. O isolamento do sistema de dessalinização afetou positivamente a produtividade, porque aumentou a capacidade de aquecimento e os efeitos evaporativos dentro do dessalinizador. Também verificou-se a partir dos estudos observados que o desempenho do dessalinizador é aprimorado através do aumento da radiação solar, temperatura do ar ambiente, temperatura inicial da água na bandeja e velocidade do vento. Além disso, o desempenho foi associado à condutividade térmica dos materiais utilizados na produção do dessalinizador, e para taxa alta de produtividade dessalinização ser alcançada usando materiais absorventes térmicos, como uso de aletas, nano fluidos e esponjas integradas no dessalinizador. Portanto, concluiu-se que os parâmetros climáticos e operacionais inerentes ao dessalinizador solar, foram fatores determinantes para melhoraria da produtividade de água dessalinizada.
A escassez e a falta de água potável são os desafios mais sérios do século XXI. Diversos fatores podem comprometer a qualidade da água, destacando-se o destino final dos esgotos domésticos, e a disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos e industriais. Este trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão da literatura sobre os poluentes e contaminantes da água, bem como o direcionamento da energia solar em diversos tipos de destiladores (bandeja, pirâmide, filme capilar, mecha e cascata) para potabilização das águas. Além disso, discriminar as características, diferenças e vantagens existentes entre os principais modelos de destiladores. A metodologia deste trabalho foi realizada nas principais e mais importante bases de dados nacionais e internacionais da área de dessalinização e energia solar. A água destinada ao consumo humano necessita ser potável e estar em conformidade com os padrões microbiológico, físico-químico e radioativo, a fim de não oferecer riscos à saúde. A destilação solar consiste no aquecimento da água pelos raios solares, possibilitando a produção de vapor que é condensado em uma superfície fria e coletado, produzindo água pura. Portanto, os destiladores solar podem ser utilizados para fins domésticos, principalmente em regiões sem acesso à energia elétrica, por ser uma tecnologia social que tem proporcionado benefícios socioeconômicos e ambientais, uma vez que favorece a disseminação social, possibilitanto o seu uso individual ou coletivo e fornecendo água descontaminada por meio desta tecnologia sustentável e de baixo custo.
A necessidade de aplicação de tecnologias mais limpas para o tratamento de efluente e águas são a chave para minimizar os impactos causados ao meio ambiente e recuperação dos recursos hídricos. Dentre essas tecnologias se destacam a tecnologia de membranas pois apresentam vantagens como economia de energia, de fácil operação, substitui os processos convencionais, recupera produtos de alto valor agregado, apresenta flexibilidade no projeto de sistemas e no desenvolvimento de processos híbridos. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão do processo de separação por membranas, método de obtenção e estudos recentes que utilizam o óxido de zinco (ZnO) como carga inorgânica para obtenção de membranas de nanocompósitos. Membranas híbridas vêm conquistando espaço no meio científico pois apresentam melhorias em propriedade físicas, mecânicas e químicas. A partir dos estudos realizados pelos pesquisadores, foi constatado que o ZnO vem sendo incorporado como carga para a obtenção de membranas de nanocompósitos poliméricos, pois apresentam melhorias em sua hidrofilicidade, fluxo de água, diminuição da incrustação e as características de resistência ao cloro das membranas obtidas, e desta forma, apresentado potencial para serem aplicadas no tratamento de efluentes.
A geração de resíduos poliméricos apresentam três aspectos: o volume crescente, a complexidade e a poluição ambiental. A reciclagem vem com o intuito de diminuir a quantidade destes resíduos gerados, consistindo em um processo de transformação de materiais, previamente separados, de forma a possibilitar a sua recuperação. Na atual conjuntura, a degradação biológica por meio dos polímeros biodegradáveis é considerada a nova tendência sustentável. Os polímeros biodegradáveis se comparados com os polímeros sintéticos se degradam com menos tempo pela ação de microrganismos, possuindo propriedades semelhantes entre si. Este trabalho tem como objetivo descrever sobre a degradação biológica de materiais poliméricos, levando em consideração os polímeros biodegradáveis naturais e sintéticos. De maneira geral, os polímeros biodegradáveis naturais possuem uma alta taxa de renovabilidade e podem ser utilizados tanto na área médica, como na área ambiental, pois após o descarte são biodegradados por microrganismos presentes no meio ambiente, em um curto espaço de tempo se comparados com os materiais poliméricos tradicionais. Os polímeros biodegradáveis sintéticos têm sido mais largamente empregados em aplicações biomédicos por apresentarem excelente resistência mecânica, bioabsorvível, biocompatibilidade, biodegradabilidade, não toxicidade, flexibilidade e, além disso, são aplicados em embalagens especiais.
Dentre as tecnologias de tratamento avançados de efluentes, os processos de separação por membranas se destacam pela abrangência de aplicações, dentre elas dessalinização de águas, indústria e tratamento de efluentes. As nanopartículas utilizadas como aditivos, ao serem incorporadas durante a preparação da solução polimérica para a obtenção das membranas, podem trazer melhorias ao desempenho e eficácia das membranas como meios filtrantes, formando assim membranas híbridas. Este estudo visa revisar os principais estudos envolvendo o dióxido de titânio (TiO2) como aditivo em membranas poliméricas, e apresentar seus efeitos e seu comportamento ao ser incorporado, de acordo com os métodos e técnicas utilizadas na literatura recente. Em especial, as membranas de poliamidas têm sido amplamente estudadas e utilizadas tanto em sua forma pura quanto com a adição de um ou mais aditivos, que podem conferir melhorias importantes, como redução de rugosidade aumenta de porosidade, correção de defeitos, melhoria da permeabilidade, dentre outros. Portanto, o TiO2 é um dos aditivos que se destacam como opção para incrementar a porosidade, permeabilidade, hidrofilicidade e reduzir o efeito de incrustação destas membranas. Assim, sendo, pelas pesquisas experimentais realizadas ficou constatado que esta carga é largamente utilizada como aditivo na obtenção de membranas a partir de poliamidas por possuir características desejáveis nos processos de separação, se apresentando como opção de um material híbrido avançado para aplicação no tratamento de diversos efluentes.
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