A produção de mudas de caramboleira é um dos fatores limitantes à expansão comercial da cultura, devido ao tempo que estas levam para serem formadas e iniciarem a produção. Uma boa alternativa pode estar na otimização dos métodos de propagação vegetativa, através de estudos relativos aos processos e fatores envolvidos no enraizamento de estacas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o enraizamento de estacas apicais e basais de caramboleira, tratadas com ácido indolbutírico (IBA), em condições de nebulização intermitente. Estacas apicais e basais de caramboleira foram coletadas de ramos de plantas-matrizes da cultivar B-10 e submetidas à aplicação de cinco concentrações de IBA (0; 1.000; 3.000; 5.000 e 7000 mg.L-1), em imersão por 10 segundos, para avaliar a capacidade de sobrevivência, enraizamento e número médio de raízes/estaca. Posteriormente, as estacas foram colocadas em caixas de madeira contendo vermiculita média como substrato e mantidas em casa de vegetação, sob nebulização intermitente, durante 70 dias. O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial 2 x 5, com 4 repetições e 10 estacas/parcela. As estacas apicais obtiveram melhores resultados para porcentagem de sobrevivência (49,26%), enraizamento (34,84%) e número médio de raízes (20,51), mostrando-se superiores às basais. O uso de IBA não influenciou em nenhuma das variáveis analisadas.
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a influência do estiolamento, técnica de incisão na base da estaca e aplicação do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas herbáceas de caramboleira. As estacas foram padronizadas com um par de folhas inteiras e 15 cm de comprimento. O experimento foi conduzido em delineamento estatístico inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, onde os fatores estudados foram técnicas aplicadas nas estacas (estiolamento e ferimento na base) e diferentes concentrações de AIB (0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg L-1). As estacas herbáceas foram utilizadas como tratamento-controle. O estiolamento foi realizado 45 dias antes da retirada da estaca no ramo, envolvendo-se a base da futura estaca com fita plástica preta. A incisão na base da estaca foi realizada no preparo das mesmas, através de dois cortes na base. As estacas foram mantidas em câmara de nebulização intermitente e, após 75 dias, avaliaram-se as porcentagens de estacas enraizadas, de sobrevivência e de calos formados, comprimento da maior raiz por estaca e as massas frescas e secas das raízes. Concluiu-se que estacas herbáceas sem a utilização do estiolamento, do ferimento na base da estaca e da aplicação de AIB apresentaram os melhores resultados de enraizamento (50,3%).
RESUMOComercialmente, o método mais utilizado na propagação da caramboleira (Averrhoa carambola L.) é a enxertia, que pode ser realizada por borbulhia ou garfagem. Porém, esse método apresenta algumas características que podem tornar a produção de mudas onerosa, exigindo mão-de-obra especializada e maiores custos quando comparado com o método de estaquia. Objetivou-se, neste trabalho, verificar a influência dos tipos de estacas (apical e mediana) e da idade biológica da planta (juvenil e adulta) na capacidade de formação de raízes adventícias em estacas de caramboleira. Estacas herbáceas de caramboleira foram coletadas de ramos de plantas juvenis (1 ano) e adultas (15 anos), padronizadas com um par de folhas inteiras e 12 cm de comprimento. Em seguida foram colocadas em bandejas de poliestireno contendo como substrato vermiculita média, em câmara de nebulização intermitente com 50% de sombreamento. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2, onde os fatores estudados foram tipos de estacas (apical e mediana) e idade biológica da planta (juvenil e adulta). Após 70 dias, avaliaram-se as porcentagens de estacas enraizadas, estacas vivas, estacas brotadas e o número de raízes emitidas por estaca. O tipo de estaca não influenciou em nenhuma das variáveis analisadas. Concluiu-se que as estacas juvenis de caramboleira se mostraram mais eficientes na formação de raízes adventícias (47%), quando comparadas com as estacas retiradas de plantas com idade biológica adulta. Termos para indexação: Averrhoa carambola, estaquia e propagação. ABSTRACTCommercially, the most used method in the star fruit (Averrhoa carambola L.) propagation is the grafting, that may be accomplished by budding or cleft grafting. However, this method presents some characteristics that may turn the plantlets production onerous, demanding professional work and larger costs when compared with cutting methods. This paper was carried out with the aim of verifying the influence of the types of cuttings (top and median) and biological age (juvenile and adult) in the capacity of formation of adventitious roots in star fruits cuttings. Star fruits herbaceous cuttings were collected from juvenile branches (1 year) and adults (15 years), padronized with two leaves and 12 cm of length. Later the cuttings were placed in polyethylene trays containing vermiculite as substrate, in intermittent mist chamber with 50% of shading. The experimental design was completely randomized, with the factorial 2 x 2, where the studied factors were types of cuttings (top and median) and biological age of cuttings (juvenile and adult). After 70 days, the rooting, survival and sprouts percentage and number of roots emitted by cutting were evaluated. None of the variables analyzed were affected by the type of cuttings. One concluded that star fruits juvenile cuttings showed to be more efficient in the formation of adventitious roots (47%) when compared with the cuttings collected from plants with adult biological age.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.