Percebendo a perda da potência das múltiplas formas de aprender e ensinar diante da exigência de um currículo nacional comum, escrevemos com o objetivo de refletir sobre conceitos capazes de pôr em evidência algumas consequências da pandemia de Covid-19 para a experiência discente e para os currículos escolares. Para tanto, lançamos mão de autores como Sennett (2003), Arroyo (2012), Buss-Simão (2012), Souza (2020), Correia e Zoboli (2021), Moreira, Santos e Gandin (2017). A análise dos conceitos de “corpo, cidade, noções comuns, periferia urbana e efeito de território” trouxe atenção para a pretensão de subjugar os corpos pelo estabelecimento de um currículo comum nacional. De modo que concluímos que a Base Nacional Comum Curricular despotencializa os corpos infantis como se eles não se manifestassem, apenas fluíssem de acordo com o que se pensou para eles, num projeto de sociedade.
<p>A intolerância religiosa configura-se como um ato que depõe contra a pessoa em razão da sua crença, sendo praticada muitas vezes no ambiente de trabalho, por vizinhos e em redes sociais, como o <em>facebook</em> e <em>twitter</em>, por exemplo. Assim, o presente artigo tem por objetivo discutir as possibilidades do trabalho interdisciplinar voltado para o combate das práticas de preconceito e intolerância religiosa experenciadas nas relações presenciais ou nas redes sociais. A metodologia empregada compreende a revisão bibliográfica baseada nas contribuições literárias de teóricos como Japiassu (1976), Pombo (2008), Corral (2015), Rocha e Rodrigues (2013), Budke (2013), Allegretti, Hessel, Hardagh e Silva (2012). Os resultados do estudo apontam que é preciso trabalhar de forma contínua na educação básica e nas próprias universidades o respeito às pessoas praticantes de qualquer religião, visando o combate às mais variadas manifestações de discriminação correlatada. Assim, consideramos que a escola traduz-se como importante espaço para a promoção do debate e fomento à construção de relações mais horizontalizadas. Para tal, concluimos que um pensamento interdisciplinar se faz necessário na promoção do diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento.</p><p class="Subtitulo"> </p><p class="Subtitulo">Palavras Chaves: Intolerância Religiosa; Redes sociais; Interdisciplinaridade;</p>
Esse artigo tem como objetivo apresentar um recorte sobre os princípios que balizaram a construção da escola pública brasileira, norteando a elaboração das presentes legislações e diretrizes educacionais. A metodologia apoia-se nas contribuições da pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, utilizando como fonte importantes legislações brasileiras e demais documentos legais. O texto estrutura-se a partir da influência da educação francesa na construção do conceito de universalização do ensino. Em seguida, a pesquisa pauta-se sobre as trajetórias traçadas no processo de inclusão das camadas populares aos bancos escolares, citando como um importante movimento “Manifesto dos Pioneiros”, 1932. Os estudos identificam importantes impactos da cultura educacional francesa sobre as legislações brasileiras, contudo foi observado um distanciamento ideológico entre as atuais políticas de inclusão das camadas populares na escola e os princípios de educação à luz dos intelectuais franceses. Assim, questionamo-nos sobre quais influências do pensamento francês ainda permanecem no cenário educacional brasileiro.
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