4Professor Mestre do Programa de Pós-Graduação em Odontopediatria da Ponti fí cia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curiti ba/PR, Brasil. 5Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Ponti fí cia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curiti ba/PR, Brasil.Objeti vo: Avaliar a aceitação estéti ca quanto ao uso do cariostáti co em pais de crianças de zero a três anos de idade, atendidas na Clínica de Bebês da UNIPAR, de Cascavel/PR. Método: Os 50 sujeitos foram divididos em dois grupos (n=25) e receberam um questi onário referente a uma proposta de tratamento com cariostáti co em seu(sua) fi lho(a). O Grupo I não recebeu nenhuma informação sobre o procedimento, apenas visualizou uma foto com dentes submeti dos ao tratamento; já o Grupo II, além de visualizar a foto, foi informado sobre o tratamento. Os dados coletados foram analisados por porcentagem simples. Resultados: No Grupo I, 4% dos pais jamais aceitariam o tratamento proposto para os seus fi lhos; já no II, nenhum pai/mãe relatou não permiti r o tratamento com cariostáti co. Os resultados mostraram que, independente da informação (Grupo II -60%) ou não (Grupo I -44%) sobre o tratamento, os pais não se importaram que o resultado não fosse estéti co, desde que resolva o problema, por acreditarem que saúde é mais importante que estéti ca. Conclusão: O uso do Diaminofl uoreto de Prata foi aceito na amostra estudada, visto que, tanto os pais que não receberam orientação como os que receberam, consideraram que a estéti ca não é um fator decisivo no momento da indicação do cariostáti co.Cárie dentária; Cariostáti cos; Odontopediatria; Dente decíduo. Dental caries; Cariostati c agents; Pediatric denti stry; Tooth, deciduous. Objecti ve:To evaluate the parent's estheti c acceptance of the use of the cariostati c agent diamine silver fl uoride in children aged 0 to 3 years treated at UNIPAR's (State University of Paraná, Brazil) Baby Clinic in the city of Cascavel, PR, Brazil. Method: Fift y individuals were assigned to two groups (n=25) and were handed a questi onnaire regarding a treatment proposal using a cariostati c agent (diamine silver fl uoride) on their children. Group I did not receive instructi ons about the procedure, and only saw a picture of teeth aft er the treatment; Group II received instructi ons about the procedure and saw a picture of teeth aft er the treatment. The collected data were analyzed by plain percentage. Results: In Group I, 4% of the parents stated they would never accept the treatment proposed for their children; in Group II, no parent was against the cariostati c treatment. The results revealed that regardless of receiving informati on (60% in Group II) or not (44% in Group I) about the procedure, the parents did not care about the treatment being unaestheti c, as long as it solved the problem, as they believed that health is more important than estheti cs. Conclusion:The use of diamine silver fl uoride was approved by the studied sample, since both the informed and non-informed parents considered that...
This study analysed in vitro the effect of milk against dental erosion, considering three factors: the type of milk (bovine whole/fat-free), the presence of different fluoride concentrations and the time of application (before/after erosive challenge). Bovine enamel (n = 15/group) and root dentine (n = 12/group) specimens were submitted to the following treatments: after the first erosive challenge - 0.9% NaCl solution (negative control), whole milk with 0, 2.5, 5.0 and 10.0 ppm F, fat-free milk with 0, 2.5, 5.0 and 10.0 ppm F, and 0.05% NaF solution (positive control); before the first erosive challenge - whole milk with 0, 2.5, 5.0 and 10.0 ppm F, fat-free milk with 0, 2.5, 5.0 and 10.0 ppm F, and 0.05% NaF solution (positive control). Specimens were submitted to demineralisation-remineralisation regimes 4 times/day for 5 days. The response variables were enamel and dentine loss (in micrometres). Data were analysed using Kruskal-Wallis/Dunn's test (p < 0.05). For enamel, whole milk containing 10 ppm F, applied before the erosive challenge, was the most protective treatment, but with no significant difference compared with the same treatment carried out after the erosive challenge. For dentine, whole fluoridated milk (all concentrations, after), fat-free 10 ppm F milk (after, before) and whole milk with or without F (except 2.5 ppm F, all before) significantly reduced dentine erosion. It seems that the presence of fluoride, especially at 10 ppm, is the most important factor in reducing dental erosion.
Introdução: A escovação com dentifrício fluoretado é o melhor meio paraprevenir a cárie dentária, independente da idade. Objetivo: Avaliar o perfil de prescrição de dentifrício fluoretado por cirurgiões dentistas em crianças menores de 06 anos. Métodos: Foram entrevistados 62 odontólogos da rede pública do município de Cascavel – PR, e entregue um questionário com seis questões específicas. Resultados: Os cirurgiões dentistas relataram prescrever dentifrício fluoretado (64,5%), e orientam a quantidade a ser colocada na escova (93,5%), também conhecem sobre toxicidade do flúor e as causas da fluorose. Quanto a idade indicada para início da escovação com dentifrício fluoretado as prescrições foram a partir dos 6 anos de idade (24,2%) ou quando a criança soubesse cuspir (17,7%). Conclusão: Os entrevistados prescrevem dentifrício fluoretado para crianças menores de 6 anos de idade. Porém grande parte diferiu sobre a concentração ideal de flúor que deve ser utilizada, além da idade inicial que deve ser prescrito o creme dental fluoretado.
