INTRODUÇÃO: A associação dos benefícios da prática regular da atividade física a indicadores de saúde encontra-se amplamente discutida na literatura evidenciando a relação de um estilo de vida sedentário com as doenças crônicas degenerativas. OBJETIVO: Descrever a prevalência de doenças venosas entre jovens e sua associação com a atividade física. MATERIAIS E MÉTODOS: Corte transversal. Amostra: jovens voluntários. Os indivíduos responderam a uma ficha clínica e foram examinados por meio do sistema de classificação clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica (CEAP), que classifica a gravidade e a incapacidade para o trabalho de pessoas com doenças venosas; eles responderam também ao questionário internacional de atividade física (IPAQ). RESULTADOS: Participaram 95 indivíduos, sendo 57,9% (55) mulheres, tendo como média de idade 26,12 ± 4,5 (18H35). De acordo com o IPAQ, os indivíduos foram classificados em categoria 1 (inativos): 41,1%; categoria 2 (moderadamente ativos): 49,5%; e categoria 3 (ativos): 9,5%. Houve diferença entre os níveis de atividade física entre homens e mulheres (p = 0,02). Na classificação da CEAP foram encontrados: classe 0 = 43,2%; classe 1 = 45,3%; classe 2 = 11,6%, já as demais classes não apareceram na amostra. Mulheres apresentaram maior frequência de doenças vasculares que homens (p < 0,001). O maior nível de atividade física esteve associado com a menor prevalência de doenças venosas periféricas (p = 0,02). CONCLUSÕES: Na amostra foi encontrada prevalência elevada de doenças venosas, maior entre mulheres. Foi elevado o número de indivíduos considerados sedentários pelo IPAQ, sendo os homens mais ativos quando comparados às mulheres. Os indivíduos com maior nível de atividade física apresentaram menor frequência de doenças venosas.
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