A ocorrência das bromélias atmosféricas (Tillandsia sp) nas redes de distribuição de energia proporciona um efeito visual negativo e custos de limpeza para as empresas. Apesar dos estudos existentes, as informações não explicam quais as condições propícias para o fenômeno. Para se obter dados sobre a qualidade do ar em Curitiba, tendo em vista que as bibliografias apontam este gênero como uma planta bioindicadora, foi realizada uma modelagem da dispersão de poluentes atmosféricos através do programa AERMOD, utilizado pela United States Environmental Protection Agency. Foram simuladas as concentrações dos poluentes: material particulado, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos totais, monóxido de carbono e dióxido de enxofre. Foram levantados 26 pontos dentro do perímetro urbano com a presença das bromélias nos cabos. Nestes pontos foram observadas as fontes emissoras atmosféricas, presença de vegetação e tipo de área do zoneamento municipal. Através da modelagem foi possível determinar os valores médios e máximos das concentrações dos poluentes medidos, entre 2007 a 2011. O tratamento estatístico utilizando a Análise de Componentes Principais indicou uma correlação entre fontes antrópicas, em sua maioria móveis e de emissões veiculares que combinadas a fatores atmosféricos propiciam condições para a presença das bromélias nos cabos. INTRODUÇÃOA Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é a instituição que regula as questões relativas à geração e distribuição de energia no Brasil. A ANEEL realiza inspeções nas redes de distribuição em todo o país muitas vezes encontrando grandes quantidades de bromélias estabelecidas sobre os cabos dentro do perímetro urbano das cidades e em áreas rurais. A limpeza dos cabos é feita manualmente pelas concessionárias com elevados custos e sendo que novas infestações sempre são recorrentes. A solução deste tipo de problema passa pelo estudo das condições fisiológicas e de crescimento da planta e pela análise detalhada do ambiente do entorno destas ocorrências bem como da proposição de soluções preventivas que evitem a novas infestações.
A legislação brasileira estabelece limites máximos de emissão de poluentes provenientes do escapamento de veículos leves de passageiros incluindo os hidrocarbonetos não metânicos (NMHC). Em 2004, a Instrução Normativa 54, do IBAMA, permitiu deduzir a parcela da emissão de álcool não queimado no cálculo do NMHC.Com o aumento da participação de veículos Flex Fuel no mercado brasileiro e o respectivo aumento no uso do etanol, é possível que as emissões produzidas pelo álcool não queimado assumam maior importância nas áreas urbanas.O objetivo do trabalho é avaliar a variação das emissões, com ênfase no álcool não queimado, com diferentes teores de etanol no combustível.Um veículo do ciclo Otto foi testado em dinamômetro de chassis segundo a NBR 6601, no ciclo FTP 75, com gasolina A22, A85 e etanol hidratado combustível (EHR). Foram medidas as emissões legisladas de HC, CO, NO x , CO 2 e CH 4 através de bancadas de análise de gases. Foram determinadas as emissões de formaldeído e acetaldeído por cromatografia líquida e também medida a emissão de álcool não queimado por FTIR.Os resultados indicam um aumento nas emissões de CH 4 , NMHC e HC, ao passo que ocorre uma redução de CO 2 . Já para NO x não houve um comportamento característico. Um aumento de CO foi observado com o aumento do uso de etanol, assim como as emissões de acetaldeído e álcool não queimado. INTRODUÇÃOOs gases orgânicos do tipo não metano (NMOG) são considerados os principais poluentes das emissões veiculares que contribuem para a formação de ozônio na troposfera, região que se estende desde o nível da superfície terrestre até cerca de 15 quilômetros de altitude e contém aproximadamente 85% da massa da atmosfera. Para o cálculo do valor de emissões de NMOG considera-se a soma ponderada de poluentes, sendo esses os hidrocarbonetos do tipo não metano (NMHC), aldeídos, cetonas e o álcool não queimado[1] [2].
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.