O termo ergonomia chegou ao continente europeu em 1950, e com isso, foi criada uma associação para entender a relação entre o trabalho e o trabalhador. O cirurgião-dentista é visto como um profissional vulnerável a lesões ocupacionais ocasionadas muitas vezes pela adoção de esforços e posturas inadequadas durante o exercício de atividades repetitivas em ambiente clínico. O objetivo deste trabalho foi investigar o conhecimento dos acadêmicos de odontologia do sexto ano de graduação em relação a postura e doenças ocupacionais. Trata- se de uma pesquisa transversal observacional que foi realizada na Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP. Foram incluídos no estudo todos os 41 alunos regularmente matriculados nos cursos de odontologia do período noturno no ano letivo de 2019 e 2020. Pôde-se contar com a realização de entrevistas com os alunos de odontologia utilizando um instrumento de coleta de dados contendo questões que envolviam a dores relacionadas ao pescoço, região lombar, relação com o desconforto, e estresse. Dos 36 entrevistados, 67% relataram sentir dor na região do pescoço e 33% disseram que não. Do total de alunos entrevistados, 50% relatou sentir dor, desconforto ou dormência na região lombar. Dos entrevistados, 42% relataram sentir-se uma pessoa muito nervosa em uma boa parte do tempo. A proporção de alunos que relataram sentir dor, e desconforto físico e psicológico como consequência de práticas ergonômicas inadequadas de trabalho alcançou um número significativo. Adotar práticas ergonômicas de trabalho demonstram ser fundamentais para diminuir os danos a saúde e promover qualidade de vida.
Os povos indígenas são alvo de preocupação global em relação a Covid-19. O objetivo neste estudo foi analisar os dados epidemiológicos da Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) do estado de Mato Grosso e avaliar a importância da educação em saúde no combate a pandemia nas comunidades indígenas. Trata-se de um estudo observacional, ecológico, de caráter quantitativo realizado no mês de novembro de 2020 no estado de Mato Grosso. Foram coletados dados sobre a Covid-19 disponíveis nos sistemas públicos da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) notificados nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), bem como do número de Unidades Básicas de Saúde Indígenas localizadas nos distritos do estado. Em relação ao número de Unidades Básicas de Saúde Indígena, o estado conta com 176 unidades e 51 delas apenas no Distrito de Cuiabá. A taxa de incidência do DSEI Cuiabá foi de 17.412,5 por 100.000 habitantes. Quanto a taxa de mortalidade, o DSEI Cuiabá apresentou 310,9 por 100.000 habitantes. Em relação ao Brasil, a taxa de mortalidade estava em 80,2 por 100.000 habitantes e taxa de incidência de 2934/100.000habitantes. O número de Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) em Mato Grosso está de acordo com o recomendado pelo ministério da saúde do Brasil, entretanto, as taxas de mortalidade e incidência da Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas se encontram elevadas quando comparadas com as taxas de mortalidade e incidência do Brasil. Medidas de prevenção e educação em saúde são determinantes no combate á patologias respiratórias em comunidades indígenas no Brasil.
O elevado uso de agrotóxicos nas plantações agrícolas para combater pragas e insetos podem trazer muitos prejuízos à saúde das pessoas. Essas práticas são muito encontradas em lavouras da região norte de Mato Grosso. O objetivo deste estudo foi de utilizar as Tecnologias da informação e comunicação (TIC) para sensibilizar os alunos acerca do uso indiscriminado de agrotóxicos. Trata- se de um estudo qualitativo. O grupo participante da pesquisa foi composto por cinco alunos da escola estadual São Vicente de Paula no município de Sinop. Para levantamento de informações e constituição de dados, foi elaborado uma Roda de Conversa Virtual (RCV) como metodologia de ensino e aprendizagem e a análise dessas questões pode ser classificada como pesquisa qualitativa descritiva. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado quatro momentos pedagógicos: pré questionário, roda de conversa virtual para a exposição de ideias, explanação do conteúdo feita pela professora, pós questionário. Os dados foram coletados pela professora por meio da aplicação de questionários e a RCV com aspectos de avaliação de conceitos e aspectos subjetivos. Sendo assim, a utilização da RCV é uma metodologia de ensino e aprendizagem que favorece a leitura de questões socioambientais, pois os alunos tiveram melhor argumentação sobre a temática, com conceitos mais fundamentado do que inicialmente com às questões relacionadas ao uso de agrotóxicos, ampliando os conhecimentos e a sensibilização dos alunos sobre as implicações do uso indiscriminadamente desses produtos na produção agrícola.
