Este estudo exploratório identifica estratégias comunicativas utilizadas pelo Jornalismo das Periferias e Favelas dos estados brasileiros do Rio de Janeiro e de São Paulo, a fim de entender a sua atuação no cenário de pandemia da Covid-19. Do exposto, evidencia-se que diante da crise sanitária, econômica e social agravada pela pandemia, e guiado pelo compromisso do “nós para os nossos”, este jornalismo tem ultrapassado o papel de informante e orientador do seu público, assumindo o de articulador da luta pela inclusão social.
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This exploratory study identifies communicative strategies used by digital Community Journalism in the Brazilian states of Rio de Janeiro and São Paulo, in order to understand its performance in the Covid-19 pandemic scenario. From the above, it is evident that in the face of the sanitary, economic and social crisis aggravated by the pandemic, and guided by the commitment of “us to ours”, this journalism has gone beyond the role of informant and guiding its public, assuming that of articulator of the struggle for social inclusion.
O artigo lança e visa fundamentar teoricamente a hipótese de um diálogo potente entre jornalistas e público nas sociedades interativas. Entendendo o jornalismo como forma de conhecimento, argumenta-se que as opções de uso da interatividade por esses dois atores na contemporaneidade podem alterar significativamente não só o modo de feitura do jornalismo, mas também o conhecimento por ele produzido, gerando a ideia de uma educação informal emancipadora. Ancorando-se nas bases teóricas do conceito RAEIC,
Resenha do livro: CARVALHO, Guilherme (Org.). Jornalismo e cidadania: iniciativas colaborati- vas, alternativas, comunitárias, populares e sindicais no Brasil. Curitiba: Inter- Saberes, 2020.
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