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O PRESENTE TEXTO TRATA-SE DE RECORTE DO PROJETO DE PESQUISA NO NÍVEL DE DOUTORADO EM ANDAMENTO, INTITULADO: “A ARTE DE VIVER: EXPERIÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS COM EDUCAÇÃO ABERTA ÀS VELHICES” (PUC-SP), SOBRE ALGUMAS EXPERIÊNCIAS DE UNIVERSIDADES ABERTAS À TERCEIRA IDADE (UNATIS) NO BRASIL NAS IES NO PARANÁ (UNATI E UNESPAR). NESSE RECORTE, FOI REALIZADA BREVE DISCUSSÃO E PROBLEMATIZAÇÃO SOBRE O CONTEXTO GERAL DA VELHICE NA CONTEMPORANEIDADE A PARTIR DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E IDENTIFICADA À VELHICE EM SUAS MÚLTIPLAS SUBJETIVAÇÕES DE PODER O CONTEXTO DA VELHICE ENQUANTO CAPITAL HUMANO FABRICADO PELO MERCADO; DA VELHICE NO SUJEITO DE DIREITOS, LIGADO À DIMENSÃO GOVERNAMENTIZADA POR ESTATUTO JURÍDICO “ENGESSADO E PADRONIZADO” QUE NÃO CONSIDERA AS SINGULARIDADES DESSE SUJEITO DE DIREITOS E ; FINALMENTE, À VELHICE ENQUANTO ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA, LIGADA A PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO “ARTISTA DA VIDA”, COM VONTADE DE POTÊNCIA, AUMENTANDO POSITIVAMENTE OU NEGATIVAMENTE À CONDUÇÃO DE SUA VIDA, INDEPENDENTE DE SUA IDADE CRONOLÓGICA. IDENTIFICAMOS- NOS COM O ÚLTIMO, ENQUANTO POSSIBILIDADE DE CAMINHO, PARA PENSAR A VELHICE, POR TRATAR-SE DOS SUJEITOS NAS SUAS SINGULARIDADES E RELAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E CULTURAIS DIANTE DOS SEUS MODOS DE VIDA E EXISTÊNCIA, MAIS LIVRES DE CÓDIGOS/ “AMARRAS” E MAIS PRÓXIMO DA ÉTICA, ENQUANTO POLÍTICA DE VIDA, QUE CONSIDERA O “ARTISTA LEGISLADOR”, NO QUAL A AÇÃO DOS SUJEITOS COLETIVOS SÃO PROTAGONISTAS E GESTORES DAS POLÍTICAS CRIADAS EM CONSONÂNCIA COM A VIDA E A HISTÓRIA, NA TENTATIVA DE ROMPER COM PRÁTICAS E CONCEPÇÕES DA BIOPOLÍTICA.
O texto parte de reflexão/discussão acerca das subjetividades da construção do (s) sujeito (s) velho (s) enquanto categoria de classe e questão social, relacionando com o campo da política no sentido de pensar se alguns grupos de idosos de experiências no âmbito da educação vinculados a Instituições públicas podem ser considerados, aparelhos ideológicos do Estado da hegemonia discutida por Gramsci, através de práticas, rituais e comportamentos, instituídos dentro dos próprios grupos, enquanto formas de viver. Foi realizada pesquisa bibliográfica no qual se utilizou como principais referências: GRAMSCI (1978) MILIBAND (1976) e POULANTZAS (1975).
O objetivo do texto consiste no debate crítico da atual política educacional brasileira vinculada ao projeto neoliberal que possuí influência da política internacional e seus desdobramentos, com destaque para o currículo, conhecimento e a cultura. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica e análise crítica do documento ministerial intitulado “Indagações sobre Currículo: currículo, conhecimento e cultura”, elaborado por Moreira e Cadau (2007). Realizamos estudo do texto trazendo discussões e reflexões de autores da educação e releituras de documentos específicos como o “Relatório Delors”; RCNEI; PCN’s e outros que serviram de aporte teórico e documentais para análise do citado documento ministerial. As análises partiram da percepção da identificação de mensagens trazidas nos termos utilizados na redação do relatório que ilustram diversas contradições e /ou conflitos conceituais, peculiares do projeto Neoliberal vigente em nosso país, a partir dos anos 90. Isso se evidencia, por exemplo, quando a política de educação defende a necessidade de respeito à diversidade para superação das desigualdades, sem refletir sobre os fatores causais de tais desigualdades, corroborando, portanto, com a manutenção dessa desigualdade, uma vez que utilizam termos como “coesão social”, no qual sabemos que não é sinônimo de “luta das desigualdades”, pelo contrário; ela é possibilidade de naturalização das desigualdades. Concluímos, que apesar dos especialistas elaboradores do texto analisado proporem reflexões para “um novo currículo”, acabam por reiterar o que já está posto pelos organismos internacionais, uma vez que trazem as proposições da política educacional com suas incoerências e contradições conceituais.
Este artigo objetiva perceber pontos de aproximação entre as concepções da origem das universidades medievais e aspectos relacionados às experiências nos cursos de extensão, a saber: a universidade aberta à terceira Idade- UEM e o grupo de extensão Viver Melhor - Unespar. Foram consultadas referências: Tomás de Aquino (1997), Boaventura de Bangoregio (1983) Bula Papal para Universidade de Paris (1964), Le Goff (1999), Pieper (2007), Cardoso (1997) e Teixeira (1969). Após análise seguindo metodologia bibliográfica, constata-se que essas experiências contemporâneas, por um lado são tidas como informais para o MEC, mas do outro, possuem certa formalidade, considerando estarem vinculadas à extensão universitária. Tais experiências podem ser um caminho que recupera a ideia da gênese da universidade, já que se trata do conhecimento voltado à formação humana. Além disso, são experiências paradoxais, pois muitos desses idosos não estão mais atuando no mercado de trabalho, superando as exigências formais voltadas à formação para o ser produtivo.
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