A Amazônia merece atenção especial se tratando de conflitos pesqueiros, tendo em vista a grande produtividade pesqueira e alta disputa por esses recursos. Nesse cenário, buscou-se identificar os principais conflitos socioambientais e as problematizações na pesca na Capital de Macapá-AP, através de relatos de pescadores artesanais da localidade do Igarapé da Fortaleza. Toda a pesquisa foi obtida através de entrevistas gravadas aos pescadores artesanais do Igarapé da Fortaleza-AP utilizando-se o método snow-ball. Realizou-se um total de 10 entrevistas no período de Abril à Junho de 2015. A maioria dos pescadores artesanais são originários do estado do Pará, com idade média de 45 anos. Os mesmos criticaram a falta de representatividade das colônias mediante aos interesses e direitos dos pescadores. Abordaram ainda, a falta de apoio financeiro, assistencial e social das instituições públicas. Quanto a relação homem-ambiente, os entrevistados relataram que o crescimento do número de pescadores, a poluição dos rios, a pesca de arrasto de embarcações de outros estados e o aumento demográfico são fatores que contribuem para a depreciação dos estoques pesqueiros na região. Diante do conhecimento das problemáticas, se faz necessário a execução de medidas mitigatórias que minimizem as divergências existentes entre pescadores e instituições. Nesta forma, a atuação das colônias se faz necessária para a defesa dos direitos e interesses da categoria.
Este artigo apresenta a realidade dos empreendimentos econômicos solidários do Amapá, por meio da análise do mapeamento realizado de 2010 a 2012 pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). Evidencia os principais avanços e as fragilidades na política de fomento no Estado. Utilizou-se pesquisa quanti-qualitativa, pesquisa de campo, por meio de entrevistas junto a gestores da economia solidária no Amapá, bem como análise de dados do mapeamento realizado pela SENAES. Estruturou-se este artigo em três partes: na primeira, tratou-se da política nacional de economia solidária capitaneada pela SENAES e das estratégias e características do mapeamento realizado no Brasil. Na segunda, realizou-se a apresentação da política de fomento à economia solidária no Estado do Amapá, delineada por entrevistas com os gestores dos principais órgãos de fomento. E na última parte, analisou-se o mapeamento empreendido no Amapá, que traçou o diagnóstico dos empreendimentos, seus perfis e principais resultados das políticas de desenvolvimento.
A economia solidária vem se fortalecendo e se afirmando como uma possibilidade viável, sensata e emancipadora. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo analisar a Associação de Mulheres Louceiras do Maruanum (ALOMA), localizada no extremo norte da Amazônia Brasileira, o Estado do Amapá, de forma a evidenciar os principais avanços e fragilidades na política de fomento à economia solidária, assim como os principais progressos e entraves enfrentados pela Associação. Realizou-se estudo de caso sobre a ALOMA, com Análise de Custo-Efetividade (ACE), por meio de entrevistas com a presidente da Associação e com outras associadas, concretizando uma pesquisa qualitativa. Encontra-se estruturado em três partes: a primeira tratou da política nacional de economia solidária e suas estratégias de fomento aos empreendimentos; a segunda apresentou o espaço geográfico da pesquisa, o Estado do Amapá; e a última parte analisou a Associação, seu perfil, principais resultados das políticas de fomento e seus principais entraves e avanços.
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