Objetivo: Descrever a fisiopatologia da obesidade e evidenciar a importância dos principais exames laboratoriais na avaliação de pacientes obesos com COVID-19. Revisão bibliográfica: A infecção causada pelo SARS-CoV-2 traz consigo um grande espectro de sintomas nos pacientes, variando de assintomáticos, sintomas inespecíficos e/ou até o óbito. Dentre as principais complicações associadas aos óbitos por COVID-19 estão a esteatose hepática, diabetes mellitus, cardiopatia e doença renal, que na maioria das vezes, estão ligadas à obesidade. Os testes laboratoriais são realizados através da dosagem de enzimas específicas para cada patologia, como exemplo a aspartato aminotransferase (AST), lactato desidroganease, troponina e creatinina quinase cardíaca para de avaliação de cardiopatia, e hemoglobina glicada e o teste de Tolerância a Glicose para níveis de glicemia. Por sua vez, podem ainda ser avaliados a função hepática por meio da Gama-Glutamil Transferase e lesão do órgão pela AST e a alanina aminotransferase. Dosagens de ureia, creatinina, avaliação da taxa de filtração glomerular e os elementos do sedimento da urina podem ainda ser solicitados para avaliação renal. Considerações finais: Os exames laboratoriais devem ser interpretados com cuidado, bem como o paciente deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, a fim de que tenha um melhor prognóstico.
A fase pré-analítica é a primeira fase a ser seguida para execução de exames laboratoriais. Sendo uma das fases cruciais, cuidados especiais são exigidos para evitar erros que interfiram no diagnóstico conclusivo do paciente. Como objetivo principal apresentam-se os erros laboratoriais mais frequentes e suas consequências em todo o processo de diagnóstico de pacientes, com ênfase nas falhas da fase pré-analítica. Os laboratórios devem seguir padrões estabelecidos previamente por órgãos responsáveis pela fiscalização de qualidade e desempenho dos mesmos, como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e resoluções de critérios que devem ser seguidos na rotina laboratorial, como a RDC 302/2005. Apesar de toda essa fiscalização, ainda há muitas falhas nos processos analíticos, principalmente na fase pré-analítica, onde ocorrem os erros mais comuns e constantes nos laboratórios, o que acarreta danos aos laboratórios e aos pacientes. Mesmo com todas as instruções, os erros mais corriqueiros acontecem em setores que não são automatizados, ou seja, que dependem especialmente da interferência humana, como a omissão de dados importantes do paciente para com o laboratório, a falta de informações que devem ser passadas aos pacientes antes da coleta das amostras, erros no momento da coleta, do transporte e preparação inicial. Esta revisão de literatura foi produzida através de buscas em revistas eletrônicas nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Google Scholar e PubMed, em artigos publicados entre os anos de 2010 a 2020. Concluindo, torna-se necessário a implementação de medidas que corrijam os erros que mais ocorrem na fase pré-analítica dentro do ambiente laboratorial, desacertos estes que devem ser analisados dia após dia por programas de controle de qualidade contratados pelos laboratórios responsáveis, visando sanar todos estes erros, trazendo assim qualidade nos exames e uma melhor decisão nos tratamentos dos respectivos pacientes.
Objetivo: Descrever a suscetibilidade de indivíduos com Diabetes tipo 2 (DM2) desenvolverem tuberculose pulmonar ativa, assim como apresentar as doenças, diagnóstico e tratamento. Revisão bibliográfica: Há alguns anos, notou-se a associação entre DM2 e infecções oportunistas causadas por micobactérias, com ênfase no Mycobacterium tuberculosis. Considerando que as duas patologias têm alto índice de mortalidade, a associação entre ambas, causa atemorização à saúde pública. De fato, tal associação leva a piores prognósticos quando comparado somente a indivíduos acometidos pelo DM2. A hiperglicemia traz sérios riscos à saúde dos portadores de DM2, com relatos de que portadores de DM2 têm piores desfechos da tuberculose ativa pelo fato do diagnóstico tardio, mau controle da glicemia, e deficiências no sistema imune ocasionadas pela hiperglicemia o que levam a um tratamento mais conflitante ocasionando maior número de óbitos. Considerações finais: Esta revisão apresenta os fatores que influenciam o acometimento e desenvolvimento de tuberculose pulmonar ativa em indivíduos com DM2, e como se dá o diagnóstico e o melhor tratamento estabelecido até os dias atuais.
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