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Dentre os tipos de câncer, o câncer de mama é o tipo de neoplasia mais temido entre as mulheres. Apesar dos avanços dos tratamentos e das novas técnicas cirúrgicas, a mastectomia é uma das principais alternativas para determinados tipos de tumor. Por ser uma cirurgia mutiladora, a mesma causa grandes impactos biopsicossociais que interferem na vivência da sexualidade feminina. O objetivo deste estudo foi compreender os impactos da mastectomia total e dos processos de tratamento e suas fases na vida da mulher diagnosticada, e com isso identificar dentro da sexualidade feminina seus reais impactos psicológicos. Como metodologia, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados: Lilacs, Scielo, Inca, Pepsic, Biblioteca de Teses e dissertações da USP BVS Saúde, no período dos últimos 5 anos (2017 a 2021). Como resultados, verificou-se que, apesar dos avanços do tratamento contra o câncer de mama, os impactos na sexualidade ainda são um tabu dentro das equipes multiprofissionais e equipe médica, e a preocupação com a preservação da vida deixa a questão da sexualidade em segundo plano.  Como conclusão, constatou-se que apesar dos impactos físicos serem descritos na literatura, a sexualidade da paciente oncológica é posta em segundo plano, e ainda há um grande despreparo das equipes para oferecer um suporte psicológico adequado, considerando suas subjetividades.

Background: Potential influences of the parathyroidectomy (PTx) on quality of life (QoL) in multiple endocrine neoplasia type 1-related primary hyperparathyroidism (HPT/MEN1) are unknown. Method: Short Form 36 Health Survey Questionnaire was prospectively applied in 30 HPT/MEN1 patients submitted to PTx (20, subtotal; 10, total with autograft), before, 6 and 12 months (mo.) after surgery. Parameters analyzed included QoL, age, HPT-related symptoms, general pain, comorbidities, biochemical/hormonal response, PTx type and parathyroid volume. Results: Asymptomatic patients were younger (30 vs 38 years; p=0.04) and presented higher QoL scores (physical component score, PCS, 92.5 vs 61.2 p=0.0051; mental component score, MCS, 82.0 vs 56.0, p=0.04) than symptomatic ones. In both groups, QoL remained stable one year after PTx, independently of number of comorbidities. Preoperative general pain was negatively correlated with PCS (r =-0.60, p=0.0004) and MCS (r=-0.57, p=0.0009). Also, moderate/intense pain was progressively (6/12mo.) more frequent in cases developing hypoparathyroidism. The PTx type and hypoparathyroidism did not affect the QoL at 12mo. although remnant parathyroid tissue volume did have a positive correlation (p=0.0490; r=0.3625) to PCS 12mo. after surgery. Patients with 1-2 comorbidities had as pre-PTx PCS (p=0.0015) as 12mo. post-PTx PCS (p=0.0031) and MCS (p=0.0365) better than patients with 3-4 comorbidities. Conclusion: A variable QoL profile was underscored in HPT/MEN1 reflecting multiple factors associated to this complex disorder as comorbidities, advanced age at PTx and presence of preoperative symptoms or of general pain perception. Our data encourage the early indication of PTx in HPT/MEN1 by providing known metabolic benefits to target-organs and avoiding potential negative impact on QoL.