Para Dora e Gil, pelas vidas que brotam a cada olharPara Rica, pela cumplicidade Agradecimentos À Rose e Valdir, por todo amor e prontidão.Ao Prof. Celso, pela confiança, compromisso e generosidade.Ao Prof. Julio, pelas poucas e certeiras palavras.Ao Rica, por todos os gestos e afetos, pela parceria de tantas criações.À minha amiga e especial revisora dessas palavras Marcela Vieira.Aos meus amigos da Escola de Aplicação, com quem posso remoçar em esperanças: Adriana Sesti, Adriana Oliveira, Ana Lúcia Cruz, Claudia Viégas, Ernani Nagy, Jussara Vaz, Kamila Rumi, Léo Roque, Lindy Moretti, Maíra Batistoni, Milena Bushatsky, Patrícia Martins, Roberto Ravena, Sahsha Dellatorre.Às minhas amigas-irmãs: Ana Luiza Guarnieri, Bruna Lima, Diana Sampaio, Florence Rodrigues, Isabela Valent, Julia Santos, Julia Pupo. Às minhas irmãs-amigas: Karla Sabino, Flávia Sabino.À minha família expandida: Joviano Leite, Ruth Sabino, Barbara Mollan, Renata Saito, Flávio Galvão, Paula Saito, Pedro Saito, Raoni Garcia, Rodrigo Carneiro. RESUMOArsenal é um depósito de ideias advindas da sala de aula, da arte dita contemporânea e da filosofia de Deleuze e Guattari. Composto como um abecedário, trata-se de um dicionário nascido do embate entre o campo da arte-educação, aquilo que dizem os alunos e alguns artistas, misturado e transformado à moda da filosofia da diferença. A arte contemporânea interessa a esta pesquisa pelo embaralhamento que ela causa nas formas canonizadas e estáveis de se entender e receber arte, por intuir que tais operações artísticas podem contribuir para inserções da arte no ambiente escolar por meio da invenção e da potência. As experiências de mergulho na vida-aula, mais do que relatos do "bem-sucedido", operam como disparos daquilo que gera o desconforto e o desentendimento, por entender com Barthes que "a escritura começa onde a fala torna-se impossível". É, portanto, na negociação entre-margens da pesquisa e da prática que se situa este trabalho, acondicionando uma necessidade de encontros: arte, educação, filosofia e os tantos atravessamentos trazidos pela sala de aula. Com este Arsenal busca-se identificar uma suposta "cultura escolar em torno da arte", tensionando a posição por ela ocupada na educação, ao mesmo tempo que propondo-se a inscrevê-la no cotidiano escolar, para além do binômio metodologia-conhecimento. Arsenal apresenta em vinte e três verbetes maneiras de encarar a sala de aula, a arte, os alunos e a escola como raridades, ao modo de Foucault, para que as coisas e as palavras não estejam diretamente relacionadas a verdades inquestionáveis, travando um embate por uma educação com mais vitalidade, onde a diferença e a criação possam brotar naquele espaço tão árido e pisoteado chamado escola. Palavras ABSTRACTArsenal is a repository of ideas collected from the classroom, from so called contemporary art and from Deleuze and Guattari's philosophy. Compiled as an alphabet, it is a dictionary born of the clash between the field of art education and what students and some artists say, mixed and transformed...