Os planos de saúde médicos e odontológicos apresentam uma expansão significativa no Brasil, logo torna-se necessário analisar as características desse tipo de prestação de serviço, como parte de um modelo de atenção à saúde. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise descritiva das operadoras de planos de saúde médicos e odontológicos do Brasil e as características de seus beneficiários no período de 2009 a 2019. Trata-se de uma pesquisa realizada por meio de uma análise descritiva dos dados fornecidos pela plataforma de registro online da ANS. Foram analisadas as seguintes variáveis, no período de 2009 a 2019: número de operadoras e modalidades, faixa etária, tipo de plano e sexo dos beneficiários. Em 2009, havia 1498 operadoras de planos de saúde e em 2019, notaram-se 1022. Quanto aos beneficiários, havia 55 milhões de beneficiários em 2009 e em 2019 foram verificados 72 milhões, com predomínio do sexo feminino 53%, e faixa etária entre 34 a 38 anos e modalidade coletiva empresarial, para ambas coberturas assistenciais, médica e odontológica. Conclui-se que houve crescimento expressivo no número de beneficiários dos planos de saúde, entretanto ocorreu um decréscimo na quantidade de operadoras de 2009 a 2019.
Este trabalho foi realizado na escola em uma escola pública de Sinop,Mato Grosso, Brasil, no ano de 2011 e tem como objetivo identificar como se desenvolve o processo de ensino e aprendizagem e os problemas enfrentados pelos docentes. Para isso, foi feito pesquisa bibliográfica e de campo com uma amostra de professores e alunos que lecionam e frequentam, respectivamente a escola , sendo aplicados questionários com perguntas abertas e fechadas. As informações obtidas a partir desse levantamento, forneceram dados sobre os reais problemas presentes na Educação de Jovens e Adultos. Através dos questionários aplicados aos alunos constatou-se que 57% pertencem ao sexo feminino e 43% pertencem ao sexo masculino. Ao questionar os alunos quanto ao motivo que os levou a não mais frequentar o Ensino Regular, o maior índice foi de 44,44% para ter que ajudar economicamente a família, seguido de 30,30% desistiram da escola regular devido a problemas familiares, 18,18% outros motivos, 4,04% não responderam, 2,02% foi devido à reprovação escolar, 1,01% não parou de estudar. Dos motivos que levaram os alunos entrevistados a voltar a estudar, obteve-se o maior índice a realização pessoal que ficou com 44,44%, seguido por 35,35% que pretendem adquirir um emprego, 12,12% outros motivos, 7,07% permanecer no emprego, 1,01% preferiu não responder. A partir das respostas, conclui-se que a escola CEJA SILVA FREIRE, busca atender os alunos respeitando sua cultura e história de vida.
O ano de 2020 será marcado no contexto histórico mundial como o ano do enfrentamento de uma pandemia causada por um inimigo invisível, o vírus transmissor do COVID-19. A doença foi descoberta em dezembro de 2019 e a transmissão por aerossóis é possível quando há uma grande concentração em ambientes relativamente fechados. O objetivo neste estudo foi analisar os protocolos de controle e prevenção e os riscos de contaminação por COVID- 19 na prática clínica odontológica. Trata-se de uma pesquisa documental de protocolos, recomendações, guias, manuais e orientações, sobre medidas de prevenção e controle da COVID-19, disponíveis nas principais bases de dados e páginas eletrônicas de órgãos governamentais e instituições da área da saúde nacionais e internacionais. Foram obtidos e incluídos na pesquisa, 7 documentos, dentre eles notas técnicas emitidas pela Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Conselho Federal de Odontologia (CFO). Na análise de conteúdo dos documentos, foi construído um quadro para extração dos dados. Foram observadas as seguintes variáveis nos documentos analisados: uso de Equipamento de Proteção Individual (Máscaras de proteção, gorro, luvas, protetores faciais e jaleco), orientação de etiqueta respiratória, uso de colutório antimicrobiano, recomendação para uso de instrumentais manuais, esterilização adequada dos instrumentais. As regras de distanciamento entre profissionais e pacientes, higienização das mãos, limpeza e desinfecção do ambiente de trabalho constaram em todos os documentos. O conhecimento sobre as formas de contágio da COVID-19 e a adoção de medidas preventivas no atendimento de pacientes é importante para evitar a disseminação da doença.
Com a declaração da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 11 de março de 2020, a escalada por pesquisas sobre possíveis estratégias para o seu enfrentamento ganhou novo patamar. O objetivo neste estudo foi avaliar a cobertura das operadoras de planos de saúde em relação aos testes de COVID-19 determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e analisar o número de exames de COVID-19 realizados no Brasil. Trata-se de um estudo documental, ecológico, que foi realizado do mês de março de 2020 à março de 2021. Verificou-se os dados divulgados pela ANS, com relação aos testes incluídos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Já nas secretarias estaduais de saúde foram analisados o número de testes realizados diariamente no Brasil. Neste período foram implementados 07 testes pela ANS: o SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19) – pesquisa por RT – PCR (com diretriz de utilização), o Dímero D (dosagem), o Procalcitonina (dosagem), os testes Pesquisa rápida para Influenza A e B ,e o PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B além dos testes Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório e o PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório. A região Sudeste realizou o maior número de testes no Brasil, com quase 50% do total, seguido pela região Nordeste, que testou aproximadamente 25% dos habitantes. Os tipos de testes determinados pela ANS estão de acordo com o recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil, entretanto, conclui-se que algumas operadoras de planos de saúde não estão seguindo a determinação da ANS em relação à cobertura destes exames influenciando negativamente no número de testes realizados no país.
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