Durante os anos agrícolas de 2002-2003 e 2003-2004 foram conduzidos trabalhos no município de Maringá - PR, com o objetivo de avaliar o dano potencial de subdoses de 2,4-D sobre plantas de uva, imitando depósitos decorrentes de deriva. No primeiro experimento, a aplicação foi realizada cerca de 30 dias após a poda de inverno, num pomar de uva Itália. As doses utilizadas foram de 6,72; 13,44; 26,88; 53,76 e 107,52 g de equivalente ácido (e.a.) por hectare de 2,4-D, equivalentes a depósitos de 1,0%; 2,0%; 4,0%; 8,0% e 16,0%, assumindo-se uma aplicação de 1 L ha-1 (670 g e.a. ha-1). Nessa data, as plantas encontravam-se na fase de emissão de cachos e florescimento (estádio 15). O surgimento de sintomas visuais de fitointoxicação foi imediato e proporcional às doses aplicadas. A produtividade da cultura foi afetada por todas as doses aplicadas nesse estádio de crescimento. No entanto, mesmo com as injúrias severas registradas na dose mais alta, as plantas afetadas se recuperaram após duas podas para as condições de manejo regionais (duas safras por ano). No segundo experimento, foram aplicadas doses equivalentes a derivas de 1,0 e 2,0% (6,72 e 13,44 g e.a. ha-1) em três estádios do ciclo de desenvolvimento. A aplicação de doses < 13,44 g e.a. ha-1 (2,0% de deriva simulada) a partir do estádio de "meia-baga", não causou repercussões negativas em termos de injúrias visuais e produtividade.
No abstract
A podridão gomosa (Didymella bryoniae) é a principal doença para o meloeiro rendilhado (Cucumis melo) cultivado em estufas no Norte do Estado do Paraná e a poda das brotações laterais das plantas tem sido eficiente meio de disseminação do patógeno. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da desinfestação da tesoura de poda com hipoclorito de sódio (2%), no desenvolvimento da podridão gomosa em meloeiro rendilhado cultivado em estufa plástica. Foram utilizados os híbridos Bônus II e Sunrise em oito estufas, localizadas em diferentes propriedades em Maringá, Paraná. Avaliou-se a incidência da doença através da percentagem de plantas com alguma necrose no caule, a percentagem de plantas mortas e o brix e a produtividade dos frutos. Os resultados mostraram a alta eficiência da técnica de desinfestação da tesoura de poda no controle da doença. Para Bônus II e Sunrise, podados com tesoura desinfestada, a percentagem de plantas com necrose no caule variou de 27,5 a 12,5 e de 20,0 a 7,5, respectivamente. Ainda com esse tratamento, a percentagem de plantas mortas variou de 7,5 a 2,5 e de 10,0 a 2,5, respectivamente, para Bônus II e Sunrise. Para Bônus II, sem desinfestação da tesoura de poda, registrou-se variação percentual de 62,5 a 100 e de 30,0 a 100 de plantas com necrose no caule e de plantas mortas, respectivamente. Já, para Sunrise, a percentagem de plantas com necrose no caule e de plantas mortas, quando a tesoura não foi desinfestada, variou de 42,5 a 100 e de 10,0 a 87,5, respectivamente. O procedimento de sanitização proporcionou elevado incremento no brix e na produção de frutos.
RESUMO:O presente trabalho teve como objetivo determinar os efeitos de subdoses do herbicida 2,4-D na cultura do fumo. Os experimentos foram conduzidos a campo durante o ano de 2003, no município de Santa Isabel do Ivaí -PR, utilizando-se de fumo tipo Virgínia. No primeiro experimento, foram aplicadas, no estádio de pré-florescimento, doses de 0,84; 1,68; 3,36; 6,72; 13,44 e 26,88 g e.a. ha -1 de 2,4-D, equivalentes à deriva de 0,125; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0% de produtos comerciais aplicados a 1,0 L ha -1 (670 g e.a. ha -1 ). Para o segundo experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação em esquema fatorial de duas doses (6,72 e 13,44 g e.a. ha -1 , equivalentes a 1,0 e 2,0% de deriva) e três épocas de aplicação após o transplante para o campo. Nenhum sintoma visual marcante de fitotoxicidade foi observado dentro da faixa de doses avaliada. Visualmente, alguns dos possíveis efeitos atribuídos à fitotoxicidade ocasionada pela deriva de 2,4-D na cultura do fumo podem estar associados à utilização de antibrotantes. Nenhuma das doses aplicadas no primeiro experimento afetou a produtividade da cultura, nem o aspecto e qualidade das folhas, tendo o fumo tolerado até 4,0% de deriva avaliada. Resultados obtidos no segundo experimento confirmaram esses dados, constatando-se que níveis de deriva de até 2,0% (13,44 g e.a. ha -1 ), aplicados em três fases após o transplante das mudas para o campo, não causaram qualquer efeito negativo sobre a produtividade da cultura. PALAVRAS-CHAVE: herbicidas fenóxicos, fitotoxicidade, subdoses. EFFECT OF SUB-LETHAL DOSAGES OF 2,4-D ON TOBACCO YIELD AND CROP SUSCEPTIBILITY AS A FUNCTION OF ITS DEVELOPMENT STAGEABSTRACT: This work aimed at evaluating the effects of sublethal rates of 2,4-D in tobacco plants. Field experiments were carried out at Santa Isabel do Ivaí (PR) during 2003 in areas cropped with Virginia-type tobacco. For the first trial, plants were sprayed at the pre-flowering stage, at rates of 0.84; 1.68; 3.36; 6.72; 13.44 and 26.88 g a.e. ha -1 of 2,4-D, equivalent to drifts of 0.125; 0.25; 0.5; 1.0; 2.0 and 4.0% of commercial herbicides applied at 1.0 L ha -1 (670 g a.e. ha -1 ). For the second trial, treatments were composed by a factorial combination of two rates (6.72 and 13.44 g a.e. ha -1 , equivalent to 1.0 and 2.0% drifts) and three stages of crop development at the application of 2,4-D. No meaningful visual symptom was observed within the range of rates applied. Visually, some of the eventual effects attributed to phytotoxicity caused by 2,4-D drift to tobacco plants may be associated to sucker suppressing chemicals use in crop. None of the applied rates at first trial provided crop yield or quality damages. Tobacco plants were tolerant up to 4.0% of 2,4-D simulated drift. Results obtained at second trial agreed with these data, and plants were tolerant up to 2.0% of simulated drift (13.44 g a.e. ha -1 ). Rates ≤ 2.0% applied at three different crop development stages after transplantation to field do not cause any crop yield damage.
