RESUMEN / RESUMO / ABSTRACTRevisamos la recepción de la literatura marginal periférica en el campo literario brasileño. Este movimiento literario, nacido con el cambio de siglo, se distingue por ser producido por sujetos identificados con espacios de exclusión social, como periferias, favelas o presidios. En un primer momento, algunas obras de este tipo fueron acogidas con sorpresa, celebrando lo que era considerado un "descubrimiento insólito". Se enfatizó principalmente su "mirada interna" sobre estos universos, con obras que proponen "pactos de lectura múltiples" combinando lo novelesco, lo testimonial y lo autobiográfico. Sin embargo, esta consideración no hace justicia a la riqueza y diversidad de este movimiento, que con la proliferación de saraus en las periferias de São Paulo, viene constituyendo un "sistema literario" independiente, marcado por la oralidad y la dimensión performática de lo literario. Ante este nuevo escenario, la crítica hegemónica permanece sorda. Un significativo artículo del diario El País -Edición Brasil, presenta el siguiente titular: "A nova literatura brasileira: Jovem, branca, urbana e de classe média" (Ballesteros, 2014). Con estos rasgos sociales esenciales, la periodista pretende caracterizar "a última geração de escritores brasileiros, [que] se distancia do exotismo e cultiva uma narrativa cosmopolita e global". En el mismo artículo se incluyen declaraciones de algunos de estos escritores, como las de Carola Saavedra, que comenta Estamos em um momento ótimo. Não porque a literatura está melhor agora que há 20 anos, mas porque é uma época bastante favorável para os autores, publica-se mais e inclusive há incentivos para traduções. No entanto, devemos lidar com um problema muito sério que é a falta de leitores. E para isso, seria urgente uma mudança em todo o sistema educacional do país (Saavedra, cit. en Ballesteros).
Saraus periféricos e poesia negra em Porto AlegreEste artigo 4 apresenta o Sopapo Poético, um sarau de poesia negra que acontece mensalmente em Porto Alegre (RS) desde 2012. 5 Antes disso é necessária sua contextualização com referência a dois marcos: o recente crescimento dos saraus periféricos por todo o Brasil e a tradição da poesia negra brasileira, com suas manifestações especificamente gaúchas.1 Licenciada em teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. Coorganizadora do Sopapo Poético. E-mail: pamfontoura@hotmail.com 2 Doutorando em sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. E-mail: juliosouto2103@gmail.com 3 Doutora em letras e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. E-mail: atettamanzy@terra.com.br 4 Um traço importante da escrita deste artigo diz respeito a sua perspectiva teórico-metodológica. Evidente é a preocupação em explicitar o modo de condução do trabalho de campo implicado que, nesse caso, trata da descrição e da interpretação das práticas desenvolvidas no sarau Sopapo Poético. No entanto, sendo uma das autoras membro fundadora e participante ativa do evento desde sua criação, a dimensão autoetnográfica coloca-se como parte do processo. Sua voz não aparece no texto como entrevista ou mero testemunho; articula-se com a investigação da história desse fenômeno literário-cultural e dos possíveis sentidos que o movimento apresenta no cenário local. Produz reflexão amparada na prática, uma ação que se pensa enquanto se faz, e que se faz inserida em contextos de diferença e alteridade produzidos pelo cruzamento de olhares. 5 Mais informações podem ser encontradas no blog do sarau (http://sopapopoetico.blogspot.com.br) ou em sua página do Facebook (https://www.facebook.com/SopapoPoetico/). Alguns registros em vídeo estão disponíveis no Youtube (https://goo.gl/6SFMjl).
Proponemos un diálogo transdisciplinar entre el análisis sociológico de las representaciones y la interpretación crítica de prácticas estéticas (literatura y vídeo) para esbozar una mirada singular sobre la violencia social. En concreto, observaremos diversas prácticas estéticas contemporáneas que abordan la Transición Política española (1973-1985), construyendo discursos muy divergentes entre sí. Los discursos actuales sobre la Transición tienden a situarse entre dos posiciones extremas: una visión crítica y una visión celebratoria. Establecido esto, pasamos a comentar con más detalle algunas obras recientes que muestran una a visión crítica de la Transición. En concreto, observaremos dos novelas recientes de género policial, que sitúan su acción en los años de la Transición, y dos ejercicios de video-ensayo contemporáneo que impugnan la visión celebratoria, construida como el discurso dominante sobre la transición. Finalmente, evaluaremos la pertinencia de este tipo de abordaje transdisciplinar para indagar sobre debates en abierto que involucran el ejercicio de la violencia.
Angola Janga (D’Salete, 2017) narra a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo mais importante da diáspora africana no Brasil, comunidade autônoma de africanos fugidos da escravidão. Esta saga é evocada em poemas, filmes, monumentos e memoriais, mas a história em quadrinhos providencia um meio com potencialidades específicas para costurar história e mitologia. D’Salete combina a pesquisa histórica e a poesia imagética para narrar uma história particular sobre esta mitologia viva. Para isso, são importantes: o enredo coral costurado por personagens não maniqueístas, o peso da morte na necropolítica colonial, a temporalidade não linear que faz durar o quilombismo até nossos dias, e a escrita do território com marcações cifradas. Com fins comparativos, comentamos as obras Cumbe e Encruzilhada (D’Salete, 2014; 2016), Zumbi dos Palmares (Moura; Moya, 1955) e Do inferno (Moore; Campbell, 2000), atentando especialmente para as ferramentas de costura entre história e mitologia na história em quadrinhos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.