A promoção de saúde bucal na infância é importante para conscientização e instrução dos pais/responsáveis, destacando informações sobre higiene bucal e hábitos alimentares, e entre outros aspectos o desenvolvimento normal da dentição. O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento dos pais/responsáveis de escolares sobre a saúde bucal e cronologia de erupção dentária. O estudo foi realizado com 75 pais/responsáveis de escolares na faixa etária de 6 a 11 anos, os quais responderam um formulário na plataforma virtual Google. As variáveis foram relacionadas diretamente sobre a saúde bucal e cronologia de erupção dentária. A faixa etária dos pais/responsáveis foi de 17 a 53 anos. A maioria dos entrevistados (74,7%) respondeu que a criança escova os dentes sozinha. Quando questionados da necessidade de escovar os dentes todos os dias 98,7% responderam que é necessário. Quanto à transmissibilidade da cárie dentária, 59,5% dos entrevistados responderam que ela não é transmissível. A maioria (90,7%) respondeu que os dentes anteriores são os primeiros dentes permanentes a irromper na cavidade bucal. A maior parte (51,4%) não soube diferenciar molares decíduos e permanentes. Concluiu- se que a maioria das crianças escova os dentes sozinha. Para grande parte dos entrevistados a cárie dentária não é transmissível, além disso, não souberam diferenciar dentes decíduos dos permanentes. Logo, os pais/responsáveis necessitam de maior esclarecimento sobre a saúde bucal de seus filhos.
Os primeiros molares permanentes são considerados elementos dentais de extrema importância para o sistema estomatognático. A anatomia oclusal destes dentes somado à precária higiene bucal acarreta em altos índices de cárie dentária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o índice de cárie dentária em primeiros molares permanentes de crianças assistidas em um projeto social em Cascavel – PR. Avaliou-se a condição dos primeiros molares permanentes de 547 crianças e adolescentes com idade entre 6 e 14 anos, atendidas em um projeto social, no município de Cascavel-PR. O índice CPO-D (cariados, perdidos e obturados por dente) foi aplicado entre os anos de 2013 e 2017. Observou-se nos resultados uma taxa de cárie nos elementos avaliados de 18,13%, 0,28% perdidos, 6,34% obturados, e um índice CPO-D de 0,96. O gênero masculino apresentou os maiores índices para o componente cariado (18,23%), para os componentes perdido e obturado o gênero feminino apresentou os maiores valores, sendo respectivamente 0,56% e 9,25%. Apenas 23,40% dos dentes apresentaram CPO-D igual a 0. O elemento que apresentou CPO-D mais elevado foi o primeiro molar permanente inferior esquerdo (0,29). Concluiu-se que o elemento 36 apresentou a maior média CPO-D. O sexo masculino apresentou a maior prevalência de cárie nos elementos avaliados, em contrapartida, no sexo feminino houve predomínio dos componentes perdido e obturado.
A Odontologia visa atualmente à promoção de saúde, onde está intimamente relacionada com qualidade de vida, atuando na prevenção precoce de doenças bucais e incentivando o autocuidado do indivíduo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a higiene bucal de pacientes que frequentam a Clínica Odontológica da UNIPAR – Campus Cascavel, PR. Este estudo foi baseado em dados secundários a partir de fichas clínicas de pacientes de 4 a 11 anos atendidos na disciplina de Estágio Supervisionado em Clínica Multidisciplinar Infantil da UNIPAR - Campus Cascavel - PR, nos anos de 2007 a 2013. O índice IHOS (índice de higiene oral simplificado) foi verificado em dois momentos, inicial e final, nas formas qualitativa e quantitativa. Foram avaliados 300 prontuários, sendo 114 femininos e 186 masculinos. A média do IHOS inicial feminino foi de 1,33 e o final foi de 1,16, já a média do IHOS inicial masculino foi de 1,3 e o final foi de 1,22. Em relação aos tratamentos odontológicos 135 pacientes concluíram e 165 ainda estão em andamento. Já na classificação qualitativa, observou-se que houve uma melhora no percentual de crianças com valores classificados como “Bom” de 18,6% para 25,1%, “Regular” de 61,3% para 59% e “Fraco” de 19,5% para 15,3%. Conclui-se que a orientação de higiene bucal aos pacientes atendidos na disciplina está sendo eficaz para o controle de placa, pois houve uma redução do índice de placa em praticamente em todas as faixas etárias.
Uma das dificuldades que o cirurgião dentista enfrenta diariamente durante um atendimento odontológico é a presença do medo e da ansiedade encontrado em uma grande parcela dos pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de ansiedade nos pacientes que aguardavam atendimento odontológico nas clínicas de odontologia da Universidade Paranaense – Campus Cascavel, PR. Esta pesquisa foi realizada com 135 voluntários maiores de 18 anos, os quais responderam um questionário com perguntas objetivas sobre idade, sexo, etnia, nível de escolaridade e renda, e questões relacionadas diretamente ao medo e ansiedade. Foi utilizada a escala de Corah para avaliação do grau de medo e ansiedade, a qual deve ser usada para pessoas maiores de 18 anos. Dos entrevistados 54,8% eram do sexo feminino e 45,2% do sexo masculino. A maioria tinha entre 18 a 35 anos (42,3%) e ensino médio completo (24,5%). Grande parte (58,5%) relatou que escova os dentes três vezes ao dia, porém já sentiu dor dentária alguma vez na vida (66,7%). Pode-se verificar que 45,5% são muito pouco ansiosos, 36,6% são levemente ansiosos, 15,6% são moderadamente ansiosos e apenas 3% são extremamente ansiosos. A maioria dos pacientes avaliados foram pouco e levemente ansiosos.
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