Os estudos sobre inovação em hotéis merecem atenção especial por serem essas empresas consideradas sine qua non para o funcionamento da atividade turística. No entanto, ainda há escassez de pesquisas (sobretudo, qualitativas) contemplando tal temática em destinos, cujo fluxo turístico tem crescido, como é o caso de Aveiro. Assim, este artigo objetiva mostrar a concepção de inovação sob a ótica de diretores hoteleiros nesta cidade, evidenciando mais precisamente o conceito, a importância e a implementação de inovações nos últimos três anos na perspectiva destes profissionais. Utilizou-se um guião de entrevista com questões abertas. A amostra, escolhida por conveniência, foi composta por quatro diretores, indicados pela técnica chamada “bola de neve”. Para apreciar os dados, empregou-se a análise de conteúdo. Percebeu-se que a criação e/ou melhoria de serviços é principalmente resultante de sugestões de colaboradores, parcerias, captação de necessidades obtidas junto a clientes, pressão de autoridades, participação em eventos e são também influenciadas por razões ambientais. As inovações citadas, representadas basicamente por pequenas mudanças (melhorias) e reparos infraestruturais, são consideradas pelos directores algo positivo e há uma preocupação em implementá-las constantemente. A pesquisa permitiu o levantamento de informações importantes a serem consideradas no processo de medição da inovação em hotéis.
Diagnosticar o grau de inovação empresarial se mostra uma necessidade para a melhoria do desempenho organizacional. No entanto, essa prática ainda é pouco desenvolvida em micro e pequenas empresas de turismo e carece de investigações no campo acadêmico. Assim, este artigo busca analisar o desempenho quanto ao grau de inovação de agências de turismo do Recife com foco na dimensão oferta à luz de uma ferramenta chamada Radar da Inovação (RI). Os dados foram coletados no período de agosto de 2012 a junho de 2016. A pesquisa se caracteriza como exploratória e descritiva, contando com tratamento e análise de dados sob abordagens quantitativa e qualitativa. Considerando a classificação feita por Bachmann e Destefani em 2008, verificou-se que a maioria das empresas investigadas apresentou aumento nos escores, passando da condição de “pouco ou nada inovadoras” para “inovadoras ocasionais ou sistêmicas”, tanto com base nos resultados do grau de inovação global quanto nos escores da dimensão oferta. Constatou-se que, apesar dos avanços, ainda persistem barreiras que limitam a capacidade inovadora dessas agências.
Partindo do pressuposto que definiçõ es constituem o ponto de partida essencial de base metodoló gica para apreender e avaliar fenômemos, este artigo teórico-empírico se propõe a discutir a evolução do conceito de inovação na literatura e associá-la às dinâmicas de empresas de turismo, representadas pelas concepções de seus gestores. Para alcançar o nosso propósito, primeiro elaboramos um quadro conceitual da inovação, a partir de uma revisão da literatura. Depois, definimos o turismo e as atividades empresariais, que o compõem (com base na Conta Satélite do Turismo - CST). Com vista a confrontar essas informações, realizamos 35 entrevistas semiestruturadas (gravadas) com diretores de empresas turísticas na Cidade do Natal - Brasil. O acompanhamento prévio e posterior das empresas ocorreu de 2019 a 2022. O conteúdo das entrevistas foi transcito e processado com o apoio dos softwares Iramuteq e SPSS 25. Nuvens de palavras e tabelas de frequências foram criadas. Constatamos que o conceito de inovaçã o no turismo, não diferente de outros setores, está atrelado à ideia de renovaçã o, melhorias significativas, reconfiguraçõ es (físicas, relacionais ou virtuais), interaçõ es pessoais e organizacionais, conhecimento adquirido, partilhado ou imitado, percepçõ es e estraté gias isoladas ou em conjunto, soluções de problemas, agregaçã o de valor e satisfação de necessidades de consumidores (potenciais ou reais).
Innovation is consensually recognized as a sine qua non factor for tourism firms' competitiveness. There is, however, less consensus on the way to assess it since its determinants, implicitly present in the concepts of innovation, which are based on typologies, have not yet been clearly defined. This is a central question that few researchers have tried to address. Thus, in this article, a systematic literature review was developed with the objective of presenting the state-of-the-art on the evaluation of firm-level innovation in tourism, highlighting its indicators. From the full analysis of 35 articles, it is noteworthy that the topic was analyzed in European, American, African, Asian, and Oceania contexts. As central elements, human resources management, quality, resources, projects, and knowledge (supported or not by technologies) are fundamental to evaluating innovation (predominantly incremental) in an industry where companies are easily subject to imitation by their competitors. The nature of innovation in its individual, structural, interactive, and/or systemic perspectives has been described based on the apprehension of managers' conceptions and conduct. As a challenge to be overcome by future investigations, the need to establish parameters for the quantification of the various indicators captured and, consequently, classification scales based on scores are pointed out.
A recente experiência da implementação das Instituições de Participação de Consultas Comunitárias (IPCC's) em Moçambique denota que a capacidade real de participação dos atores historicamente excluídos deste processo, ainda, é raramente vista como relevante na tomada de decisões. É neste contexto que nos propomos a efetuar uma reflexão sobre uma relação emancipatória, através do aumento de oportunidades de inserção em debates públicos e também das disponibilidades das condições necessárias para participação efetiva no processo de desenvolvimento territorial tais como acesso a informações, capacidades de escolhas que possibilitem às comunidades rurais, definir e controlar a implementação dessas políticas. De fato, a participação cidadã constitui um mecanismo para a construção de relações mais simétricas.
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