Os Direitos Humanos constituem-se em um conjunto de direitos fundamentais básicos que servem para proteger e assegurar a dignidade da pessoa humana, fundamentado nos princípios da liberdade, justiça, equidade e paz social. Dentro dessa perspectiva, este trabalho tem como objetivos discutir e refletir sobre os Direitos Sexuais como parte dos Direitos Humanos e a luta do movimento LGBTQIA+ para garantir direitos igualitários, as diferentes expressões da sexualidade e a (re)construção de identidades. Para tanto, fundamentamos nosso estudo nas reflexões de Furlani (2016), Valadares e Almeida (2018), Facchini (2005), Green et al. (2018), entre outros(as), de maneira que possamos identificar alguns avanços, retrocessos e compreender a importância de tais direitos na promoção do respeito às diferenças e convívio harmônico entre os sujeitos. O caminho metodológico para a elaboração do artigo partiu da inspiração vinda da reflexividade da experiência como docentes, pesquisadores(as) e estudantes (LARROSA, 2011). Vale enaltecer que este trabalho se justifica pela urgente necessidade de pensarmos sobre as conjunturas governamentais da atualidade que tencionam invisibilizar aqueles(as) que expressam identidades de gênero e orientações afetivossexuais que diferem do padrão binário heterossexista hegemônico. Assim, desejamos que esse estudo possa contribuir, a partir das suas ponderações, para possíveis mudanças no comportamento dos indivíduos, levando-os a ampliar suas percepções acerca das diferenças e, possivelmente, lutar contra qualquer tipo de violência que afete à dignidade da pessoa humana.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação 2. Cidadania 3. Reflexões I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
As redes sociais representam um importante instrumento de comunicação e interatividade entre os indivíduos, diminuindo distâncias emocionais e possibilitando o contato com uma infinidade de discursos e informações, que podem contribuir para a convivência harmônica na sociedade ou provocar comportamentos discriminatórios e violentos entre os sujeitos. Dentro dessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo analisar algumas mensagens, publicadas no Facebook e Twitter, de modo que possamos verificar os prováveis discursos homofóbicos e de resistência, propagados nesses espaços virtuais referentes à temática LGBTQIA+. Nosso estudo de caso segue fundamentado nas reflexões de Borrillo (2016), Furlani (2008), Valadares e Almeida (2018), entre outros, de maneira que possamos compreender os prováveis impactos, negativos e/ou positivos, de tais mensagens na convivência e respeito às diferenças de gênero e orientações afetivossexuais. Adotamos como hipótese a premissa de que as redes sociais constituem um dos espaços com elevado índice de discriminação às diferentes expressões da sexualidade, em consequência da distância física entre opressor e oprimido, da possibilidade de anonimato ou perfil de usuário fake e do provável tipo de educação sexual pelo qual os indivíduos foram educados. No decorrer da análise, ratificaremos o pressuposto de que existe em parte das mensagens analisadas um forte discurso de caráter homotransfóbico nas redes sociais arraigados por uma educação sexual moral-tradicionalista e religiosa-radical. Desse modo, esperamos que essa reflexão contribua para uma mudança de comportamento entre os sujeitos, levando-os a assumirem uma postura mais empática, respeitando as diferentes expressões de gênero e orientações afetivossexuais, nos variados espaços de convivência social, virtual ou físico.
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