ResumoO presente artigo visa refletir sobre o ensino da arte a partir de uma dupla investigação: verificar o "saber da arte" presente na arte-educação e averiguar formas de entender a aula de arte como criação a partir dos procedimentos artísticos apresentados pelo "saber da arte." Traz à baila escritos dos artistas Allan Kaprow e Joseph Albers sobre as suas práticas artístico-docentes como possíveis lastros investigativos para uma prática docente baseada na criação artística. Para tanto, usa-se da perspectiva criacionista deleuziana, entendendo a arte como uma operação do pensamento. Pensar, portanto, uma aula de arte que tem como matéria-prima o pensamento e conjugá-la às pistas educativas que os próprios artistas produzem em seus trabalhos pode fomentar reflexões para além de um ensino de arte baseado em metodologias fixas e conteudistas. Kelly Sabino ___________________________________________________________________________________ Revista Digital do LAV -Santa Maria -vol. 9, n. 1, p. 162 -176. -jan./abr. 2016 ISSN 1983 Palavras
Esse é o começo de uma tese que foi escrito no fim de tudo. O fim de um longo e árduo processo, cujo começo é o de tantas outras histórias na história recente do nosso país. Agradeço aos dois adolescentes da periferia de São Paulo que nunca pisaram em uma universidade e mesmo assim decidiriam não medir esforços para que sua filha tivesse as oportunidades que nunca tiveram. Roseli Zanzeri e Valdir Sabino, eu sempre serei grata por todos os gestos de amor, coragem e gentileza que nos unem em um amor incondicional. Mãe e pai, quanto mais voos eu faço mais perto de vocês eu aterrizo. Dora Sabino Saito, agradeço pela sua existência e porque com ela eu aprendo diariamente sobre amor e sutileza. Ao Gil Sabino Saito, eu agradeço por sempre querer e confiar.Em especial, agradeço à minha amada avó Cida Caporicci, de quem guardo muito mais do que a lembrança do colo quente e das noites compartilhadas e à minha tia-madrinha, de quem herdo os gestos e o gosto pelas coisas belas, Elaine Sabino. A elas e aos demais mortos que vivem em mim e nessa escrita.Sou grata pela minha madrasta Ruth Sabino, que trouxe leveza e alegria para nossa família, assim como as minhas duas irmãs menores, Karla Sabino e Flávia Sabino, que me acompanham cada uma do seu jeito singular e fundamental na minha vida.Às minhas companheiras desde minha adolescência, com quem aprendo a importância do vínculo cuidadoso, afetivo e feminino. Isabela Valent, por todos os sonhos e questionamentos, Florence Rodrigues, por ser acolhedora e destemida, Julia Santos, por sua força e alegria igualmente contagiantes, Julia Pupo, pela escuta atenta e cúmplice em todas as circunstâncias.Ao meu padrasto, Joviano Leite, agradeço por sempre me apoiar em todas as minhas escolhas e por amar nossas crianças dedicadamente.Porque vejo a amizade como um modo afirmativo da vida e dos afetos, eu agradeço a todos os meus amigos de longa data que, de uma forma ou de outra, em mesas de bar, viagens, telefonemas, pistas de dança, e-mails, presenças, mesmo que distantes, me aconpanharam nessa empreitada.Ao Rica Saito agradeço pela trajetória compartilhada com apoio e afeto, da graduação à criação de dois seres humanos incríveis. E, pela parceria e cumplicidade, das horas de desespero às de descuido, agradeço ao meu amigo Bruno Nadai.Porque essa escrita é impregnada pela minha prática, agradeço a todos da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP, em especial, às diretoras Marlene Isepi e Fatima Morissawa por levarem tudo com sensibilidade e generosidade.Agradeço aos professores de arte que tornam mais leve e agradável o cotidiano: Adriana
O presente artigo se propõe, analisar sob uma mirada foucaultiana, discursos presentes no campo educacional em torno da arte e, neste caso, especificamente, na inter-relação forjada entre arte e formação docente. Foram perscrutados 55 periódicos de destaque no campo educacional nos últimos 24 anos (1996-2019) em torno da temática do encontro da arte e da educação. Tomados como objeto de uma analítica ancorada na noção de arquivo proposta por Michel Foucault ao longo de sua obra, os discursos presentes nos artigos analisados apontam para diversas seriações, rarefações e descontinuidades que, entre outras tópicas, nos dá a ver como parece operar a suposição de uma espécie de condão formativo da arte na formação docente, seja de professores de arte quanto de outras áreas.
O presente artigo parte da questão postulada por Nietzsche: "O que devemos aprender com os artistas?" para refletir sobre a docência em arte. Traz à baila os filósofos contemporâneos Michel Foucault e Gilles Deleuze para pensar a arte como experimentação de si e do pensamento, respectivamente. Procura, junto à geração de artistas que operam uma "desestetização do estético", refletir sobre a docência em arte não como um conjunto de práticas operatórias ou como códigos de inteligibilidade da arte, mas sim como possibilidades de se remodelar a experiência, para além de conteúdos estáticos, históricos ou procedimentais na sala de aula. Visa, por fim, entender, sobretudo, a aula de arte como uma atitude afirmativa e estética de reinvenção de um espaço político na educação como prática da liberdade.
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