RESUMO: O artigo investiga a relação entre nomeação e herança a partir da constatação lacaniana de que o sobrenome é símbolo do quinhão ao qual o sujeito tem acesso: o pecado dos pais tal como Kierkegaard o designa. Ao examinar a nomeação e o pecado herdado em Kierkegaard à luz da psicanálise, observamos aproximações entre esses elementos que podem atravessar o engajamento do sujeito com a sua história e o modo como se autoriza a ser chamado filho de.
Resumo Este artigo aborda o nome próprio em sua relação com a literatura de teor testemunhal ou literatura do trauma. Valemo-nos dessa literatura para desenvolver algumas reflexões sobre a nomeação em Lacan, mais especificamente do testemunho de descendentes de nazistas notórios. Porquanto os nomes legados por seus pais os ligam às barbáries da Shoah, várias narrativas circundam esse tema tão caro à psicanálise. O préstimo do testemunho, entretanto, não se encerrou nesse ponto, pois observamos que o nome próprio e o testemunho se conectam a partir de certa relação com a linguagem que não deixa de incluir o sem sentido.
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