A fragilidade é composta por um tripé constituído por: sarcopenia, disfunção imunológica e desregulação neuroendócrina. A sarcopenia é definida como uma diminuição na força e na potência muscular, sendo que os músculos respiratórios também são afetados. O objetivo foi comparar a força muscular respiratória (FMR) em idosas residentes na comunidade, classificadas como não frágeis (NF), pré-frágeis (PF) e frágeis (F) e correlacionar a FMR com a força de preensão manual (FPM). O estudo foi do tipo transversal, com uma amostra de conveniência composta por 106 idosas. As participantes foram classificadas quanto ao fenótipo de fragilidade. A FMR foi avaliada por meio da pressão inspiratória máxima (PImáx) e da pressão expiratória máxima (PEmáx). Foram encontradas diferenças significativas da FMR entre os grupos NF e F (PImáx: p=0,001 e PEmáx: p<0,001) e entre os grupos PF e F (PImáx: p<0,001 e PEmáx: p<0,001). Em relação à FPM, foram observadas diferenças significativas entre todos os grupos (p<0,001). Houve correlação entre FMR e FPM apenas no grupo frágil. Desta forma, a FPM pode ser importante na prática clínica para diferenciar os subgrupos de fragilidade e identificar a perda de força muscular, incluindo a perda da FMR.
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