Introdução: O perfil demográfico e epidemiológico da população brasileira tem mudado rapidamente, corroborando para o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como a diabetes. Objetivo: Descrever os aspectos socioeconômicos, de condições de saúde e de hábitos de vida de idosos portadores de Diabetes Mellitus. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado em duas Unidades Básicas de Saúde no município de Vitória da Conquista-BA. Participaram do estudo 63 idosos cadastrados no Programa de Saúde da Família. Para a coleta dos dados, foram utilizados como instrumentos: questionário socioeconômico de condições de saúde e de hábitos de vida. A análise dos dados ocorreu através do programa estatístico SPSS (versão 22.0). Todos os aspectos éticos e legais das Resoluções 466/12 foram seguidos rigorosamente. Resultados: 68,3% (43) são do sexo feminino; 57,1% (36) estão na faixa etária de 60 a 70 anos; 41,3% (26) consideram-se de cor branca. Quanto às condições de saúde, 73,0% (46) têm um tempo de diagnóstico de 5 anos ou mais; 92,4% (62) fazem o controle da DM; 80,9% (51) têm hipertensão arterial sistêmica e 20,6% (13) dislipidemias. A maioria nunca fumou 60,3% (38); 81,0% (51) consomem bebida alcoólica e 73,0% (46) não praticam nenhum tipo de atividade física. Conclusão: Foi evidenciado que todos os idosos têm pelo menos uma doença crônica associada ao diabetes mellitus, com destaque para a hipertensão, porém, o que chamou mais atenção foi o fato de a maioria dos idosos beberem bebida alcoólica e não realizarem atividade física. Palavras-chave: Condições de Saúde; Diabetes Mellitus; Idosos. * Enfermeiro pela Faculdade Independente do Nordeste-FAINOR. ** Engenheiro Eletricista pela Faculdade Independente do Nordeste. Docente da Universidade Federal do Oeste da Bahia. *** Enfermeira pela Faculdade Independente do Nordeste-FAI-NOR.
Objetivo: Verificar as condições de saúde de idosos com diabetes mellitus cadastrados na atenção básica. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo realizado com 63 idosos que convivem com diabetes mellitus cadastrados em duas Unidades Básicas de Saúde em Vitória da Conquista - BA, realizado entre setembro de 2017 e março de 2018. Para a coleta dos dados foi utilizado questionário sociodemográfico e econômico e outro de condições de saúde, ambos elaborados pelos pesquisadores. As coletas ocorreram nas unidades básicas de saúde e nos domicílios dos idosos com horário agendado. A análise foi realizada com o auxílio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences® 22.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste com parecer nº 2.234.746. Resultados: A maioria dos idosos eram do sexo feminino (63,8%), com renda individual mensal de 1 salário mínimo (74,6%), de religião católica (52,4%), com diagnóstico da doença há mais de 5 anos (73%) e com histórico familiar de Diabetes Mellitus (61,9%). Em relação aos hábitos de vida, a maioria nunca fumou (60,3%), consome bebida alcoólica (81%) ou não pratica atividade física (73%). Quanto aos hábitos alimentares, 98,4% recebe orientações, 47,6% segue essas orientações, 88,9% não consomem sal ou açúcar 85,7% em excesso e consideram a sua saúde como boa 79,3%. Já as complicações relacionadas a Diabetes Mellitus mais encontradas foram visuais representando 53,9%, e a hipertensão sendo a comorbidade mais associada (80,9%). Conclusão: Os agravos a saúde dos idosos participantes do estudo podem estar relacionados a falta de adesão a uma alimentação adequada, a falta da prática de atividade física regular e a fatores econômicos que podem influenciar em uma melhor qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi possível observar que a associação entre a diabetes mellitus, hipertensão arterial e alcoolismo são fatores que podem gerar diversas complicações à saúde do idoso, podendo causar infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, o que pode trazer sequelas irreversíveis ou até mesmo levar o indivíduo ao óbito.
This study aimed to investigate emotional aspects in elderly patients with Diabetes Mellitus enrolled in primary health care. Therefore, this was a descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in the period from September 2017 to March 2018 in two Health Centers (FHS and UBS) of the city of Vitória da Conquista, BA. A total of 63 elderly people enrolled in the Family Health Program of both sexes, with type I or II Diabetes Mellitus, with preserved cognitive ability, evaluated by the Mini Mental State Exam, and who agreed to participate in the study by signing the Informed Consent Form. For data collection, the following instruments were used: A economic socio-demographic questionnaire; Beck's Anxiety Scale and Geriatric Depression Scale (GDS), with the following data: of the 63 elderly people who participated in the study, 68.3% (43) were female and 31.7% (20) were male; 57.1% (36) are in the age range of 60 to 70 years; 63.5% (40) had a minimum degree of anxiety, and 74.6% (47) were suspected of depression. It is concluded that the elderly patients with Diabetes Mellitus of the present study had a low level of anxiety, but with the lowest degree of the disease. The study also showed that most individuals had a prevalence of depressive symptoms, which calls attention and at the same time suggests that promotion and prevention actions must be taken regarding primary health care with a view to promoting mental health.
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