Os ductos biliares conduzem a bile, uma secreção emulsificante, produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar, a qual auxilia na digestão de gorduras assim que há presença desta no trato digestório. O entendimento anatômico e topográfico das vias biliares serve para uma intervenção cirúrgica de sucesso, pois são contínuos os relatos de variações anatômicas. Em alguns procedimentos, como na colecistectomia, que consiste na retirada cirúrgica da vesícula biliar, há relatos de ocorrência de lesões nos ductos biliares. Esta é uma pesquisa de revisão de literatura realizada nas bases de dados da CAPES, MEDLINE, LILACS e na biblioteca virtual SciELO, com o objetivo de identificar as variações anatômicas nas vias biliares e associá-las às intervenções cirúrgicas que ocorrem nesta região. Observou-se que as mais comuns variações anatômicas relatadas na literatura estão relacionadas à posição e à morfologia do ducto cístico e dos ductos hepáticos acessórios. Desta forma, por mais que sejam constantes os relatos na literatura, sempre são necessários novos estudos científicos para conhecimento das variações anatômicas nas vias biliares.
INTRODUÇÃOO início da digestão de gorduras é realizado pelo fígado, o qual ocorre devido à secreção de bile, isto é, um líquido amarelo ou verde emulsificante de gorduras. Além de ser o segundo maior órgão do corpo humano, o fígado também é a maior glândula. Em adultos, 2,5% do peso corporal equivalem ao peso do órgão e, em fetos maduros, são aproximadamente 5% do peso corporal. Anatomicamente, o fígado situa-se no quadrante superior direito do abdome, da sétima a décima primeira costela, protegido principalmente pela caixa torácica e pelo diafragma (MOORE et al., 2013).Em condições incomuns, a bile armazenada na vesícula biliar pode precipitar, ocorrendo a formação de cristais de colesterol que, consequentemente, depositam-se, causando desconforto abdominal. Esta patologia é denominada de cálculo biliar ou colelitíase. Na maioria dos casos, é necessária a realização de colecistectomia, cuja vesícula biliar é removida com a finalidade de aliviar os sintomas (ALVES; FONSCECA, 2015).Dessa forma, com o propósito de sanar doenças relacionadas à região hepática, são realizados acessos J O R N A L I N T E R D I S C I P L I N A R D E B I O C I Ê N C I A SHomepage: http://www.ojs.ufpi.br/index.php/jibi A B S T R A C TThe bile ducts lead bile, an emulsifier secretion produced by the liver and stored in the gallbladder, which assists in the digestion of fats when this is present in the digestive tract. The anatomical and topographic understanding of the biliary routes serves to a successful surgical intervention because are continuous reports of anatomical variations. In some procedures, such as in cholecystectomy, which consists of surgical removal of the gallbladder, in reports of lesions in the bile ducts. This is a literature review research in the databases of CAPES, MEDLINE, LILACS and in a virtual library SciELO, with the objective of identifying anatomical variations in the bile ducts and associating them with the surgical interventions that occur in the region. It was observed that the most common are related to the position and morphology of the cystic duct and accessory hepatic ducts. Thus, despite the fact that the reports are maintained in the literature, there are always new scientific studies for the anatomical variations in the bile ducts. K E Y W O R D SAnatomical variation, Surgeries, Biliary ducts R E S U M OOs ductos biliares conduzem a bile, uma secreção emulsificante, produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar, a qual auxilia na digestão de gorduras assim que há presença desta no trato digestório. O entendimento anatômico e topográfico das vias biliares serve para uma intervenção cirúrgica de sucesso, pois são contínuos os relatos de variações anatômicas. Em alguns procedimentos, como na colecistectomia, que consiste na retirada cirúrgica da vesícula biliar, há relatos de ocorrência de lesões nos ductos biliares. Esta é uma pesquisa de revisão de literatura realizada nas bases de dados da CAPES, MEDLINE, LILACS e na biblioteca virtual SciELO, com o objetivo de identificar as variações an...