A produção em ambiente protegido apresenta-se como alternativa para o produtor, em uma economia competitiva, uma vez que permite redução de perdas e aumento da produtividade de diversas culturas. Entretanto vários são os casos de insucesso, levando muitos agricultores a abandonarem a atividade após algum tempo. Desde o início do cultivo protegido no Brasil, as hortaliças mais utilizadas são o pimentão, alface, tomate e pepino. Entretanto, nos últimos anos, algumas culturas vêm ganhando destaque. Dentre estas a berinjela (Solanum melongena L.), cultura pouco estudada sob plasticultura, vem despertando interesse por suas propriedades nutracêuticas, existindo evidên-cias de sua ação na redução do colesterol no organismo humano (Santos et al., 2000).O uso intensivo do solo, seu manejo inadequado e a utilização inadequada de adubos, vêm resultando em solos com sérios problemas fitossanitários nutricionais. Uma das alternativas para solucionar estes problemas é a possibilidade de enxertia em porta-enxertos resistentes ou tolerantes. Segundo Kobori (1999) esta prática vem sendo utilizada em pimentão para obtenção de frutos de melhor qualidade, maior produtividade e adaptação a temperaturas adversas, além do controle de doenças de solo. A enxertia em berinjela vem ganhando destaque nos últimos anos, principalmente nos países asiáticos e europeus. Oda (1995) relatou que, em campo aberto, 43% das berinjelas são enxertadas e 95% no cultivo protegido, totalizando cerca de 50% da berinjela plantada no Japão.Oda (1995), trabalhando com o portaenxerto híbrido Taibyo VF para a berinjela, enumera as suas principais vantagens: controle de murcha-bacteriana (Ralstonia solanacearum), murcha-de-verticílio (Verticillium dahliae), murcha-de-fusário (Fusarium oxysporum), tolerância às baixas temperaturas, nematóides e aumento do vigor da planta. Ohara et al. (1990) e Shishido et al. (1995, relataram as vantagens do porta-enxerto híbrido Taibyo VF (Solanum integrifolium x Solanum melongena), conseguindo resistência à murcha-de-verticílio e murcha-de-fusário, tolerância a temperaturas baixas e grande vigor. RESUMOCompararam-se os efeitos da enxertia nas trocas gasosas de dois híbridos de berinjela em pé franco e enxertado. Conduziu-se um ensaio em ambiente protegido, na FCA/UNESP, em estrutura simples, tipo arco com 7 m de largura, 40 m de comprimento e 3 m de pé direito, cobertos por filme plástico de 100 micrometros. Foram utilizados os híbridos de berinjela Nápoli e Kokuyo, enxertados em portaenxerto específico (híbrido Taibyo VF) para esta espécie. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (Nápoli pé franco, Nápoli enxertada, Kokuyo pé franco e Kokuyo enxertada) com dez repetições. A assimilação líquida de CO 2 (A), transpiração (E), condutância estomática (g s ) e eficiência no uso de água (EUA), obtida pela relação (A/E), foram determinadas às 09:00; 12:00; 14:00 e 16:00 horas em um dia sem nebulosidade com fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (FFFA) de 937±126 mmol m -2 s -...
Meloidogyne javanica Meloidogyne javanica em alface em função do em alface em função do em alface em função do em alface em função do tamanho de células de bandeja e idade de transplante das mudas tamanho de células de bandeja e idade de transplante das mudas tamanho de células de bandeja e idade de transplante das mudas tamanho de células de bandeja e idade de transplante das mudas
Sugarcane is the world’s largest crop by production quantity. In Brazil, the sugarcane cultivation requires 30-70% less nitrogen than in other countries, due to the biological nitrogen fixation. Nitrospirillum amazonense is an N-fixing bacterium that has proven to increase plant growth and yields of sugarcane in greenhouse experiments. However, studies on field conditions are very scarce. For these reasons, this study aimed to assess the impact of different doses of a pre-commercial product, Aprinza®, containing N. amazonense on quality and quantitative parameters of the cultivar RB867515 in field conditions. The plant height, number of internodes, stem yield and sugar yield were measured. The leaf nutrient content was analyzed 60, 90 and 180 days after planting and the plant nutrient content was analyzed after harvest. The inoculation of N. amazonense did not affect the leaf and the stem nutrient content positively. The stem yield was increased 27.5 tons ha-1 (20%) and the total recoverable sugar yield increased 4.6 tons ha-1 (25%), compared to the control, by using 1 liter of Aprinza® per hectare. Therefore, N. amazonense can increase sugarcane stem and sugar yields in sandy soils with low nitrogen application, reducing the environmental impacts of the sugarcane cultivation system.
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