This is a Social History study which aims at recuperating the professional trajectory of Glete de Alcântara in the Revista Brasileira de Enfermagem/REBEn (Brazilian Journal of Nursing), initially called Anais de Enfermagem. It is based on the concept of memory of Maurice Halbwach, and on the concept of generation of Daniel Pécaut. The study contextualizes the professional development of Glete de Alcântara in the history of the Brazilian nursing, highlighting the creation of the Nursing School of the University of São Paulo (EERP/USP) in Ribeirão Preto. The sources for the study were documents obtained in the Centro de Memória da Escola de Enfermagem (Memory Center of the School of Nursing) of Ribeirão Preto and in ABEN (Brazilian Association of Nursing) in Brasília. Data obtained in this association were mainly collected from its record books the journals.
No contexto da implementação do Programade Assistência Brasileiro-Americanaao Ensino Elementar (PABAEE),foi publicada em 1964 a coleção Bibliotecade Orientação à Professora Primária,composta por diferentes volumes,entre os quais Habilidades de EstudosSociais, visando ao aperfeiçoamento deprofessores primários. O presente artigodiscute esse livro considerando a noçãode habilidades no contexto de formaçãode professores como parte de um processode circulação e apropriações derepresentações de Estudos Sociais comoconteúdos e como disciplina escolar.
No início do século XX, principalmente após a 1ª Guerra Mundial, historiadores e educadores passaram a se perguntar sobre a influência que o ensino de História poderia ter nas afinidades e hostilidades entre povos e nações, para além da sua já considerada função cívica. Os chamados “abusos” da História –refletidos em seu ensino para a infância e para a juventude– passaram a ser debatidos na Europa (especialmente França, Alemanha e Espanha) e nos EUA, alcançando diversas organizações internacionais (leigas e religiosas), incluindo desde sindicatos de professores até a Liga das Nações. A revisão dos programas escolares e de livros didáticos esteve no centro dessa discussão. Na América do Sul, essa iniciativa coube aos governos do Brasil e da Argentina que, representados por seus ministros das Relações Exteriores, assinaram, em 1933, um “Convênio entre o Brasil e a República Argentina para a Revisão dos Textos de Ensino de História e Geographia”. Neste artigo, investigamos os interesses políticos e educacionais –inseridos no contexto internacional– que proporcionaram a assinatura do Convênio, e consideramos a atuação conjunta de governos, de políticos e de intelectuais-professores na intenção de prevenir a excitação “no ânimo desprevenido da juventude a adversão a qualquer povo americano”.
ResumoNo cenário internacional do pós-primeira guerra, gradualmente, os objetivos morais somavam-se aos objetivos cívicos do ensino de História. A década de 1920, especialmente, foi marcada por uma discussão ampla sobre o papel da educação -especialmente do ensino de História -na construção de um mundo de paz. O livro didático esteve no centro desse debate e educadores de tendências opostas manifestaram-se. Ao longo desses debates, o papel da Commission Internationale de Coopération Intellectuelle (CICI) se destacou na Liga das Nações, procurando facilitar a colaboração de intelectuais no serviço de promoção da paz mundial dentro dos objetivos da Liga. O presente artigo reflete sobre esse contexto, destacando o papel do Brasil na adoção de uma diplomacia cultural válida tanto para os países europeus quanto para os vizinhos latino-americanos, considerando a dinâmica da transição do foco de interesses da Liga das Nações para a União Pan-americana. Ressaltamos a atuação do Ministério das Relações Exteriores nesse processo ao empreender uma diplomacia cultural sobre a História a ser ensinada, que, incólume às oscilações políticas do período, culmina na manutenção de publicação da "Bibliografia de História do Brasil". Palavras-chave: Ensino de História. Livro didático. Diplomacia cultural. Liga das Nações. União Panamericana. Introdução: ensino de história e revisão moralA década de 1920 foi marcada por uma discussão ampla sobre o papel da educação -especialmente do ensino de História -na construção de um mundo de paz. O livro didático esteve no centro desse debate e educadores de tendências opostas manifestaram-se, destacando-se a presença cada vez maior dos EUA. De acordo com a UNESCO (1950),
Este artigo tem por objetivo analisar a interseção entre Ensino de história e Educação Profissional como via significativa para a superação de dualismos educacionais. A partir de estudos da história cultural que evocaram a noção de materialidade, propõe-se uma reflexão que dá ênfase à indissociabilidade entre as condições formais, tecnológicas, materiais e aos sentidos múltiplos elaborados pelos sujeitos históricos que intervêm em tais condições. Nesse sentido, o artigo demonstra como ensino e história, contanto que atentos às materialidades e sensibilidades, constituem dimensões imprescindíveis ao entendimento das lutas entre práticas e representações, formas e reformas que pretendem limitar as possibilidades da educação profissional e a própria possibilidade de transcender tais limitações.
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