Objective To investigate chromosomal abnormalities by CGH-array in patients with dysmorphic features and intellectual disability with normal conventional karyotype.Methods Retrospective study, carried out from January 2012 to February 2014, analyzing the CGH-array results of 39 patients.Results Twenty-six (66.7%) patients had normal results and 13 (33.3%) showed abnormal results - in that, 6 (15.4%) had pathogenic variants, 6 (15.4%) variants designated as uncertain and 1 (2.5%) non-pathogenic variants.Conclusion The characterization of the genetic profile by CGH-array in patients with intellectual disability and dysmorphic features enabled making etiologic diagnosis, followed by genetic counseling for families and specific treatment.
Fibrose Cística (FC) é uma doença genética autossômica recessiva. O gene da FC localiza-se no braço longo do cromossomo 7, nos lócus q31, é formado por 250 quilobases de DNA, com 27 exons, e tem a propriedade de codificar um RNAm de 6,5 quilobases, que transcreve uma proteína transmembrana, reguladora de transporte iônico, composta por 1.480 aminoácidos, conhecida como CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator). A CFTR é essencial para o transporte de íons através da membrana celular, estando envolvida na regulação do fluxo de Cl, Na e água. A identificação precoce de pacientes assintomáticos oferece a possibilidade de tratamento preventivo e aconselhamento genético. Descrever as mutações identificadas nos pacientes diagnosticados com FC no Serviço de Referência de Triagem Neonatal da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória (APAE- Vitória/ES), através da dosagem da Tripsina Imunoreativa, seguida de confirmação com Teste do Suor (técnica de Gibson & Cooke) e biologia molecular. No período de maio de 2009 a dezembro de 2016 foram triados 349.731 recém-nascidos, sendo diagnosticados 42 pacientes portadores de FC, indicando a prevalência de 1:8326. O estudo molecular de 23 destes pacientes evidenciou a presença da mutação ?F508 em 17 (76%), sendo 04 (24%) em homozigose e 13 (76%) em heterozigose. Outras mutações identificadas: L206W, W1282X, G5E, C.1656DELA, G542X, 3120+1GA, ?I507, M3120+1G>A, 2183AA>G, R334W, R1066C, N1303K, Y1092X, R1162X. A inclusão da FC na Triagem Neonatal possibilita o diagnóstico e tratamento precoce com redução morbidade e mortalidade. Assim como, as identificações das mutações colaboram para a definição diagnóstica de casos que apresentam quadro clínico compatível e teste do suor não conclusivo.
A deficiência intelectual é uma condição presente em 2% a 3% da população e mais da metade dos casos aindasão considerados idiopáticos. Sua etiologia é heterogênea e as anomalias cromossômicas têm importantecontribuição. A detecção de pequenas instabilidades genômicas, atualmente são apontadas como fatoretiológico. O estudo cromossômico microscópico pelo bandeamento G (cariótipo convencional) apresentalimitações para detecção de pequenas instabilidades genômicas e a Hibridização Genômica Comparativa porarray (aCGH) é capaz de identificar perdas e ganhos de material genômico com alta resolução. O objetivo dotrabalho foi investigar as anormalidades cromossômicas por aCGH em pacientes com característicasdismórficas e deficiência intelectual com cariótipo convencional normal. O estudo realizado foi retrospectivo,período de janeiro de 2012 a fevereiro de 2014, analisando os resultados do aCGH de 39 pacientes quepossuem os resultados da análise de cariótipo convencional normal, com suspeitas de microalterações nogenoma. Os critérios de inclusão no estudo foram indivíduos que apresentavam DI e/ou dismorfias que tiveramo resultado do exame de cariótipo com bandeamento G normal e realizaram o teste de aCGH, os indivíduosque apresentaram cariótipo alterado não entraram no presente estudo. Com os resultados obtidos pôde-seidentificar alterações cromossômicas e CNVs através do aCGH que são classificadas em três categorias:patogênicas, benignas e resultados de significância incerta. Das 39 amostras obtidas no estudo, somou-se ototal 26 pacientes com cariótipo e aCGH normais e 13 pacientes que apresentaram cariótipo normal e aCGHcom algum tipo de alteração, dentre eles 6 apresentaram alterações designadas como patogênicas, 6 alteraçõescom significado clinico incerto e 1 com variante benigna. A análise de aCGH permitiu uma taxa considerávelde detecção de anomalias cromossômicas que não foram detectadas na análise convencional por bandeamentocromossômico, o exame de cariótipo. Nesse estudo, os resultados obtidos mostraram que a caracterização doperfil genético por aCGH nos pacientes com deficiência intelectual e dismorfias, possibilitou complementar odiagnóstico etiológico em 15,4% dos casos. Apesar da difícil interpretação, o aCGH mostrou-se um métodosensível, podendo ser utilizado como metodologia complementar em diagnósticos de patologias.
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