Inquietações da vida contemporânea e suas formas atuais de organização: uma relação de imanência.
ResumoCom inspiração no que o campo das artes pode dar a pensar à educação, discute-se a potencialidade do conceito de improvisação, em especial quando usado no teatro (segundo Viola Spolin, Jean-Pierre Ryngaert e Sandra Chacra) para abordar temas típicos da didática. Na educação, concebe-se a improvisação como um processo de criação de entres, o que desloca a ênfase dos processos educativos para o aquiagora da aula, deixando reverberar os temas de estudo mediante as relações singulares que professores e alunos estabelecem com o saber. Aos corpos docentes e discentes, isso possibilita outra experiência com o tempo e com o espaço educativos, instigando uma forma sensivelmente mais atenta de habitar o presente, o único tempo em que efetivamente podemos atuar no mundo.Palavras-chave: didática; improvisação; aula.
RESUMO: Este texto trata da emergência e do papel dos espaços infantis com funções educativas/pedagógicas em shopping centers, sugerindo que a prática de fazer da educação uma mercadoria está envolvida na produção de um processo de hiperprivatização, caracterizado principalmente por sua independência com relação à regulação estatal. Para tanto, aponta certos deslocamentos por que passaram os conceitos de público e privado, a fim de mostrar algumas formas pelas quais se dá a atual dissolução do modo dicotômico de entender (e de usar) esses conceitos. Por fim, sugere que a liquidação da dicotomia público/ privado acaba por intensificar a lógica da privatização tão característica do nosso tempo. Palavras-chave:Educação e consumo. Educação infantil. Shopping centers. Público e privado. EDUCATION AS A COMMODITY: THE PUBLIC AND PRIVATE SPHERES IN THE CASE OF SHOPPING MALLSABSTRACT: This paper discusses the emergence and the role of educational places for children in shopping malls. It suggests that making education into a commodity is a form of hyperprivatization, free from state control and regulation. Analyzing the successive displacements of the concepts of public and private sphere, we show the current dissolution of this dichotomy, which ends up intensifying the privatization logics, so typical of our times.
RESUMOProblematizando o uso repetido e dominante do cinema em educação, enquanto recurso didático-metodológico para o ensino-aprendizagem e como disciplinador de condutas e modos de ser, este artigo pretende pensar "o que pode o cinema para a educação?". A partir das ideias de Gilles Deleuze foi possível investigar e experimentar, em projetos de extensão e pesquisa desenvolvidos junto ao Centro de Educação da UFRN, três usos diferenciais do cinema em educação: 1) o cinema como produtor de choques e violências ao pensamento, que forçam a pensar; 2) o cinema como resistência às representações dominantes, aos estereótipos e aos clichês; 3) o cinema como potencializador da cartografia da contemporaneidade e dos modos de subjetivação contemporâneos. Consolidando estas outras potencialidades do cinema para pensar a educação, o artigo apresenta, como resultado das pesquisas realizadas, uma breve cartografia dos sujeitos contemporâneos, produzida com o filme Ken Park (Larry Clarck, EUA, 2002).Palavras-chave: Cinema. Educação. Gilles Deleuze. Cartografia. Contemporaneidade. ABSTRACTProblematizing the repeated and prevailing use of cinema in education, as a didactic-methodological resource for teaching-learning process and
Tecendo-se conexões multidisciplinares entre arte, filosofia e educação, as duas questões centrais que inspiram esse trabalho são: Que formas de aprender podem ser vividas no teatro ritual? Como o caráter improvisacional do jogo ritual pode nos fazer falar sobre poéticas do aprender, que fluem pela experiência? Tais questões se inserem no contexto de uma residência artística desenvolvida no México, a partir da qual se propõe neste texto uma elaboração em torno da ideia de pedagogia de si, que foi se desenhando nas práticas de improvisação realizadas nos laboratórios de criação da referida experiência. Entendida como uma poética do aprender característica do Arkhétypos Grupo de Teatro, a ideia de pedagogia de si emergiu em meio à construção da dramaturgia dos encontros, instigando um certo tipo de experimentação que se faz de si mesmo na relação que se estabelece com os outros. Palavras-chave: Artes Cênicas. Teatro Ritual. Improvisação. Pedagogia de Si. Poéticas do Aprender.
RESUMOProblematizando o uso repetido e dominante do cinema em educação, enquanto recurso didático-metodológico para o ensino-aprendizagem e como disciplinador de condutas e modos de ser, este artigo pretende pensar "o que pode o cinema para a educação?". A partir das ideias de Gilles Deleuze foi possível investigar e experimentar, em projetos de extensão e pesquisa desenvolvidos junto ao Centro de Educação da UFRN, três usos diferenciais do cinema em educação: 1) o cinema como produtor de choques e violências ao pensamento, que forçam a pensar; 2) o cinema como resistência às representações dominantes, aos estereótipos e aos clichês; 3) o cinema como potencializador da cartografia da contemporaneidade e dos modos de subjetivação contemporâneos. Consolidando estas outras potencialidades do cinema para pensar a educação, o artigo apresenta, como resultado das pesquisas realizadas, uma breve cartografia dos sujeitos contemporâneos, produzida com o filme Ken Park (Larry Clarck, EUA, 2002).Palavras-chave: Cinema. Educação. Gilles Deleuze. Cartografia. Contemporaneidade. ABSTRACTProblematizing the repeated and prevailing use of cinema in education, as a didactic-methodological resource for teaching-learning process and
Este texto trata do lugar que a Base Nacional Comum Curricular destinou às Artes, que de área do conhecimento passou a componente curricular. Está organizado em três seções, nas quais: 1) traça um breve panorama que envolve os embates recentes em torno da configuração da BNCC; 2) aborda a mobilização da Federação de Arte-Educadores do Brasil no sentido de assegurar o tratamento curricular das Artes como área de conhecimento composta por Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, respeitadas as especificidades epistemológicas e pedagógicas de cada uma; 3) expõe os principais resultados de cinco estudos que nos permitem delinear um cenário reflexivo acerca dos tensionamentos envolvendo o lugar das Artes na BNCC.Palavras-chaves: BNCC. FAEB. Ensino de Artes
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN -Brasil RESUMO -A Invenção de Chacinas Escolares: das representações psi às rotas de fuga. A partir da ideia deleuziana de que o cinema possibilita a ativação e a potencialização do pensamento, este estudo se movimenta entre as representações de chacinas escolares inventadas pelo filme Elefante (Gus Van Sant, EUA, 2003) e pela revista Veja (ed. 2.212, n. 15, 13 abr. 2011). Ao evidenciar as diferenças dos modos como Elefante e Veja inventam as respectivas chacinas de que tratam, o estudo conclui que, por meio da multiplicidade como chave da representação, Elefante inaugura uma rota de fuga que permite outras possibilidades de pensar sobre chacinas escolares, impossível de ser traçada por meio das representações psi contidas nas reportagens de Veja. Palavras-chave: Gilles Deleuze. Invenção. Representação. Chacina Escolar.ABSTRACT -The Invention of School Shootings: from psych representations to escape routes. From the Deleuzian idea that cinema allows the activation and potentiation of thought, this study moves between the representations of school shootings invented by the movie Elephant (Gus Van Sant, EUA, 2003) and the Brazilian magazine Veja (ed. 2.212, n. 15, Apr. 13 2011). By focusing on the differences in the ways Elephant and Veja invent their shootings, the study concludes that, through the multiplicity as key representation, Elephant opens an escape route that allows other possibilities of thinking about school shootings, impossible to be traced through the psi representations contained in the reports of Veja.
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