Neste paper, tivemos como objetivo compreender o desenvolvimento da ideia de raça desde a Europa até sua imposição ao resto do mundo. Para tanto realizamos este estudo de abordagem qualitativa por meio de uma pesquisa bibliográfica, tendo como aporte teórico principal: Todorov (1993), Hofbauer (2006) e Baton (2010). A partir da revisão do pensamento sobre raça, podemos observar que esse conceito passou por um importante processo de amadurecimento, desde sua gestação na Europa até sua imposição ao resto do mundo e seu uso para formulações de teorias ditas científicas. Como vimos, os teóricos do racialismo tiveram diversas convergências, divergências e até completas discordâncias ao tratar da diversidade humana que se apresentava. Contudo, é possível conjugar essas doutrinas, já em seu período clássico, em cinco proposições básicas: a existência das raças, a continuidade entre o físico e o moral, a ação do grupo sobre o indivíduo, hierarquia universal dos valores e políticas baseadas no saber.
Neste estudo tivemos como objetivo analisar as contribuições da disciplina “Educação, História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas” para formação inicial de professores/as pedagogos/as em Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER), por meio da identificação das repercussões dos conceitos e discussões presentes nas produções textuais dos/as discentes. A disciplina foi ministrada no segundo semestre de 2021, em uma turma do curso de Licenciatura em Pedagogia, ofertada pela Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira. Os resultados apontam que, apesar de diversos elementos se fizeram presentes nas produções textuais dos discentes, importantes conceitos não foram trabalhados ou apareceram de forma pulverizada, o que evidencia: a) a necessidade de um trabalho mais detalhado e direcionado ao tratamento dos conceitos; b) as condições de inviabilidade do processo, devido à carga horária da disciplina ser reduzida (45h). Nesse sentido, uma carga horária maior e satisfatória possibilitaria um processo de ensino-aprendizagem mais eficiente e mais consistente.
Este estudo tem como objetivo analisar como o Movimento Negro (MN) brasileiro, pós década de 1970, contribuiu na luta pela garantia do direito à educação da população negra brasileira. Para isso, realizamos uma pesquisa bibliográfica, com o emprego de revisão de literatura com base nos autores: Domingues (2007; 2008), Gomes (2012), Gonçalves e Silva (2000), Passos e Nogueira (2014), Pereira (2010), Alberto (2017), entre outros. Os resultados apontam que, desde sua reorganização em 1978, o MN atuou incisivamente para que o direito à educação da população negra fosse garantido, resultando em importantes conquistas, tanto no acesso como na permanência em instituições de ensino, em particular, naquelas de nível superior. Na atualidade, o refluxo das políticas de reparação e promoção da igualdade racial tem sido um grande desafio a ser superado pelo MN, requerendo sólidas estratégias de resistência. PALAVRAS-CHAVE: Movimento Negro. Racismo. Antirracismo. Educação.
Neste estudo tivemos como objetivo discutir as significações, ressignificações e ideologizações que o termo “quilombo” adquiriu ao longo do tempo dentro das lutas dos movimentos políticos da população negra e no processo de criação de um corpus teórico antirracista sólido. Realizamos uma pesquisa bibliográfica e tivemos como base teórica Fiabani (2005, 2007, 2008), Moura (1993), Munanga (1996), Nascimento (2002), Nascimento (2006) entre outros. Os resultados apontam que o termo “quilombo” passou por diversas redefinições no Brasil até se tornar símbolo e categoria interpretativa. Ainda introduzimos os conceitos de Quilombos de conhecimentos e quilombistas do conhecimento, que foram propostos como meios de pensar como os conhecimentos antirracistas são pensados, organizados e fortalecidos).
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