INTRODUÇÃO: Cada vez mais acentuado, o envelhecimento está fortemente atrelado à prevalência aumentada de hipertensão arterial e de demais condições crônicas, fator responsável por favorecer fenômenos como o da polifarmácia. Entendida como a administração de cinco ou mais fármacos simultaneamente por período igual ou superior a uma semana, a polifarmácia é precursora de episódios iatrogênicos, o que justifica uma análise mais aprofundada de suas repercussões. OBJETIVO: Investigar os fatores associados e as consequências da polifarmácia em idosos hipertensos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa pautada na busca eletrônica no PubMed, sob o uso dos descritores “saúde do idoso”, “polimedicação” e “hipertensão”. Optou-se por trabalhos indexados nos últimos cinco anos e escritos na língua portuguesa, espanhola e/ou inglesa. Estudos que não contemplaram a temática em sua totalidade foram excluídos. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, foram selecionados 05 artigos. RESULTADOS: Foi possível observar que fatores como a obesidade, o tabagismo, a não aderência às consultas de rotina e a diabetes concomitante à hipertensão estão associados à incidência aumentada da polimedicação. Além disso, constatou-se que cerca de 56% dos idosos hipertensos em polifarmácia manifestam maiores riscos de quedas e fraturas, bem como de apresentarem efeitos adversos secundários a interações medicamentosas nocivas. Ainda, cabe pontuar que 13,3% dos idosos polimedicados fazem uso de medicações anti-hipertensivas mesmo sem o diagnóstico de hipertensão arterial. CONCLUSÃO: Portanto, o presente estudo reforça a necessidade de se estruturar os protocolos clínicos na busca por fatores de risco para a polifarmácia, a fim de prevenir possíveis complicações.
O presente trabalho corresponde a um relato de experiência da atividade “Peles Pretas Importam”, desenvolvida por estudantes de medicina filiados à International Federation of Medical Students’ Associations of Brazil (IFMSA Brazil) – uma organização estudantil cuja missão consiste em contribuir para a formação de profissionais de saúde mais humanizados, empáticos e socialmente responsáveis através da extensão universitária. A intervenção, ambientada em moldes remotos devido à pandemia de COVID-19, objetivou abordar com maior profundidade as particularidades dermatológicas referentes à pele negra, uma vez que praticamente todas as referências da literatura dão enfoque apenas a peles mais claras. Palavras-chave: extensão; dermatologia; saúde da população negra.
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