A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca de origem genética mais comum, cuja principal característica consiste na hipertrofia ventricular esquerda que acontece na ausência de outras patologias que desencadeiam tal alteração. A CMH pode se apresentar desde formas assintomáticas até manifestações de morte cardíaca súbita e de insuficiência cardíaca refratária. Métodos de imagem contemporâneos de alta resolução e escores clínicos mais acurados vêm sendo utilizados e desenvolvidos no sentido de propiciar uma avaliação prognóstica e funcional mais adequada, bem como possibilitar a estratificação dos casos de maior gravidade. Nesta revisão, serão abordados esses aspectos, entre outros tópicos clássicos inerentes ao estudo dessa doença.
Fundamento: A fibrilação atrial (FA) afeta de 0,5% a 2,0% da população geral e geralmente está associada a doenças estruturais cardíacas, comprometimento hemodinâmico e complicações tromboembólicas. A anticoagulação oral previne eventos tromboembólicos e é monitorada pela razão normalizada internacional (RNI). Objetivos: Avaliar a estabilidade do RNI em pacientes com FA não valvar tratados com anticoagulante varfarina, avaliar complicações tromboembólicas ou hemorrágicas e identificar o grupo com risco mais alto de eventos tromboembólicos ou hemorrágicos. Métodos: Dados de prontuários médicos de 203 pacientes atendidos em um hospital terciário no Brasil foram analisados e o tempo de intervalo terapêutico (TTR) foi calculado usando-se o método Rosendaal. Em seguida possíveis fatores que influenciam o TTR foram analisados e a relação entre TTR e eventos tromboembólicos ou hemorrágicos foi calculada. O nível de significância foi 5%. Resultados: O TTR médio foi 52,2%. Pacientes com instabilidade de RNI na fase de adaptação tinham um TTR médio mais baixo (46,8%) do que aqueles sem instabilidade (53,9%). Entre os pacientes estudados, 6,9% sofreram eventos hemorrágicos e 8,4% tiveram um acidente vascular cerebral. O grupo com risco mais alto de acidente vascular cerebral e sangramento era composto de pacientes com instabilidade de RNI na fase de adaptação. Conclusões: A qualidade da anticoagulação nesse hospital terciário no Brasil é semelhante à de centros de países em desenvolvimento. Pacientes com instabilidade de RNI maior na fase de adaptação evoluíram para um TTR médio mais baixo durante o acompanhamento, tinham uma chance de acidente vascular cerebral 4,94 vezes maior e uma chance de sangramento 3,35 vezes maior. Portanto, para esse grupo de pacientes, individualizar a escolha de tratamento anticoagulante seria recomendado, considerando-se a relação custo-benefício.
OBJECTIVES:
Coronary artery disease is the primary cause of death and is responsible for a high number of hospitalizations worldwide. Ventricular remodeling is associated with worse prognosis following ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) and is a risk factor for ventricular dysfunction and heart failure. This study aimed to identify the predictors of ventricular remodeling following STEMI. Additionally, we evaluated the clinical, laboratory, and echocardiographic characteristics of patients with anterior wall STEMI who underwent primary percutaneous intervention in the acute phase and at 6 months after the infarction.
METHODS:
This prospective, observational, and longitudinal study included 50 patients with anterior wall STEMI who were admitted to the coronary care unit (CCU) of a tertiary hospital in Brazil between July 2017 and August 2018. During the CCU stay, patients were evaluated daily and underwent echocardiogram within the first three days following STEMI. After six months, the patients underwent clinical evaluation and echocardiogram according to the local protocol.
RESULTS:
Differences were noted between those who developed ventricular remodeling and those who did not in the mean±standard deviation levels of creatine phosphokinase MB isoenzyme (CKMB) peak (no remodeling group: 323.7±228.2 U/L; remodeling group: 522.4±201.6 U/L;
p
=0.008) and the median and interquartile range of E/E’ ratio (no remodeling group: 9.20 [8.50-11.25] and remodeling group: 12.60 [10.74-14.40];
p
=0.004). This difference was also observed in multivariate logistic regression.
CONCLUSIONS:
Diastolic dysfunction and CKMB peak in the acute phase of STEMI can be predictors of ventricular remodeling following STEMI.
BACKGROUND Autoinflammatory syndromes (AIS) are a group of rare monogenic diseases that have recently been described. The syndrome is characterized clinically by recurrent episodes of fever and systemic inflammation affecting multiple organs and systems.
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