OBJETIVOS: analisar a evolução ponderal de recém-nascido (RN) na 2ª etapa do Método Mãe-Canguru e a influência do aleitamento materno no ganho de peso. MÉTODOS: pesquisa quantitativa, prospectiva com 22 RN na 2ª etapa do método, entre março e agosto de 2005. Os dados foram computados no Programa Epi-info. RESULTADOS: 54,6% estavam abaixo do percentil 5 na alta; as médias das variáveis estudadas foram: tempo para atingir pesos mínimo e de recuperação 5,2 e 17,4 dias; percentual de perda de peso 9,8%; velocidade relativa de ganho de peso na 1ª etapa 9 g/Kg/dia e 2ª etapa 13,2 g/Kg/dia; velocidade relativa de ganho de peso dos RN alimentados com leite da genitora 11,9 g/Kg/dia e dos alimentados com leite da genitora e leite pasteurizado 14,5 g/Kg/dia. CONCLUSÕES: este estudo revela a necessidade de acompanhar RN em pequeno, médio e longo prazo e ampliar as discussões sobre o acompanhamento do crescimento como uma estratégia de atenção básica, visando uma assistência de qualidade.
Resumo: A permanência de recém-nascidos prematuros ou com muito baixo peso por tempo prolongado nas unidades neonatais até alcançarem o peso ideal para alta hospitalar caracteriza uma situação que pode trazer implicações para a saúde da puérpera e de seu bebê, tais como desestímulo ao aleitamento materno; rompimento do vínculo afetivo, e risco aumentado para infecções. Com o Método Mãe-Canguru (MMC), os RN prematuros e de baixo peso passam a ter contato direto com a mãe, desde o momento em que apresentem condições clínicas estáveis. Com o desenvolvimento e a estabilidade clínica do recém-nascido, o contato pele a pele é iniciado e o bebê permanece junto à mãe numa bolsa semelhante à de um canguru. Dentro do processo de implementação do Método Mãe-Canguru no Brasil, a enfermagem tem contribuído para o sucesso deste programa a partir de uma assistência pautada no envolvimento, dedicação e humanização do cuidado, proporcionando maior aproximação entre a família, o bebê prematuro e a equipe de saúde. Este artigo discute o cuidado de enfermagem ao recém-nascido e sua família no MMC e as dificuldades encontradas na prática para inserção da mãe e seu filho neste método de assistência, com base na experiência de um serviço. Tem a finalidade de promover uma reflexão sobre o papel da enfermagem no MMC, assim como apontar algumas dificuldades encontradas na aplicação do método. Palavras-chave:Método mãe-canguru. Recém-nascido prematuro. Enfermagem neonatal. O método mãe canguru"Foi como se eu pudesse colocá-lo de volta no meu útero para que ele crescesse saudável". Estas foram palavras de uma mãe que carregava seu filho prematuro amarrado contra o seu peito na posição canguru.O Método Mãe-Canguru consiste no contato direto, pele a pele, entre o recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso e sua mãe, desde o momento em que o bebê apresente condições clínicas estáveis. Com o desenvolvimento e a estabilidade clínica do recém-nascido, o contato pele a pele é iniciado e o bebê permanece junto à mãe, como se estivesse em uma bolsa semelhante à de um canguru. Este contato entre mãe e bebê estimula o ganho ponderal de forma mais acelerada, a partir do controle da termor-
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