Resumo:A questão central deste artigo é explorar e compreender as implicações de dilemas vividos por jovens policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Buscamos apreciar o exercício do mandato policial nos chamados territórios sob intervenção ou nas comunidades pacificadas. A partir de trabalho de campo, consideramos os discursos policiais acerca das práticas de aproximação e, com isso, problematizamos a função social reguladora proativa atribuída à polícia de proximidade e seus desafios. Um dos problemas-chave dessa experiência é que o policial arrisca-se a se tornar autoridade de mais ou autoridade de menos.
Abstract:The central issue of this paper is to understand the implications of the dilemma experienced by young policemen in the context of UPPs. We intend to assess the exercise of police mandate at the so called territories under intervention or pacified communities. We take into account police discourses about their practical approach and, therefore, discuss the proactive regulatory social function assigned to policing and their challenges. We have observed that one of the key dilemmas resides exactly on the issue of not becoming "too much authority" nor "too less authority".
O objetivo deste artigo é contrastar a mediação de conflitos no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, especialmente no que se refere à consideração da vontade das partes. A partir da observação participante e de conversas e entrevistas com atores sociais envolvidos na mediação de conflitos – seja como mediandos seja como mediadores – demonstra-se que em ambos os campos empíricos a ênfase é colocada na voluntariedade dos mediandos para que a mediação aconteça. No entanto, tanto no Rio de Janeiro como em Buenos Aires, o caráter voluntário de se submeter à mediação é paradoxal posto que no primeiro caso as partes são encaminhadas por um juiz (caso este seja simpático à proposta) no âmbito do processo e no segundo, a mediação pré-judicial é obrigatória, por lei, antes do ingresso no judiciário por meio da abertura de um processo.
En el presente artículo nos proponemos reflexionar sobre la mediación de conflictos en su vinculación compleja con la dimensión de lo estatal y específicamente con el campo estatal de la administración de conflictos. Para ello recuperaremos tres experiencias de investigación etnográfica desarrolladas durante los últimos años por los autores en distintos contextos (Rio de Janeiro en comparación con la ciudad de Buenos Aires, Salta y Olavarría). Lo que se denomina movimiento de mediación supone una articulación singular entre organismos judiciales, gubernamentales de distinta escala, el mundo de las ONGs, agencias internacionales, entre otros y una disputa permanente por la afirmación de este sistema se monta alrededor de darle mayor estatalidad al mismo. En segundo lugar, con el objetivo de dar cuenta de las características institucionales de este singular mundo repasaremos distintos aspectos vinculados a nuestros trabajos como antropólogos/as en dicho contextos. Proponemos que la experiencia etnográfica en dichos escenarios exige distintas disposiciones por parte del investigador/a que mediante un ejercicio reflexivo pueden tornarse potentes vías de acceso a los mundos que se analizan.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.