Objetivo: Relatar as experiências de trabalho remoto e EaD de um grupo do PET-Saúde Interprofissionalidade na pandemia. Método: Trata-se de um relato de experiência das atividades realizadas por um grupo do PET-Saúde, vinculado a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e ao Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH), de março a junho de 2020. As atividades presenciais na UEFS e no CADH foram substituídas por atividades remotas e EaD. A metodologia utilizada envolveu a incorporação de ferramentas virtuais em: 1) Seminários e cursos EaD; 2) Estabelecimento de estratégias de inovação para atuação em saúde; 3) Construção de materiais de Educação em Saúde. Resultados: As ferramentas educacionais virtuais permitiram a realização de um trabalho inovador, focado na formação inicial e continuada de alunos, professores e profissionais de saúde. Mudanças no fluxo dos pacientes, produção de cartilha e artigos também foram atividades desenvolvidas. Conclusão: O uso de plataformas virtuais e EaD favoreceram o planejamento de ações, proporcionando ganho de conhecimento individual e coletivo, permitindo alterações no serviço, orientação dos pacientes e produção científica.
RESUMODengue, Chikungunya e Zica são endemias disseminadas por Aedes aegypti Linnaeus, 1762 quando infectado por vírus. A larva deste mosquito demonstra grande resistência aos larvicidas químicos comumente usados nas ações de controle do vetor e, portanto, algumas espécies de plantas são alvo de estudos para descoberta de substâncias promissoras presentes em seus extratos que possam ser aproveitados ou até transformados em inseticidas naturais. O objetivo desse estudo foi analisar alternativas naturais para o controle do A. aegypti por meio da prospecção de substâncias com efeito larvicida, utilizando extratos do material vegetal fresco e seco de Phyllanthus acuminatus Vahl. Metodologia: Realizou-se um estudo experimental in vitro com Phyllanthus acuminatus Vahl, coletada no município de Maragogipe, Bahia, sobre larvas da espécie A. aegypti cedidas pela Biofábrica Moscamed, Juazeiro, Bahia, local onde foram conduzidos os bioensaios. As folhas foram pesadas e divididas em duas porções, sendo uma utilizada no processo de extração com o material fresco (1 mL, 0,50 mL, 0,25 mL e 12,5 mL), e a outra, encaminhada para sala de secagem, onde permaneceu por um período de 48 horas sob a temperatura de 25°C. Logo após, as folhas e caules secos também foram triturados e submetidos ao processo de obtenção do extrato bruto e suas partições, e com delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos (1.000 µg/mL, 500 µg/mL, 250 µg/mL, 125 µg/mL) mais o controle com três repetições, sendo todos testados em larvas de terceiro instar. As larvas foram acondicionadas em bandejas brancas em laboratório específico com temperatura de 25º ± 1ºC e 12 horas de fotofase em câmara B.O.D. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade e também foi utilizado o programa GraphPad Prism. Resultados: Foi verificada taxa de mortalidade em 24 e 48 horas de ensaio caracterizando sua ação como agente bioinseticida. Os melhores valores do bioensaio foram com o material vegetal fresco (1 mL) e do extrato acetato de etila, caule e folhas (250 µg/mL e 500 µg/mL). Conclusão: Com esse estudo foi possível perceber que o vegetal utilizado possui efeito sobre larvas de Aedes aegypti e pode contribuir para o rompimento no ciclo de vida do mosquito colaborando para a diminuição no uso indiscriminado de larvicidas sintéticos que apresentam alto poder de toxidade.
Objetivo: Analisar as práticas educativas dos ACE durante as inspeções domiciliares. Método: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritiva. Os sujeitos participantes foram os ACE que atuavam nos bairros selecionados e os moradores dos domicílios inspecionados. A pesquisa obedeceu aos princípios éticos e legais conforme determinação da Resolução CNS N.466/12. Resultados: A síntese dos discursos possibilitou chegar a duas unidades temáticas: Categoria 1. A prática educativa do ACE focada essencialmente no controle ao mosquito transmissor; Categoria 2. A mudança de hábito em relação aos criadouros do A. aegypti: uma lição a ser apreendida? Os resultados desse estudo apontaram que a ação educativa realizada pelos agentes durante as inspeções é focada essencialmente no controle do vetor transmissor, pautadas na transmissão de informações, sem a participação do morador neste processo, e realizadas na maioria das vezes ao final da inspeção, dissociado da prática. Conclusão: Entende-se que é necessário repensar a importância desta estratégia, propiciando aos ACE uma qualificação adequada para a abordagem da comunidade durante a visita domiciliar e juntos conseguirem mudar o perfil de infestação do vetor na localidade. Descritores: Dengue; Educação em saúde; Agente de Combate às Endemias; Mobilização social.