This work discusses the experience obtained in the extension project entitled "Training Course in Human Anatomy", provided by the Human Anatomy League (LAMAH) of the Federal University of Piauí (UFPI). The objective of this work is to expose the experience of nursing students facing the training course, highlighting the advantages and obstacles encountered. An active methodology was chosen, in which students shared their knowledge about each system with other members during meetings, in an active teaching-learning system. Thus, we infer that the methodology both provides a new experience and contributes positively to a better absorption and retention of the contents seen. However, an obstacle observed in the meetings was evidenced by the gap in the handling and mastery of natural anatomical pieces. Furthermore, the extension activity presented here constitutes an object to support the authors' knowledge of Human Anatomy.
O Programa Hiperdia configura-se como o cadastramento e acompanhamento dos usuários portadores de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, no programa de saúde da família, e tem por objetivo monitorar os pacientes e gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular. O objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil socioeconômico, demográfico e epidemiológico dos pacientes diabéticos e hipertensos atendidos por uma equipe de Saúde da Família na Unidade de Saúde Anita Ferraz, em Teresina-PI. O trabalho foi realizado levando-se em consideração os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS), da Política Nacional de Atenção Básica, da Estratégia Saúde da Família e da Organização do Programa Hiperdia e a amostra contou com 110 pacientes. Constatou-se que a maioria dos pacientes hipertensos e diabéticos estava na faixa etária entre 40 a 60 anos, 78,1% são hipertensos e 58,8% afirmaram ter sido diagnosticado com hipertensão e/ou diabetes antes dos 45 anos. Em relação ao perfil dos pacientes hipertensos e diabéticos, foi observado que, dentre os fatores de risco descritos na literatura, alguns chamaram a atenção, destacando-se a não realização de atividade física, a utilização de gordura, predominando o óleo de soja, e o consumo excessivo de açúcar branco. Tais hábitos e padrões de consumo, no entanto, podem trazer prejuízos à saúde desses pacientes, tornando-os susceptíveis a complicações clínicas. A partir dos resultados obtidos no estudo, concluiu-se que é indispensável o envolvimento da Equipe Saúde da Família junto aos hipertensos e diabéticos com relação à educação em saúde.
O osso é um tecido dinâmico, desenvolvido e adaptado por hormônios, citocinas e estímulos mecânicos, como a atividade física. O osso sofre alterações, mesmo após o final do crescimento do esqueleto, compreendendo o processo de remodelação, ou seja, um equilíbrio entre aposição e reabsorção óssea. Neste contexto, a manutenção da densidade mineral óssea (DMO) é muito importante para a prevenção de doenças ósseas metabólicas, como a osteoporose, a qual é caracterizada por uma diminuição acentuada da DMO. Estudos indicam que a atividade física está positivamente relacionada com a DMO, sendo um importante fator para sua manutenção. Dentre estes estudos, alguns utilizam o treinamento de força como intervenção, na tentativa de aumentar a DMO de indivíduos submetidos a esse tipo de atividade física. Em nível celular, o processo de remodelação induzido pela sobrecarga, como na atividade física, parece ser realizado pela ação dos osteócitos, que atuam como receptores mecânicos do estresse aplicado, e liberam um fator químico estimulador da proliferação de osteoblastos no local estressado. Para a realização deste trabalho, buscaram-se informações nas bases de dados da CAPES, MEDLINE, LILACS e na biblioteca virtual SciELO, selecionando-se artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais entre os anos de 1999 e 2016. Os descritores de assunto utilizados foram: “atividade física”, “remodelação óssea”, “densidade mineral óssea”, utilizando a interseção dos conjuntos. Embora alguns resultados sejam contraditórios, a literatura não deixa dúvidas quanto aos efeitos benéficos da atividade física sobre o tecido ósseo, tanto em indivíduos saudáveis, quanto na prevenção e tratamento da osteoporose. Os mecanismos pelos quais a atividade física estimula a diferenciação osteoblástica, a partir das células do estroma da medula óssea, devem ser melhor elucidados, para que terapêuticas mais adequadas possam ser desenvolvidas e utilizadas no tratamento de indivíduos acometidos com alguma doença óssea metabólica.
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