Resumo O WHODAS 2.0 (World Health Organization Disability Assesment Schedule) é um instrumento criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para medida de funcionalidade e deficiência, fundamentado no modelo biopsicossocial e totalmente amparado no arcabouço teórico-conceitual da CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde). O objetivo deste artigo é validar a versão brasileira do WHODAS 2.0 para o uso em pessoas com HIV/AIDS. Participaram 100 pessoas com diagnóstico de HIV/AIDS. Foram utilizados dois instrumentos de avaliação, o WHODAS 2.0 na versão de 36 itens e o WHOQoL-HIV-Bref (World Health Organization Quality of Life em pessoas com HIV, versão abreviada). As propriedades psicométricas testadas foram consistência interna e validade de critério. A consistência interna foi adequada para todos os domínios, com exceção do domínio Atividades de Vida (α = 0,69) e Autocuidado (α = 0,32). A validade de critério foi adequada, com correlações moderadas aos domínios do WHODAS 2.0 com os domínios do WHOQoL-HIV-Abreviado. Os resultados indicaram o instrumento WHODAS 2.0 como válido para avaliação da funcionalidade de pessoas com HIV/AIDS. O uso dos dados do domínio de Autocuidado deve ser cuidadosamente considerado.
To evaluate the functioning of individuals with diabetes mellitus (DM) using a biopsychosocial model, recommended by the World Health Organization and sustained in the theoretical-conceptual framework of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF), this study proposed validating the Brazilian version of WHODAS 2.0 (World Health Organization Disability Assessment Schedule). The 36-item version of WHODAS 2.0 was applied to 100 participants with DM as validation procedures, using the measurement of Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brazil) and a dynamometry. The psychometric properties analyzed were internal consistency (Cronbach Alpha coefficient) and convergent and divergent external validity (Spearman correlation coefficient). The internal consistency analysis was appropriate, except for the “having a good relationship with people” domain in the alpha Cronbach coefficient. External validity analysis confirmed the convergence hypothesis between the correlate domains of the different tools. The exception was the “life activities” domain (WHODAS) with the left-hand dynamometry. The Brazilian version of the WHODAS 2.0 instrument is a valid instrument to assess the functioning of these individuals.
Objetivo. Averiguar a associação entre sintomatologia depressiva e mortalidade em idosos da América Latina. Métodos. Realizou-se uma revisão sistemática com metanálise de estudos indexados nas bases PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Web of Science, Cochrane Library, Scopus e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). O estudo foi registrado na base PROSPERO (International Prospective Register of Systematic Reviews) e estruturado de acordo com o referencial metodológico PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A metanálise foi realizada usando modelos de efeitos aleatórios, e os dados analisados incluíram as medidas de risco relativo (RR) bruto e heterogeneidade, com estimativas pontuais e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados. Cinco estudos, realizados no Brasil e no México, foram incluídos na metanálise, abrangendo 8 954 idosos. O RR para mortalidade na presença de sintomatologia depressiva foi de 1,44 (IC95%: 1,16; 1,78). A heterogeneidade encontrada foi de 80,87%. As metarregressões mostraram que quanto maior a proporção de mulheres nas amostras dos estudos, maior o risco de mortalidade associada à sintomatologia depressiva, e quanto maior o tempo de acompanhamento do estudo, menor o risco de mortalidade associada à sintomatologia depressiva. Conclusão. A presença de sintomatologia depressiva associou-se positivamente à mortalidade em idosos latino-americanos, com RR de óbito 44% maior em relação aos idosos sem sintomatologia depressiva. As principais limitações do estudo foram o pequeno número de trabalhos encontrados na revisão sistemática e a variação entre as escalas utilizadas para determinar a presença de sintomatologia depressiva.
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