RESUMO:O corpo do trabalho denota uma pesquisa que propõe importante análise sobre educação permanente em saúde, utilizando uma experiência local para discutir amplamente propostas de mudanças para as práticas de saúde na atenção primária. Trata-se de um estudo documental, restrospectivo, descritivo, de natureza qualitativa. Utilizou-se como instrumento de coleta de informações registros das atas das reuniões das oficinas da Atenção Primária à Saúde (APS) com os trabalhadores do município de Ubajara, Ceará, ocorridas nos anos de 2011 e 2012. A análise desses documentos ocorreu durante os meses de janeiro a fevereiro de 2015. Descreveram-se quatro eixos norteadores abordados nas sessões de educação permanente com os profissionais. A análise do discurso dos participantes arquitetou os achados encontrados nas informações pesquisadas.Revelou-se que houve um redirecionamento das práticas dos serviços executadas em diferentes unidades existentes em Ubajara, após as oficinas. Os profissionais melhoraram sua assistência nas linhas de cuidados à saúde oferecida a diferentes grupos que prestavam atendimentos.Essa experiência demonstrou que a educação permanente implantada proporcionou resultados significativos e de impacto para gestão da saúde na APS.
A ampliação da educação em saúde aos gestores, profissionais de saúde e população em geral no enfrentamento do isolamento ou do distanciamento social, ocasionados pela pandemia da COVID-19, a cartilha digital como uma tecnologia educativa para a promoção e cuidados em saúde mental. Esta pesquisa trata-se de uma revisão de escopo para mapear as cartilhas disponibilizadas e mostradas por estudos encontrados em bases e bancos de dados nacionais e internacionais, e fazer uma análise de lacuna do conhecimento. Identificou-se 21 cartilhas nesta pesquisa abordando temas como ansiedade, estresse, raiva, confusão, suicídio, psicofármacos, cuidados paliativos, promoção e cuidados em saúde mental, orientações para tratamentos e apoios disponíveis, ações intersetoriais, práticas de exercícios físicos e multissensoriais e o autocuidado. Apenas três cartilhas foram construídas e validadas por juízes especialistas. Ressalta-se da importância de estudos de validação para garantir a adesão do público-alvo e a realização de estudos que avaliem a adesão as propostas das cartilhas na promoção e cuidados em saúde mental.
Background Aware of the importance of consolidating social control in the qualification of the Brazilian government’s Unified Health System (SUS) management, it is important to highlight that the audit must implement technical cooperation actions with the municipal, state and national health councils and with the three management spheres. Objective Analyze the interaction between the Municipal Health Councils and the SUS audit service. Method The research, with a qualitative approach, had the participation of 20 municipal health counselors, who worked in the largest health region of Ceará, Brazil, composed of 24 municipalities. The thematic content analysis data were collected using self-administered questionnaire. Results We observed a weak interaction between the Municipal Health Council and the SUS audit sector in the municipalities. Conclusion Counselors are unaware of their competencies and the functions of the municipal audit sector.
A sustentabilidade ambiental no Brasil está m processo de amadurecimento, sendo apoiada no Triple Bottom Line (TBL) e nos Hospitais Verdes. Dessa maneira, o objetivo desta pesquisa foi uma reflexão e identificação das facilidades e desafios das práticas de sustentabilidade ambiental em hospitais brasileiros. Esta pesquisa foi uma revisão narrativa, realizada no período de sete anos, em oito bancos e bases de dados, resultando em 15 publicações. Foram realizadas a análise de similitude e a nuvem de palavras no software Iramuteq® do corpus textual. De forma estratégica, a presença de interrelações com os stakeholders relacionados às dimensões do TBL, e as duas novas dimensões como a técnica e a estratégica, são direcionadas aos objetivos para o desenvolvimento sustentável. A incorporação da logística reversa, obtenção de certificação de qualidade, treinamentos, reaproveitamento de água, controle de temperatura, iluminação adequada, edifícios hospitalares verdes e constituição comissões efetivas em hospitais mostraram melhorias na terapêutica e humanização aos pacientes, redução dos custos e adequado gerenciamento dos resíduos.
O estudo foi delineado como uma Revisão de Escopo e objetiva mapear o processo de planejamento estratégico em hospitais públicos através da estratégia de busca nas bases de dados PubMEd, Scopus, Web of Science, CINAHL e BVS/Lilacs. Foram incluídos artigos relacionados ao planejamento e sua aplicabilidade em hospitais, publicados nos últimos oito anos na literatura nacional e internacional. Os dezesseis estudos selecionados eram predominantemente do tipo qualitativo e para a organização dos dados e análise de conteúdos utilizou-se o software Nvivo e Excel, onde foi evidenciado que o planejamento estratégico em hospitais está relacionado às questões organizacionais e avaliativas dos serviços, como também a qualificação dos profissionais de saúde da instituição quanto à relevância e sistematicidade deste processo para a melhoria da qualidade da assistência. Apesar do planejamento estratégico ser reconhecido como uma ferramenta valiosa para a gestão em saúde, sua aplicabilidade ainda é pouco difundida, sendo imprescindível torná-lo real nos hospitais públicos. Ademais, evidenciou-se uma prática bastante comum em alguns países, porém escassa na literatura brasileira. Poucos estudos apontaram investimentos em capacitações envolvendo profissionais da instituição, entretanto, dentre aqueles que investiram foi comprovado a construção de um planejamento democrático, participativo e legítimo.
O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é um avanço na saúde pública no Brasil, apreciado pela seguridade social para a viabilização do direito e da cobertura universal aos serviços ofertados por esse sistema. O alto crescimento dos custos pelo incremento das tecnologias, mudanças do perfil demográfico e epidemiológico, judicialização e a austeridade ocasionada pela Emenda Constitucional n° 29 e a pandemia do coronavírus trazem reflexões sobre a capacidade de construir um novo financiamento para a sustentabilidade do SUS. O objetivo desta pesquisa foi identificar as evidências em estudos sobre o financiamento desse sistema para a cobertura universal da seguridade social relativas à saúde no Brasil, por meio de uma revisão narrativa da literatura, resultando na análise de 22 estudos. Baseado nos resultados, identificamos que a medida de austeridade econômica e os custos com a pandemia impactam no déficit público e prejudicam a cobertura universal e a atenção integral da saúde ao cidadão. É necessária a reconfiguração da alocação dos recursos financeiros para a garantia do direito aos serviços de saúde no SUS. Além disso, há a necessidade de mudança da cultura e modelo da gestão da saúde, implantar questões de qualidade e proporcionar uma maior cooperação entre os entes federativos de forma solidária com o fortalecimento da participação social.
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