Minas Gerais ocupa a quarta posição entre os estados brasileiros com maior produção de suídeos. A suinocultura envolve intenso trânsito de animal e, consequentemente, forma complexas redes de fluxo. Com a movimentação, esses animais podem carrear agentes patogênicos que podem ser disseminados por meio dessa rede de contatos. Diante disso, este estudo tem como objetivo descrever e analisar o trânsito de suídeos em Minas Gerais para compreender os caminhos mais prováveis para a disseminação de possíveis surtos. Os dados foram fornecidos pelo Instituto Mineiro de Agropecuária, originados das 56.823 Guias de Trânsito Animal emitidas no ano de 2009. A movimentação dos 5.354.735 suídeos foi analisada segundo a sua finalidade. O trânsito mais intenso ocorreu com a finalidade de abate (79,95%), seguida pelas finalidades de engorda (10,64%) e de reprodução (9,38%). A movimentação de animais para exposições e leilões representou apenas 0.03% dos transportes realizados. O trânsito em Minas Gerais é heterogêneo e concentra-se, principalmente, nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Zona da Mata. As características do fluxo de animais tornam a utilização da estratégia das redes ideal para a elaboração das medidas de vigilância e controle das doenças dos suídeos em Minas Gerais.
A qualidade visual das frutas e verduras está relacionada com a aceitação do consumidor, bem como deformações e coloração imprópria. O objetivo desse trabalho foi aplicar a tecnologia de processamento mínimo em frutas e hortaliças, avaliar a qualidade dos produtos aplicando diferentes métodos de conservação e embalagens, e estudar as formas de minimizar o escurecimento enzimático. O experimento foi conduzido no município de Ituiutaba, o delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com 3 tratamentos (controle, branqueamento e ácido cítrico 1%) e 4 repetições. As frutas e verduras foram selecionadas conforme a ausência de injúrias e higienizadas em solução com hipoclorito de sódio (150 ppm por 15 minutos), as vasilhas e utensílios em 200 ppm por 10 minutos; 20 ppm por 10 minutos e 1 ppm por 10 minutos. Após 7 dias atribuiu-se notas para escala visual, sendo: 1 – ótimo (com frescor e boa aparência); 2 – bom (com frescor e aparência levemente prejudicada); 3 – regular (pouco frescor e aparência prejudicada, porém ainda em condições de ser comercializado); e 4 – péssimo (não-comercial). A batata e beterraba não deterioraram 100% nos tratamentos; a maçã-verde e a banana deterioraram antes do prazo de 7 dias para alguns tratamentos. Sob esses aspectos, pôde-se concluir, portanto, que a validade de 7 dias poderia ser atribuída à batata (Solanum tuberosum L.), maçã-verde (Pyrus malus L.) e a banana (Musa paradisíaca L.) para o tratamento com ácido cítrico 1%; para a beterraba (Beta vulgaris L.) a validade de 7 dias poderia ser atribuída ao tratamento por meio de branqueamento.
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