Some ichthyotoxic plants are study object aiming to discover promising substances in the field of Biotechnology, in search of plant extracts which can be used or even transformed into natural insecticides. This paper presents a bibliographical survey in order to check the traditional use of ichthyotoxic plants as bioinsecticide. Among the plants identified as ichthyotoxic, the most cited in traditional use are those from the genera Derris, Serjania, Lonchocarpus, Magonia, and Tephrosia. The survey suggests that ichthyotoxic plant extracts can contain classes of chemical compounds such as isoflavonoids and tannins with a bioinsecticidal effect and, thus, they can be used in Biotechnology, contributing to reduce the use of synthetic insecticides that present a high toxicity level.Keywords: ichthyotoxic plants, bioinsecticide, plant extracts, biotechnology. RESUMO: Uso de plantas ictiotóxicas como bioinseticida: revisão de literatura. Algumas plantas ictiotóxicas são objeto de estudos com a finalidade de descobrir substâncias promissoras no campo da Biotecnologia, na busca de extratos vegetais que possam ser usados ou mesmo transformados em inseticidas naturais. Esse artigo apresenta uma pesquisa bibliográfica sobre o uso tradicional de plantas ictiotóxicas como bioinseticida. Entre as plantas identificadas como ictiotóxicas, as mais citadas no uso tradicional são as dos gêneros Derris, Serjania, Lonchocarpus, Magonia e Tephrosia. A pesquisa sugere que extratos de plantas ictiotóxicas podem conter classes de compostos químicos, como isoflavonoides e taninos, com efeito bioinseticida e, assim, podem ser usados na Biotecnologia, contribuindo na redução do uso de inseticidas sintéticos que possuem alto nível de toxicidade. Palavras-chave:Plantas ictiotóxicas, bioinseticida, extrato vegetal, biotecnologia.
Introdução: O luto é individual e singular, desenvolve conforme características do enlutado e circunstâncias da morte. Objetivo: Apresentar estratégias de enfrentamento ao luto sem despedidas para o familiares frente aos conflitos e dilemas éticos vivenciados na perda do ente por COVID-19. Método: Estudo de revisão narrativa da literatura. Realizou-se busca nas bases de dados Bireme, Lilacs e Scielo e em documentos oficiais. Foram selecionados dez artigos. Resultados: Procedeu-se ao estabelecimento de estratégias de enfrentamento ao luto sem despedidas vivenciados pelo familiar na perda de seu ente por COVID-19. O familiar vivencia conflitos e dilemas éticos frente ao desespero e frustração por estar impossibilitado da despedida e como estratégias de enfrentamento, diálogo; cuidado e respeito aos princípios da bioética. Conclusão: Esse momento possibilita (re) pensar a experiência de velórios com distanciamento que pode ocasionar transformações no cuidado, empoderamento, compaixão e humanização das pessoas envolvidas.
Objetivo: Refletir acerca dos desafios e perspectivas relacionados à visita do Agente de Combate às Endemias frente a pandemia por Covid-19. Método: Revisão narrativa desenvolvida a partir de estudos em artigos publicados em periódicos nacionais à luz de vários autores, como também de documentos elaborados por órgãos oficiais. Resultados: Reflexão acerca dos desafios enfrentados pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE) durante as visitas nas casas dos munícipes e as perspectivas de como executar um trabalho que impacte na diminuição das arboviroses durante vigência da pandemia. Normas técnicas sugerem trabalho diferenciado por parte dessa categoria, alterando o contexto da visita no intradomicílio, permitindo as ações pontuais de eliminação mecânica de criadouros ou tratamento dos depósitos mais restrito ao peridomicílio. Cenário impacta substancialmente na identificação e tratamento dos depósitos no imóvel, que poderá restar focos nas residências. Além disso, a comunidade tem demonstrado receio de receber o ACE com medo da contaminação pelo vírus, como também os profissionais pela exposição ao adentrar no peridomicílio para investigar criadouros e orientar comunidade. Conclusão: Urge que sejam pensadas outras estratégias de controle do Aedes que impactem positivamente junto às demais ações que já vem sendo realizadas na região. Descritores: Agente de Combate às Endemias, Aedes aegypti, Covid-19.
A COVID-19, doença cujo agente etiológico é conhecido como SARS-CoV-2, é responsável pela maior pandemia dos tempos atuais, que levou a diversas preocupações epidemiológicas, psicossociais e econômicas em todo o mundo. Frente a COVID-19 e suas complicações respiratórias, estão envolvidos aspectos fisiológicos que influenciam na homeostase corporal. Entre esses processos, estão implicados os desequilíbrios acidobásicos, ou seja, alterações relacionadas aos gases sanguíneos e ao potencial hidrogeniônico (pH). Em consonância a este distúrbio, tem-se a gasometria, que é um exame feito com sangue arterial e que possibilita a quantificação desses parâmetros. Por ter relação com o sistema respiratório é bastante utilizado em casos de suspeita e monitoramento de acidose e alcalose respiratória e metabólica. Este trabalho busca realizar um levantamento bibliográfico sobre a COVID-19, além de compreender a importância do uso da gasometria arterial para o monitoramento de casos graves causados pela doença, bem como sua contribuição na tomada de decisão terapêutica do paciente e, consequentemente, um tratamento mais adequado para cada caso. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica integrativa de caráter exploratório, utilizando as bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e a Pubmed com os descritores “SARS-CoV-2”, “gasometria”, “monitoramento”, “parâmetros gasométricos” e “distúrbios acidobásicos”, suas correspondências em inglês, “SARS-CoV-2”, “gasometry”, “monitoring”, “gasometry parameters” e “acid-base disorders”. Foram analisadas 11 referências bibliográficas que constataram que o uso da gasometria arterial pode auxiliar no monitoramento de casos graves de COVID-19, pois permite quantificar os gases arteriais envolvidos no sistema respiratório, que é o sistema mais acometido pela doença, levando à insuficiência respiratória aguda grave. O controle desses parâmetros na unidade de terapia intensiva ajuda a equipe responsável na tomada de decisões, tem melhor especificidade e melhora o prognóstico do paciente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.