Introdução: O Transtorno do Espectro Autista - TEA se manifesta por alterações de comportamento, socialização e linguagem. Diante desta sintomatologia, uma das áreas que se destaca na intervenção destes quadros é a Fonoaudiologia, sendo que a intervenção precoce vem demostrando melhores resultados nestes quadros. Objetivo: Caracterizar a percepção dos pais quanto aos resultados da intervenção fonoaudiológica precoce no desenvolvimento da linguagem da criança com TEA. Método: Entrevista semiestruturada com dez pais de crianças diagnosticadas com TEA, que iniciaram a intervenção fonoaudiológica precocemente, entre dois e três anos de idade, e que no ano da coleta de dados receberiam atendimento no Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual localizado na UNIVALI. Resultados: A maioria dos pais relataram desenvolvimento nos aspectos de linguagem receptiva, comunicação verbal e não verbal, comportamento e socialização. Na maioria das categorias observou-se uma variabilidade nas evoluções descritas. Verificou-se o reconhecimento da equipe multidisciplinar nos relatos dos pais. Conclusão: A intervenção fonoaudiológica precoce nos indivíduos com TEA apresenta resultados positivos no que se refere aos aspectos de linguagem receptiva, linguagem expressiva, comportamento e socialização. A atuação da equipe multidisciplinar apareceu como um achado importante e bastante significativo nas falas dos pais.
Introdução: a comunicação é uma necessidade vital do ser humano; é através dela que o indivíduo mantém suas relações sociais. Sendo a deficiência auditiva uma das alterações mais incapacitantes nos idosos, os grupos de apoio são estratégias favoráveis para promover sua qualidade de vida. Objetivo: comparar a qualidade de vida de idosos com deficiência auditiva usuários de AASI que participam do grupo de apoio do Serviço Ambulatorial de Saúde Auditiva (SASA) em uma Universidade Comunitária, com os que não participam. Método: foram aplicados os questionários SF-36 e HHIE-S a 27 idosos usuários de AASI divididos em dois grupos – Grupo 1 (15 idosos não participantes do grupo apoio) e Grupo 2 (12 participantes). Resultados: houve predomínio do sexo feminino (58,33%); a faixa etária do Grupo 2 foi superior à do Grupo 1; o handicap auditivo esteve presente nos dois grupos, porém menor no Grupo 2 (66,37%); há maior diferença entre os grupos na escala emocional; a percepção do handicap auditivo foi maior no sexo feminino (44,44% - Grupo 1 e 33,33% - Grupo 2); a percepção de qualidade de vida (SF-36) foi maior no Grupo 2 (de 45,83 a 91,67%); as melhores médias de escore no SF-36 no Grupo 1 foram obtidas pelos sujeitos de menor faixa etária (39,33% a 86,93%) e, no Grupo 2, foram obtidas pela maior faixa etária (de 47,5% a 93,75%). Conclusão: quanto maior a faixa etária, maior a importância da participação no grupo de apoio para melhorar a qualidade de vida e a aceitação da perda auditiva.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.