Background. Leprosy is an infectious disease that can lead to physical disabilities and stigmatization. It remains an important public health problem, especially in Brazil. Objective. To analyse sociodemographic and clinical factors associated with multibacillary leprosy in a hyperendemic region of the disease in northeastern Brazil. Method. This is a retrospective observational study with secondary data acquired from 2012 to 2015, from a group of leprosy cases reported in a reference outpatient clinic for the treatment and followup of leprosy in the city of Imperatriz, Maranhao, in northeastern Brazil. Results. From 905 new cases of leprosy studied, 656 (72.5%) were classified as multibacillary leprosy and 249 (27.5%) as paucibacillary leprosy. We observed that men were more likely to present 5 to 15 skin lesions (OR: 1.32; 95% CI: 1.18-1.49; p <0.0001) and >15 skin lesions (OR: 1.26; 95% CI: 1.09 -1.45; p = 0.005) and a lower chance of having <5 skin lesions (OR: 0.67; 95% CI: 0.59-0.76; p <0.0001). Women were more likely to have no affected nerves compared to men (OR: 1.46; 95% CI: 1.20-1.77; p <0.0001). The age range of 16 to 60 years showed a greater chance of having <5 skin lesions (OR: 1.01; 95% CI: 1.007-1.20; p = 0.03) and a lower chance of having 5 to 15 skin lesions (OR: 1.12, 95% CI: 1.03-1.23; p= 0.008) and a lower chance of being a grade I disability ( CI= 0.73-0.94; p=0.83) and II (OR: 0.82; 95% CI: 0.77-0.98; p=000.1). Conclusion. Cases of multibacillary leprosy were associated with male gender, low educational level, and clinical variables such as number of skin lesions and grade I or II disability.
ompreender os fatores relacionados a não procura dos homens com idade entre 20 e 59 anos aos serviços básicos de saúde na cidade de Imperatriz – MA. Metodologia: estudo quantitativo exploratório que foi desenvolvido através de um questionário semiestruturado com perguntas objetivas aplicado por meio da plataforma Forms. Resultados: 169 homens responderam o instrumento, sendo que destes, 86,39% estavam com a idade entre 20 e 40 anos, maioria eram solteiros 69,23%. Sobre a busca do serviço de atenção primária para prevenção de doenças ou promoção da saúde, 39,06%, apontaram que somente buscam quando sente algum sintoma, e 42,60% relatam que quando observam algum sinal ou sintoma, procuram como porta de entrada no sistema de saúde à atenção terciaria para resolução do problema. Conclusão: Diante dos resultados obtidos percebe-se que os homens possuem hesitação para buscar os serviços de saúde. Nesse contexto, há necessidade da execução efetivas das políticas públicas para esse público afim de que se tenha uma procura pela atenção básica como forma preventiva.
Objetivo: Descrever fatores que influenciam o uso de contraceptivos por adolescentes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa referente ao uso de anticoncepcionais na adolescência. A pesquisa foi realizada em junho de 2021 nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS e PubMed. Para realização da revisão utilizou-se descritores determinados com base nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), foram eles: “adolescentes”, “anticoncepcionais”, “contraceptivos”, “teenager” e “contraception”. Foram encontrados 143 artigos, entretanto, após critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 8 artigos. Resultado: É visto que mesmo na contemporaneidade, há ainda uma gama de fatores que dificultam o uso de métodos contraceptivos por adolescentes. Fatores como cultura, religião, faixa etária, desigualdade de gênero e a classe social são determinantes na escolha de um método de proteção. Além disso, a falta de comunicação com os pais, influenciou a falta de conhecimento dos jovens sobre os métodos, assim como limitou a busca de atendimento profissional no sistema de saúde e a adesão. Conclusão: Embora a educação sexual, o sigilo médico e o acesso a métodos contraceptivos, sejam direitos garantidos aos adolescentes, muitos desses ainda não possuem acesso ao planejamento familiar. Isso acaba colocando muitos adolescentes em um estado de vulnerabilidade se tratando de IST’s e gravidez precoce.
O Brasil tem 28 milhões de idosos, e prospecta-se que esse número dobre nas próximas décadas o que pode favorecer o aparecimento de doenças mentais, como a depressão. Essa patologia pode trazer consequências que interferem diretamente nas condições de saúde, influenciando na qualidade de vida de maneira negativa, sobretudo nas funções físicas e psicossociais. Objetivo : identificar a prevalência da depressão em idosos não institucionalizados que participam de atividades no Centro de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos na cidade de Imperatriz-MA. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória, de abordagem quantitativa realizada em agosto de 2021 em um centro de serviço de convivência para idosos não institucionalizados na cidade de Imperatriz - MA. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com base nas condições sociodemográficas, socioeconômicas, atividades físicas, Mini exame do Estado Mental e pela Escala de Depressão Geriátrica. Resultados: Predomínio de mulheres (75,7%), com idade entre 70 -79 anos (50%), viúvez, (37,1%), baixa escolaridade (67,1%), frequência de realização em atividades na instituição (1 a 3 vezes na semana) (84,3%), preservação da cognição (58,6%) e suspeita de depressão (95,1%). Conclusão: Diante desse quadro, é visível as consequências dessa comorbidade sob a qualidade de vida dos idosos. Portanto, este trabalho mostra a evidencia da necessidade da atenção e do rastreamento para com os idosos não institucionalizados, devido a prevalência e as consequências expostas sobre a depressão.
Todos os direitos garantidos. Este é um livro publicado em acesso aberto, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fi ns comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado. Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Internacional (CC BY-NC 4.0).
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