O Mindset de Crescimento é uma atitude voltada para o desenvolvimento e o aprendizado contínuo do indivíduo, para que contribua, de forma sistêmica, para a valorização do aluno. Em contrapartida, ele pode assumir atitude defensiva, focado em seu desempenho individual e, por sua vez, evitar tarefas desafiadoras e que envolvam aprendizado e mudanças (Mindset Fixo). Teve-se como objetivo analisar a relação entre o Mindset de crescimento e fixo dos alunos do ensino médio técnico público do Rio de Janeiro. Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa ação exploratória e natureza interpretativa, realizada com 98 alunos. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário de autoavaliação com questões fechadas e oficinas aplicadas presencialmente e online. A análise dos dados deu-se mediante análise de conteúdo de Bardin. Participaram da pesquisa 98 alunos, sendo 28 menores de 18 anos, 73% se autodeclararam pardos ou negros e 32% brancos. Deste 68% residiam em São Gonçalo, 12% em Niterói e 10% em Itaboraí e Maricá. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar que a prevalência do Mindset fixo nos alunos, principalmente do curso técnico de segurança do trabalho. Concluiu-se que eles entenderam que apesar de ser difícil mudar, esta mudança se faz necessária, para que possam transformar suas vidas, deixá-los mais seguros e acreditarem em si e em todo o seu potencial.
A adolescência se caracteriza pela etapa cheia de desafios, permeada por sentimentos ambivalentes, que se mal elaborados podem acarretar adoecimento físico e/ou mental e funcional. Objetivo: Investigar o nível de perdas funcionais e sintomatologia de ansiedade, depressão e estresse em alunos do ensino fundamental e médio que alterassem a realização de atividades diárias e sias implicações na saúde dos adolescentes. Metodologia: pesquisa de intervenção com enfoque quanti-qualitativo, onde o aluno teve voz para analisar sua própria realidade. A coleta de dados se fez no decorrer dos espaços vagos das aulas, com a aplicação do DASS-21 e das oficinas. A análise se baseou nos escores dos testes e na mudança de comportamento dos adolescentes durante o percurso da pesquisa. Resultados: Participaram 113 adolescentes, sendo 71% meninas, dos quais, 77% apresentaram sintomatologia de depressão, 82% ansiedade e 90% estresse, com níveis moderado e severo. Na área funcional as maiores perdas foram relativas a área de atividade e participação e fatores ambientais, com 93% referentes a relações interpessoais e apoios. Conclusão: As oficinas representaram ferramenta eficaz para que o adolescente conseguisse externar seus conflitos internos e se constituiu em instrumentos da terapia ocupacional para cuidar da população jovem do município favorecendo o desenvolvimento de novas estratégias para lidar com esta enfermidade que afeta número considerável de jovens e produz grandes prejuízos em sua qualidade de vida.
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